Agricultural soy plantation on sunny day - Green growing soybeans plant against sunlight

Moratória da Soja e seu impacto na preservação ambiental

Conhece a Moratória da Soja? Trata-se de uma associação criada em 2006 de diversas empresas associadas à ABIOVE – Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, que se comprometeram a não comercializar soja, que venha de áreas desmatadas do Bioma Amazônia.

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O programa conta com o resultado de monitoramentos geoespaciais, que identificam a produção e cultivo de soja em áreas desmatadas a partir de julho de 2008. Através desse monitoramento é possível elaborar uma lista de propriedade rurais que não estão em conformidade com a Moratória.

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Através do Protocolo estabelecido, é possível visualizar conceitos, definições, procedimentos e instruções específicas que devem ser seguidas pelos organismos de verificação. Esses padrões então devem ser seguidos por organismos de verificação independentes – evitando assim um possível conflito de interesses – que vão verificar o cumprimento da moratória.

Seguindo os parâmetros do protocolo, cabe aos auditores independentes avaliarem os pontos. O período da auditoria abrange o tempo da safra do ano corrente, compreendendo o período entre o dia 1° de abril do ano anterior até o dia 31 de março do ano seguinte.

 

Listas de propriedades rurais não conformes com a Moratória

Como mencionado anteriormente, o Grupo de Trabalho da Moratória da Soja produz, anualmente, listas de propriedades rurais não conformes com a Moratória. A vigência de cada lista abrange o período posterior entre a sua emissão e a comunicação de uma lista atualizada.

Esta lista privada é utilizada pelas empresas compradoras signatárias da moratória para rejeitar operações de compra ou financiamento. Portanto, há a necessidade de verificar o sistema de controle das empresas que garante compras e concessão de financiamento em conformidade. Ou seja, que garante que a soja originada em propriedade não conforme não foi financiada nem adquirida. O instrumento de verificação é uma auditoria independente.

A base para esta auditoria são as listas vigentes. Estas são disponibilizadas junto a este protocolo e demais documentos do processo de auditoria independente na formalização da entrega dos documentos a empresa de auditoria devidamente registrada no “Formulário de Comunicação da Verificação Independente”.

 

Como a moratória impacta o mercado e a Amazônia

Através dos processos de auditoria, é possível verificar a cadeia de compra da soja, evitando que a mesma seja comprada por fontes ilegais ou que não possuem métodos sustentáveis de acordo com os padrões. Ao realizar a auditoria, sua empresa demonstra o interesse sustentável, além de garantir seu negócio dentro dos grandes compradores.

 

Aqui na SGS oferecemos soluções em forma de auditorias e certificações assim como diversos serviços socioambientais e consultoria. Para ficar a par de todas as novidades e serviços, você também pode acessar nossos materiais educativos, ou então pode me mandar uma mensagem clicando aqui.

 

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Melhorando o desempenho energético

Como podemos implantar um sistema eficiente de desempenho energético? Muitas vezes dentro de uma empresa que já tem uma grande estrutura montada essa questão pode ser um grande problema. Porém é possível aplicar pontos de melhoria em qualquer nível de qualquer organização, basta saber os pontos principais e quem são os tomadores de decisão dentro de cada setor.

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A implantação deve ser levada ao grupo responsável pelas grandes decisões dentro da empresa, que definirão quais os principais objetivos e metas a serem alcançadas em termo de desempenho energético junto a uma visão corporativa para implementar de forma bem sucedida as mudanças propostas.

Sobre o sucesso da implantação do sistema, tudo depende da compreensão, por todos, de que a iniciativa trará ganhos financeiros para a empresa a longo prazo, pois aumenta a competitividade ao reduzir custos produtivos desnecessários. Outros ganhos também se caracterizam pela sustentabilidade econômica e ambiental do negócio, além da redução de investimentos na infraestrutura necessária para distribuição de energia.

Qual norma me ajuda?

A ISO 50001 específica os requisitos de um sistema de gestão da energia (SGE) para uma organização desenvolver e implementar uma política energética, estabelecer objetivos, metas e planos de ação que considerem requisitos legais e relativos ao uso significativo de energia.

A aplicação da norma pode ser ajustada de acordo com requisitos específicos também. Isso inclui a complexidade do sistema, grau de documentação e recursos. A norma toma como base a estrutura de melhoria contínua do Plan-Do-Check-Act e incorpora a gestão da energia nas práticas organizacionais diárias, além de melhorar a competitividade e redução de emissões de gases de efeito estufa.

