Comunicação e Sustentabilidade

Comunicação e Sustentabilidade

Se a sua empresa já realiza ações e projetos relacionados à sustentabilidade, é importante saber que a comunicação corporativa é fundamental para a consolidação do conceito de sustentabilidade. 

Comunicação e Sustentabilidade

Ao falar de sustentabilidade, devemos abranger e incorporar aspectos ambientais, sociais e econômicos pois, ela é um assunto transversal e deve permear todas as atividades das organizações.

Fazer Sustentabilidade Corporativa abrange todas as operações de uma companhia e é sobre a preservação e perenidade tanto do seu negócio, como da comunidade e sociedade onde atua. Antes de comunicar a sustentabilidade desenvolvida pela sua empresa, é importante fazer o dever de casa e entender o que significa e quais aspectos são mais importantes para o negócio e os stakeholders envolvidos. 

A partir daí, a comunicação efetiva da sustentabilidade traz inúmeros benefícios para a empresa, sua relação com colaboradores, consumidores, fornecedores e também sua saúde financeira.

A comunicação de sustentabilidade da sua empresa deve ser para quem?

Toda e qualquer empresa está inserida em um mercado e possui diversos públicos de interesse. Portanto, a comunicação pode ser feita para colaboradores, fornecedores, parceiros, comunidade, clientes e órgãos reguladores. Cada um desses stakeholders pode ter interesse nas ações de sustentabilidade em que sua empresa atua e, dependendo do seu negócio, pode até mudar a percepção de um público específico, o que pode gerar muito valor para a sua marca.

Caso sua empresa faça parte de uma cadeia de valor e seus produtos sejam usados por outra companhia, pode ser um grande diferencial competitivo se posicionar como empresa que se preocupa com as questões ambientais. Dessa maneira, seus consumidores saberão que sua empresa atua de forma transparente e responsável. Afinal, as pessoas estão cada vez mais valorizando a sustentabilidade e optam por organizações que tenham a mesma visão. Portanto, é essencial que a comunicação seja realizada de forma estratégica, para que ela possa alcançar e impactar de forma positiva.  

Importância de comunicar através de um relatório de sustentabilidade

Uma das formas de realizar a comunicação é fazendo o relatório de sustentabilidade. Assim, a empresa consegue unificar as informações relevantes e divulgar suas ações pela busca do desenvolvimento sustentável.

Fazer a comunicação através de um relatório é importante para as empresas porque traz clareza sobre sua estratégia de gestão com um olhar para o futuro. Para isso, é  preciso obter informações seguras sobre os impactos positivos e negativos da sustentabilidade. Estes impactos podem ter sido causados pela organização ou por fatores externos.

Outra vantagem corporativa é que a comunicação ajuda as empresas a identificar riscos e oportunidades relacionadas à sustentabilidade. Ademais, muda a percepção geral, uma vez que é uma oportunidade de mostrar a importância das práticas sustentáveis para todos.

Já para a sociedade, a elaboração de um relatório permite que todos tenham acesso a informações que ajudam a disseminar uma mentalidade mais sustentável. 

No que diz respeito ao mercado, a comunicação através de relatórios de sustentabilidade fornece dados que podem ser utilizados para tomadas de decisões mais assertivas a fim de acompanhar seus progressos rumo ao desenvolvimento sustentável.

Elaboração de um relatório de sustentabilidade

Ao optar pela elaboração de um relatório de sustentabilidade, é possível ter acesso a vários modelos disponíveis para as empresas seguirem. Entretanto, o mais conhecido e utilizado atualmente devido a sua credibilidade no cenário internacional, é o da GRI – Global Reporting Initiative.

A GRI é uma organização internacional que ajuda as empresas e outras instituições a relatarem e comunicarem seus impactos socioambientais causados por suas atividades.

O modelo fornecido pela Global Reporting Initiative é baseado em pilares que ajudam a identificar os impactos dos processos e das operações sobre o meio ambiente, economia e sociedade. Ao seguir essas diretrizes, torna-se mais fácil informar de maneira padronizada e confiável, além de permitir a avaliação oportunidades e riscos. 

Fazer a comunicação de sustentabilidade da sua empresa efetivamente gera valor para a imagem corporativa e promove a sustentabilidade através de boas práticas. Ter um bom relacionamento e os mesmos valores que os seus stakeholders será cada vez mais importante. Portanto, saiba usar a comunicação de forma eficiente para que a sustentabilidade seja um diferencial estratégico para a sua organização.

 

O que é RenovaCalc e como ela funciona?

O que é RenovaCalc e como ela funciona?

Você já ouviu falar em RenovaCalc? Se ainda não, vamos abordar sobre esse assunto neste artigo, mas para entender melhor, primeiramente vamos falar um pouco sobre Renovabio. 

Todas as atividades de trabalho e de rotina deixam um rastro ambiental no planeta, ou seja, a pegada de carbono representa a quantidade de gás carbônico que emitimos nas atividades diárias. Até mesmo a produção de etanol, que é um biocombustível, provoca emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) na atmosfera, afetando as questões climáticas devido ao aquecimento global.

O que é Renovabio?

O RenovaBio é uma política pública que visa a promoção do aumento do uso dos biocombustíveis no Brasil, a partir de modelos de produção mais sustentáveis. Dessa forma, é possível estimular a diminuição de GEE, contribuindo para o cumprimento dos compromissos assumidos pelo Brasil na COP21. 

Com o intuito de dar suporte a este Programa, foi determinada uma metodologia e uma ferramenta para calcular a intensidade de carbono dos biocombustíveis, que tem como direcionamento a Avaliação de Ciclo de Vida atribucional, com alocação por critério energético. 

A ferramenta em questão chama-se RenovaCalc, e foi estruturada com o objetivo de avaliar diferentes rotas de produção de biocombustíveis sendo eles: 

  • biodiesel;
  • biometano;
  • bioquerosene;
  • etanol de cana-de-açúcar; 
  • etanol de milho.

Avaliação de Ciclo de Vida

Trata-se da aplicação de um método com base científica, que possui padronização baseada em normas técnicas internacionais, que permite a análise dos impactos ambientais de um produto durante todo o seu ciclo de vida.

Atualmente no Brasil, estão em vigor as seguintes normas e especificações técnicas da ABNT(Associação Brasileira de Normas Técnicas) relacionadas à Avaliação de Ciclo de Vida:

  •  ISO 14040:2014 “Gestão ambiental – ACV – Princípios e Estrutura” (ABNT 2014a);
  • ISO 14044:2014 “Gestão ambiental – ACV – Requisitos e orientações” (ABNT 2014b);
  • ISO/TS 14067:2015 “GEE – Pegada de carbono de produtos – Requisitos e orientações sobre quantificação e comunicação” (ABNT 2015b); 
  • ISO 14025:2015 “Rótulos e declarações ambientais – Declarações ambientais de Tipo III – Princípios e procedimentos” (ABNT 2015a).

Salientando que as três primeiras normas são referências para o Programa RenovaBio. Tendo em vista que, a ISO/TS 14067:2015 têm como norte as duas normas anteriores, porém trata especificamente das características que ajudam na quantificação e comunicação da pegada de carbono de produtos, que é de interesse específico do RenovaBio. 

Embora um estudo de Avaliação de Ciclo de Vida completo deva abordar diversas categorias relacionadas ao impacto ambiental, à proteção de recursos naturais, de sistemas ecológicos e da saúde da população, no Programa RenovaBio abrange-se apenas a categoria “Mudança do Clima”.

Como a RenovaCalc faz a mensuração?

A RenovaCalc que mede a performance ambiental das usinas que fazem parte da Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio). 

A ferramenta calcula a ACV e sua Intensidade de Carbono (IC), que somados totalizam a Nota de Eficiência Energético-Ambiental, que permitirá acesso aos Créditos de Descarbonização (CBios).

Quais os efeitos que a RenovaCalc analisa?