Outra dúvida é: quais tipos de energia a norma averígua? Independente do tipo de energia, todos podem ser medidos e administrados, gerando então a certificação, registro ou a autodeclaração do SGE de uma organização.  Também, a norma não possui requisitos absolutos para gerar a certificação, além dos já estabelecidos na política energética da empresa.

 

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Relatório de Sustentabilidade – Criando uma estratégia de Gestão

Qual a relevância do relatório de sustentabilidade e que efeito ele têm sobre a sociedade?

O relatório de sustentabilidade tem como objetivo demonstrar para o mercado e para stakeholders a responsabilidade social e ambiental da empresa. Através do relatório é possível demonstrar todas as ações que a empresa tem tomado para ter um impacto positivo no meio ambiente, sociedade e economia.

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E como iniciar o desenvolvimento desse relatório?

Para desenvolver um relatório de sustentabilidade, são necessários métodos de identificação, mensuração e divulgação do desempenho sustentável. Todas essas informações então podem ser publicadas de forma periódica através de relatórios. Tais relatórios permitem algumas coisas:

  • Desenvolver uma estratégia de gestão voltada para o futuro, baseada em informações consistentes sobre os impactos positivos e negativos da sustentabilidade, tanto causados pela empresa como por fatores externos, tais como alterações climáticas ou questões de direitos humanos;
  • Melhorar o diálogo entre os acionistas, o que auxilia as empresas a identificar riscos e oportunidades ligados à sustentabilidade;
  • Ajudar a mudar a mentalidade, buscando o que faz sentido para os negócios em um mundo dinâmico, onde importa não somente o aspecto financeiro, mas também o econômico, social e ambiental.

Portanto podemos afirmar que os relatórios de sustentabilidade representam o interesse público, pois impulsionam o movimento e interesse pelo desenvolvimento sustentável dentro dos principais agentes de mudança, grandes empresas, stakeholders e líderes dentro do mercado.

Como funcionam os critérios dos relatórios?

O desenvolvimento dos relatórios tem evoluído através de práticas experimentais, desde o final dos anos 90 até o padrão estabelecido para as maiores empresas de hoje. No Brasil 88 das 100 maiores empresas realizam seus relatórios e estima-se que cerca de 6 mil empresas ao redor do mundo também o façam.

A cada dia, mais investidores exigem informações sobre o desempenho sustentável das empresas, o que tem motivado a busca por meios de publicação e estudos efetivos de reduções no impacto ambiental. Assim como investidores, órgãos reguladores também tem se tornado mais ativos. Na França, por exemplo, os relatórios de sustentabilidade se tornaram obrigatórios.

Outro benefício das diretrizes dos relatórios de sustentabilidade é que elas são amplamente utilizadas ao redor do Mundo, referenciando importantes normas e convenções internacionais, como por exemplo, o Protocolo GHG e convenções da ILO – International Labor Organization.

 

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Como incorporar sustentabilidade na sua empresa e negócio

A sustentabilidade a tempos atrás não possuía o mesmo destaque de hoje em dia. Tínhamos uma visão apenas ‘econômica’ e não sustentável de fato ao poupar nossos recursos, sejam eles para uso pessoal quanto no nível industrial. Hoje trata-se de uma questão de consciência coletiva com o objetivo de preservar recursos naturais, e as empresas tem um papel fundamental nisso.

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E como podemos incorporar a sustentabilidade na sua empresa de fato? A principio a sustentabilidade deve estar nos pilares da companhia, ou seja, deve ser pensada junto aos valores da mesma para garantir uma cadeia de processos, práticas e produtos que condizem com os valores tanto sustentáveis quanto comerciais da empresa. Além disso, ter uma boa gestão e base bem estruturada atrai colaboradores que possuem a mesma consciência e valores, adicionando ainda mais valor como um todo.

Internamente, os valores a serem implantados devem partir dos líderes, que são responsáveis pelo compartilhamento e engajamento das boas práticas. Assim toda a cadeia sustentável se mantém a partir de programas de engajamento criados pela companhia, com o objetivo de eliminar a geração de resíduos, economizar energia e reaproveitar a água entre outros.