A RenovaCalc verifica os impactos ambientais da cadeia produtiva agrícola, abrangendo do consumo de energia elétrica até a quantidade de óleo diesel utilizado para movimentar equipamentos e de adubo nitrogenado aplicado na cana-de-açúcar. 

Ao inserir todos os dados de sua produção na ferramenta, as usinas conseguem fazer o cálculo de sua emissão total. Por isso, que todo o processo que diminua ou evite a emissão de gás carbônico fóssil afeta de forma positiva a Nota de Eficiência Energético-Ambiental.

SGS Sustentabilidade e Certificação Renovabio

Saiba mais sobre os critérios que englobam a certificação Renovabio:

  • Uma nova política para biocombustíveis, tornando o mercado de etanol mais competitivo e diminuindo as emissões de gases de efeito estufa.
  • Atualmente em consulta pública, se tornará um processo de certificação funcionando através de créditos por descarbonização, exigindo um controle rigoroso sobre a produção de combustíveis.
  • No atual momento, toda preparação é importante para se tornar um dos primeiros a serem certificados no programa Renovabio, nossa equipe está acompanhando de perto todas as atualizações do projeto e está pronta para tirar qualquer dúvida e iniciar esse processo.

Você pode acompanhar as últimas notícias sobre o Renovabio em nosso blog, onde apresentamos como a certificação funciona e também oferecemos o E-BOOK Gratuito que você pode baixar aqui.

 

Certificações de Sustentabilidade: conheça as principais

Certificações de Sustentabilidade: conheça as principais

As certificações de sustentabilidade foram criadas com o objetivo de demonstrar que a empresa respeita as questões ambientais nos processos de geração de suas soluções, desde a matéria-prima até a disposição de resíduos. Além disso, ajuda o consumidor a decidir por produtos e serviços de empresas que se preocupam com as medidas de proteção ambiental.

A sustentabilidade empresarial é baseada em algumas categorias como: gestão do consumo de água, eficiência energética, gestão de resíduos, manejo florestal, biodiversidade, turismo, setor têxtil, entre outras.

Certificações de Sustentabilidade no Brasil 

Hoje em dia, há mais de 30 certificações verdes no país. Confira abaixo alguns dos principais certificados existentes:

Certificação Bonsucro

A certificação Bonsucro visa definir os princípios e critérios para uma produção e cadeia de cana-de-açúcar sustentáveis abrangendo os aspectos econômicos, sociais e ambientais. 

Certificação Renovabio

Os critérios da certificação Renovabio envolvem uma nova política para biocombustíveis, aumentando a competitividade do mercado de etanol e diminuindo as emissões de GEE (gases de efeito estufa).

Certificação 2030 Today 

O Programa 2030 TODAY com a sua plataforma digital, auxilia a empresa a integrar a sustentabilidade na sua operação, de forma prática e objetiva, focada em indicadores e resultados, demonstrando ao mercado seu comprometimento e impactos positivos.

Promove o entendimento, estruturação, validação externa (Asseguração), monitoramento e comunicação das ações de sustentabilidade da empresa, alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Certificação ESG

A auditoria de certificação ESG acompanha detalhes da avaliação dos riscos ESG e utiliza critérios Sociais, Ambientais e de Governanças específicos para cada negócio e setor de atuação. Além do próprio padrão da SGS, podemos emitir um certificado de atendimento à requisitos ESG com base em outras normas reconhecidas no mercado. 

Verificação dos Inventários de Gases de Efeito Estufa (GEE)

Os Inventários de Gases de Efeito Estufa relatam as emissões de gases de efeito estufa (GEE) geradas pelas atividades diretas e indiretas de uma empresa. Atualmente as companhias buscam quantificar as suas emissões com o objetivo de reduzir custos e adotar estratégias a fim de contribuir com a preservação do meio ambiente e não favorecer o aumento da temperatura do planeta.