Mesmo com uma boa implementação dos valores internos, o principal impacto em grande parte dos casos parte de fora. É necessário engajar toda a cadeia de negócios e para isso existem processos como a Auditoria de Fornecedores, que ajuda a consolidar os valores da empresa e gera parcerias com os mesmos objetivos.

Com toda a estruturação concluída, são gerados diversos benefícios para o meio ambiente e sua empresa. O reconhecimento pela preocupação com os pilares econômico, social e ambiental é claro e gera um feedback positivo com todos os stakeholders.

 

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Elaborando Inventários de GEE: conheça o passo a passo

Elaborando o Inventário de GEE: conheça o passo a passo

Toda primeira atividade pode ser um grande desafio para quem ainda não está familiarizado com o processo. Atividades técnicas como um inventário de GEE, que ajudam a quantificar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) podem ser bem complexas, e por isso elaboramos um passo a passo que pode ajudar.

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DEFINIÇÃO DO ESCOPO

Na primeira etapa, é necessário definir o escopo geral do projeto. Com os requisitos das normas, podem ser definidos dois parâmetros: Organizacional e Operacional. O primeiro diz respeito aos limites da companhia e as operações que a compõem. Já a Operacional, é referente a todas as operações que tem relação com GEE.

Também é necessária a divisão entre Emissões Diretas – Ou Escopo 1, que ocorrem em fontes cuja propriedade são da empresa diretamente e Emissões Indiretas – ou Escopo 2 relacionadas ao consumo de energia e ainda o Escopo 2 que correspondem a fontes controladas por terceiros, mas que é opcional

DEFINIÇÃO DO PERÍODO DE REFERÊNCIA E ANO-BASE

Com a definição do escopo, é necessário estipular o período de referência. Ele corresponde a um recorte de tempo da quantificação de emissões. Normalmente os inventários de GEE possuem um recorte anual.

Fora o período de referência, temos o Ano-Base, que diz respeito ao Inventário utilizado como referência para acompanhar a evolução das emissões. Ele deve ser estabelecido por motivos de comparabilidade. Sem ele não é possível avaliar a performance de emissões.

IDENTIFICAÇÃO DE FONTES E SUMIDOUROS DE GEE

Após as duas primeiras etapas, entra a fase de identificação das fontes e sumidouros de GEE. Estas são unidades físicas ou qualquer outro meio de processo que libera algum gás de efeito estufa (GEE) para a atmosfera. Já os Sumidouros são unidades ou processos que removem o gás de efeito estufa da atmosfera.

É importante que as fontes e sumidouros sejam identificados no primeiro inventário e revalidados anualmente. Isso implica em visitas de campo e avaliações dos processos. Quando for identificado que uma fonte de GEE deixou de existir, o inventário deve apontar para essa situação.

COLETA DE INFORMAÇÕES

A partir da identificação das fontes de GEE, começa a etapa de coleta de informações. Essa é uma das partes que mais demanda tempo, por envolver diversas áreas da empresa e podendo ter origem em registros de dados fiscais, ou outros mais incertos.

CÁLCULO DE EMISSÕES E REMOÇÕES

Chegou o momento de executar as quantificações. Para esta atividade o grande manual é o IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories. Nele, as emissões são classificadas em 4 Grupos: Energia, Processos Industriais e Uso de Produto (IPPU), Agricultura, Florestas e Outros Uso da Terra (LULUCF) e Resíduos.

De forma geral, os cálculos são realizados multiplicando os dados das fontes de GEE, por exemplo, no consumo de combustíveis, por um fator de emissão. Existem algumas ferramentas online para o cálculo de emissões, uma delas sendo no Microsoft Excel e disponibilizada pelo Programa Brasileiro do GHG Protocol.

CÁLCULO DE INCERTEZAS

As incertezas do Inventário de GEE podem ser originadas tanto nos dados das fontes quanto nos fatores de emissão. No caso dos dados de entrada, as incertezas por causa de equipamentos com erros ou erro humano na hora do registro. No caso de fatores de emissão, se registra os limites e erros, também refletindo nos resultados dos inventários.

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS

A estrutura dos relatórios do Inventário de GEE são apresentadas pelo GHG Protocol e pela ISO 14.064. De maneira geral, os resultados são organizados em emissões por Escopo, emissões por Atividade, emissões por Categoria e emissões por Tipo de GEE.