Verificação dos Relatórios de Sustentabilidade (GRI)

As diretrizes do Global Reporting Initiative (GRI) são aplicáveis a todas as organizações, onde disponibilizam princípios e conteúdos para as organizações elaborarem seus relatórios de sustentabilidade. As empresas que adotam este modelo relatam os seus impactos positivos e ou negativos sobre o meio ambiente, sociedade e economia, além dos compromissos assumidos para melhorar a sua atuação.

ISO 50001

A certificação ISO 50001 tem como meta a medição e monitoramento do uso de energia a fim de identificar pontos de melhoria. Além disso, busca reduzir as emissões de carbono, entre outros itens relacionados a boa gestão da energia.

Renewable Fuel Standard (RFS/EPA)

Criado pela Agência Ambiental Americana, este programa de padrão de combustível renovável (RFS) tem como finalidade a redução das emissões de GEE e a expansão do setor de combustíveis renováveis do país, reduzindo a dependência do petróleo importado. 

Vantagens em ter Certificações de Sustentabilidade

Ao obter certificações de sustentabilidade, uma empresa passa a ter os seguintes diferenciais:

  • Contribuição para um planeta mais sustentável;
  • Sua imagem no mercado e junto ao clientes melhora muito, tendo em vista que procuram por marcas responsáveis; 
  • Redução de custos pois para ser certificada uma empresa precisa adotar  práticas de redução de uso de recursos, como água e energia, por exemplo.
  • Maior fechamento de parcerias de negócios e de novos consumidores.

Finanças Verdes

Além das certificações de sustentabilidade, existe também o conceito de finanças verdes, que se baseia em apoiar as organizações que têm como finalidade o desenvolvimento sustentável do Brasil, ou seja, cada vez mais o cuidado com as questões ambientais será um diferencial para as empresas crescerem. 

De acordo com as Nações Unidas, o financiamento verde possui uma atuação fundamental no cumprimento de vários de seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Certas atividades em que o Meio Ambiente da ONU está envolvido fazem parte apoiar os países na reformulação de suas estruturas regulatórias, isto é, fazendo com que os empréstimos verdes se tornem compatíveis. Além de ajudar na orientação do planejamento do setor público para ter uma visão mais ecológica e sustentável.

SGS Sustentabilidade

A SGS Sustentabilidade é líder mundial em inspeção, verificação, testes e certificação, reconhecida como referência mundial em qualidade e integridade. Para mais informações, clique aqui!

Pegada de Carbono

Pegada de carbono: Veja os impactos para a sua empresa

O volume todo de gases de efeito estufa (GEE) gerado pelas atividades econômicas e rotineiras é conhecido como pegada de carbono.

Trata-se de um indicador relacionado ao meio ambiente que visa medir as emissões diretas e indiretas de elementos como:  o óxido nitroso (N2O), o metano (CH4), os perfluorados (PFCs), os hidrofluorocarbonetos (HFCs), o hexafluoreto de enxofre (SF6), incluindo o composto que mais contribui para o aquecimento global que é o dióxido de carbono (CO2).

Conhecer sobre a pegada de carbono é fundamental para que pessoas e empresas possam adotar medidas necessárias com o objetivo de reduzi-la ao máximo, uma vez que isso também depende da atuação de todos. 

Calcule a sua pegada de carbono 

Normalmente as empresas elaboram um inventário para quantificar as suas emissões de GEE com a finalidade de diminuir custos. Além disso, colocam em prática as estratégias necessárias que contribuem com a diminuição do aquecimento global e com a preservação do meio ambiente.

Estudos apontam que os Gases de Efeito Estufa estão aumentando e contribuindo muito para as mudanças climáticas da Terra. 

O inventário é essencial para uma empresa ter noção da quantidade de gases que ela emite de acordo com a atividade realizada. 

A organização que já tem em sua cultura o hábito de elaborar um inventário de Gases de Efeito Estufa de forma profissional conquista vários benefícios como reconhecimento no mercado atual e dos stakeholders, gerando mais valor à marca e demonstrando compromisso com a sociedade ao fazer a gestão dos impactos de suas atividades. Além de ter mais facilmente uma base de dados para elaborar plano de ação com a finalidade de reduzir e compensar as emissões de gases GEE.

Ao implementar essas práticas, além de serem benéficas para o meio ambiente, as empresas também ganham através da redução no custo.

A pegada de carbono das empresas 

O mundo corporativo realiza muitas atividades que geram GEE durante seus processos de fabricação, transmissão ou consumo de energia. Nesse caso, as organizações geralmente têm a opção de diminuir ou compensar sua pegada de carbono. Veja as possíveis formas:

  • Investindo na melhoria de sua eficiência energética, através do consumo de energia de origem renovável;
  •  Investindo em projetos relacionados ao meio ambiente e fazendo campanhas de conscientização e promoção ambiental;
  • Através do pagamento de impostos verdes ou até mesmo na aquisição de toneladas de CO2 no mercado de emissões, entre outras ações.

A SGS pode ajudar sua empresa para realizar uma avaliação de emissões de GEE

A SGS é acreditada pela CGCRE (INMETRO) para ISO 14064 e Programa Brasileiro GHG Protocol. Além de fazer a verificação de inventários de emissão de Gases de Efeito Estufa, elabora também projetos de redução de emissões para organizações de todos os setores.

De certificação ISO à serviços completos de verificação, diagnóstico, elaboração de relatório e projetos de redução de GEE, as soluções SGS de sustentabilidade, promovem a melhoria real da eficiência operacional e abrem oportunidades de novas linhas de investimento.

Demonstre o compromisso com o meio ambiente e obtenha vantagens reais para o seu negócio. Para saber mais, baixe nosso E-book – Conheça os benefícios do GHG Protocol ou clique aqui e entre em contato conosco.

O ESG e a matriz de materialidade

O ESG e a matriz de materialidade

Quando o assunto é sustentabilidade empresarial e práticas do ESG, é muito importante fazer o uso de uma ferramenta chamada matriz de materialidade. Conforme surgem as questões ambientais e sociais e as empresas acabam sendo inseridas também nesse contexto, torna-se valioso contar com a materialidade para
elaborar o planejamento estratégico.

O que é uma Matriz de Materialidade?

Primeiramente, é essencial saber o que de fato é e qual o objetivo de uma Matriz de Materialidade. Na verdade, trata-se do processo de conhecimento dos temas mais importantes para a empresa, sempre baseado na estratégia de negócio e também na percepção dos stakeholders sobre os impactos.

Outro ponto importante que a matriz de Materialidade permite é avaliar e analisar cada assunto para minimizar custos e elevar a participação da organização no mercado. Além disso, ela ajuda no gerenciamento de riscos, além de gerar oportunidades de negócio através da identificação de temas relevantes como serviços e modelos que possam melhorar o fator de margem de lucro, preço, etc.

Os assuntos também podem ser detectados através do envolvimento com os públicos internos e externos, benchmarking da área de sustentabilidade e análise dos meios de comunicação. Veja a seguir:

Engajamento de stakeholders

Todo negócio possui seus públicos externos: comunidade, fornecedores, concorrentes, etc) e internos (colaboradores, comitê de conselho, diretoria, acionistas, etc). Todavia, cada stakeholder possui suas respectivas preocupações e expectativas para com a atuação da companhia.

Uma das alternativas é fazer reuniões e grupos de discussão para saber quais assuntos cada público acredita ser mais relevante. Entretanto, o recomendado é que os stakeholders participem do processo desde o início da fase de definição de temas, pois assim eles participam do processo de materialidade em todas as etapas.

Análise dos meios de comunicação

Ao analisar as mídias de comunicação, é viável identificar assuntos pelos quais a companhia é mais elogiada ou criticada. Muitas agências de comunicação fazem esse tipo de trabalho e podem auxiliar as empresas nessa análise. A imagem e a reputação da empresa giram em torno das matérias e notícias que são publicadas e chegam ao grande público.

A partir de uma boa pesquisa de boas práticas, engajamento com os públicos internos e externos e análise dos meios de comunicação se consegue fazer um levantamento de diversos temas que são importantes para a organização ou para um stakeholder.