No Brasil, o Programa do GHG Protocol possui um Registro Público de Emissões que permite que empresas publiquem seus inventários. Outras iniciativas voluntárias, como o CDP e o ICO2 da B3, também permitem a transparência por meio do reporte das emissões de GEE das companhias de capital aberto.

 

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SGS participa do Sexto Congresso Brasileiro sobre Gestão do Ciclo de Vida

O Congresso Brasileiro sobre Gestão do Ciclo de Vida é organizado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) em parceria com a Associação Brasileira de Ciclo de Vida (ABCV), cooperação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e apoio da Fundação Espaço Eco (FEE) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

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A sexta edição do evento acontece na Universidade de Brasília, no espaço do Memorial Darcy Ribeiro (mais conhecido como Beijódromo da UnB), nos dias 17, 18, 19 e 20 de junho de 2018 e tem como tema central a “Gestão da informação tecnológica para sustentabilidade”. Os participantes poderão apresentar trabalhos, participar de palestras e discussões, além de realizar minicursos.

O GCV2018 reune estudantes, pesquisadores e profissionais que atuem ou estejam interessados em discussões sobre avaliação e gestão do ciclo de vida no Brasil e no mundo considerando temas como, por exemplo, inventário e avaliação de impactos, gestão do ciclo de vida nas organizações, ecodesign, economia circular, dentre outros.

Fonte: http://acv.ibict.br/gcv/

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Transição da G4 para a GRI Standards – Compreenda a norma Global

GRI Standards é a transição para um conjunto de normas globais que substituirão a atual versão, a G4, em 30 de junho de 2018, mas que já está sendo adotada atualmente.

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Os relatórios de sustentabilidade permitem que as organizações conheçam e gerenciem seus impactos em uma ampla gama de questões de sustentabilidade, permitindo que essas sejam mais transparentes sobre os riscos e oportunidades que enfrentam e tomem decisões estratégicas de forma mais inteligente.

O GRI Standard é o primeiro padrão global para esse tipo de divulgação de informações econômicas, ambientais e sociais. Sendo desenvolvido para utilização em conjunto, com uma estrutura modular maleável e inter-relacionada. No total são cinco módulos, e 3 Normas de caráter Geral e 33 sobre tópicos específicos.

O novo formato garante às empresas relatoras distinções mais claras entre o que é requisito, recomendação e orientação para se declarar de acordo com as opções GRI Standards – Essencial ou Abrangente. Sabe-se que, até aqui, muitas empresas declaravam reportar com G4, mas não seguiam a metodologia de forma adequada. O GRI Standards estabelece com mais rigor essa transformação sugerindo um pouco mais de firmeza quanto ao uso da metodologia. Contudo, há flexibilidade para relatar parte do conteúdo ou uma série específica ambiental, social ou econômica .

A implementação do novo GRI Standards se justifica em dois pontos. Maior facilidade de atualização do formato de módulos, permitindo acompanhar a evolução nessa área já que apenas uma peça precisa ser alterada ou adicionada em vez de toda a estrutura.

A segunda é talvez mais estratégica, e deve colocar a GRI com um mesmo peso nas rodadas de negociações/decisões e definição de políticas da agenda global de desenvolvimento sustentável.

 

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SGS participa de treinamento da Moratória da soja

SGS participa do 2° Workshop de Treinamento de Auditores da Moratória da soja. Nossos representantes, Lucas Engelbrecht e Luciana Spinola estiveram presentes no treinamento, que visa à preparação para realizar as auditorias da última safra de soja na Amazônia.

A Moratória da Soja é um compromisso das empresas vinculadas à Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais – ABIOVE e à Associação Nacional dos Exportadores de Cereais ANEC, que representam aproximadamente 80% da compra de soja do Brasil, de não adquirem soja ou financiarem safras cultivadas em áreas desmatadas, após julho de 2008, no Bioma Amazônia. Este compromisso faz parte de um acordo multisetorial de desmatamento zero no Bioma Amazônia, válido desde 2006 e por tempo indeterminado.

A Moratória da Soja tornou-se um estudo de caso exitoso, um exemplo de como a indústria, o governo, o consumidor e a sociedade civil podem juntos encontrar soluções para problemas ambientais por meio de um viés de mercado. O compromisso tem um grande efeito educativo e influenciou mudanças nas políticas públicas do país, além de ter formado a base para outros acordos de proteção florestal.