Matriz de Materialidade e o GRI

Sabemos que é de extrema importância reportar os dados de ESG e realizar esta atividade com objetividade e clareza é imprescindível. O Global Reporting Initiative (GRI) é um dos indicadores mais relevantes para o ESG. Nesse sentido, uma das exigências do GRI para a elaboração de relatórios voltados para a sustentabilidade é a presença da Materialidade.

A Matriz de Materialidade precisa de dados de qualidade

Um erro que muitas companhias cometem é usar a Matriz de Materialidade somente para cumprir os requisitos do GRI, ou seja, acabam não dando a devida atenção para as oportunidades que podem surgir nem os aprendizados.

Portanto, devido a essa prática, muitas informações acabam sendo colhidas sem o cuidado necessário, e acabam deixando de fora a análise de gestores importantes, gerando uma matriz incompleta e inconsistente. Por isso, para ter a materialidade de forma mais assertiva, é de extrema importância que seja feita muita pesquisa e levantar dados de qualidade. Afinal, a matriz é somente uma maneira de apresentar o resultado de toda esta pesquisa visando identificar os interesses de ESG, no ponto de vista da empresa e dos stakeholders.

Conclusão

Tendo sempre em mente os riscos ambientais, sociais e de governança (ESG), um levantamento de materialidade bem realizado pode ajudar a empresa a identificar os dados mais relevantes de sustentabilidade para a elaboração do relatório não financeiro, além de melhorar a relação da empresa com os stakeholders, inclusive com os investidores.
E a sua empresa, como está em relação ao ESG? Para ter acesso a outros artigos ligados à sustentabilidade, acompanhe nosso blog.

A SGS Sustentabilidade é líder mundial em inspeção, verificação, testes e certificação, referência mundial em qualidade e integridade. Para conhecer nossos serviços, clique aqui.

Sustentabilidade na gestão empresarial

Sustentabilidade na gestão empresarial

Adotar as práticas de sustentabilidade na gestão empresarial é uma forma das empresas obterem lucros sem que precisem prejudicar o meio ambiente e  comprometer o bem-estar da população.

Atualmente as questões ambientais já fazem parte do ambiente corporativo, pois conseguiram mostrar valor não só para a empresa mas para clientes e todos os stakeholders envolvidos. Além disso, já se tornou bem comum as companhias terem interesse em associar seus nomes a projetos ambientes e apoiar iniciativas sustentáveis.

Os pilares da sustentabilidade

Primeiramente, a sustentabilidade é baseada em 3 pilares: Econômico, Ambiental e Social. Sendo que o econômico tem como objetivo os lucros de uma empresa, realizando ações que auxiliem a promoção de um negócio economicamente viável. 

Já o pilar ambiental, é voltado para ações que a companhia adota para diminuir o impacto que suas atividades causam ao meio ambiente. O social está relacionado a colocar em prática ações que impactam positivamente na vida das pessoas envolvidas com a sua empresa, seja colaboradores, comunidade etc. 

As empresas que investem em sustentabilidade ajudam a preservar o meio ambiente e os recursos naturais, além de desenvolver  e proteger a comunidade, permitindo que as próximas gerações desfrutem de um meio ambiente preservado.

Por que  a sustentabilidade na gestão empresarial é importante?

 

  • Minimiza o impacto das atividades empresariais ao meio ambiente

 

Ao adotar uma gestão empresarial com foco sustentável é ter como objetivo proteger o meio ambiente. Portanto, é importante elaborar um planejamento que contemple ações que gerem lucros mas, que evitem danos à natureza. 

As atividades podem ser das mais simples como campanhas para descarte correto de lixo e eliminação do uso de copos descartáveis até as mais elaboradas como implantar sistemas para utilizar água de reuso e mudanças nos processos operacionais para diminuir o descarte de materiais e uso de recursos naturais.

 

  • Proporciona mais qualidade de vida aos envolvidos

 

Uma empresa que adota a sustentabilidade na gestão deve pensar não somente no meio ambiente mas também na qualidade de vida dos seus colaboradores. Dentro de um dos pilares da sustentabilidade, essa questão tem relação direta com o aspecto social em promover um ambiente de trabalho adequado.

Tendo em vista que ambientes de trabalho impróprios e estressantes atuam diretamente na saúde dos colaboradores, prejudicando o desempenho e produtividade, as atividades laborais devem ser realizadas em ambientes apropriados, que estejam associados à segurança, limpeza e bem-estar de todos.

 

  • Permite uma gestão financeira mais eficiente

 

Além de ajudar o meio ambiente, essas práticas podem ajudar a reduzir custos da empresa. Por exemplo: consumo consciente de água e luz pode impactar diretamente nas finanças corporativas. Outra dica é repensar o consumo de papel e aproveitamento de materiais. Além disso, analisar alguns processos internos que contribuam para algum gasto excessivo pode ser revisto e alterado para ser mais eficiente e menos oneroso.

 

  • Fortalece a imagem da empresa

 

Hoje em dia as pessoas estão muito preocupadas com estas questões relacionadas à sustentabilidade e por isso muitas delas optam por consumir produtos e serviços de empresas que se preocupam e atuam fortemente de forma sustentável. 

Pesquisas mostram que mais de 80% dos consumidores brasileiros optam por comprar de marcas sustentáveis. Isto é, toda e qualquer ação da empresa pode ser avaliada pelo público de forma mais exigente.

Por isso, a sustentabilidade na gestão empresarial pode resultar em escalabilidade de vendas e novas oportunidades, uma vez que essa ação esteja alinhada  às necessidade dos clientes. 

Considerações Finais

Resumindo, o conceito de desenvolvimento sustentável está diretamente ligado a outro grande conceito: a responsabilidade social. Afinal, não haverá crescimento econômico em longo prazo sem desenvolvimento social e também sem cuidado ao meio ambiente. 

Todos os pilares da sustentabilidade devem ser considerados de formas iguais, pois eles estão interligados e um depende do outro para que sejam gerados bons resultados tanto para a empresa quanto para a sociedade.

Diversas empresas têm desenvolvido projetos socioambientais ao longo dos últimos anos, porém, ainda existe um questionamento da geração de valor dos mesmos e os próximos passos a serem seguidos. A Política de Sustentabilidade vem direcionar e priorizar as ações de sustentabilidade da sua empresa além de revelar novas oportunidades.

A SGS consultoria pode lhe ajudar a trilhar esse caminho da sustentabilidade alinhada às metas e aspirações de sua empresa.

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Aspectos ambientais: um dos pilares do ESG

Aspectos ambientais: um dos pilares do ESG

O mercado está cada vez mais exigente quanto à participação das companhias nas questões que envolvem os aspectos ambientais e a sociedade. Portanto, as empresas que se adaptam e trabalham na disseminação de uma cultura organizacional relacionada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), ganham mais destaque junto à concorrência e melhoram seu posicionamento de marca.

Podemos dizer que diante deste cenário, o alinhamento dos critérios ESG vem se tornando um forte aliado corporativo para nortear ações que podem ser implantadas nas empresas.

O ESG é baseado em três pilares. Primeiramente são os aspectos ambientais, que envolvem assuntos relacionados à emissão de gases poluentes, uso de recursos naturais, gestão de resíduos, entre outros temas ambientais. Em segundo lugar, é a questão social que trata de aspectos sobre as comunidades do entorno, valorização de colaboradores, satisfação dos clientes e outros stakeholders, etc. Por fim, é o pilar de governança corporativa, que trata de temas como compliance, ética, ações anticorrupção e transparência financeira.

Aspectos ambientais do ESG e seus benefícios

As três bases que sustentam o conceito ESG devem estar constantemente alinhadas e sinérgicas para que a companhia possa obter bons resultados. Nesse sentido, os aspectos ambientais disponibilizam diversas oportunidades para que a organização altere seus processos e planejamentos com o intuito de obter mais vantagens. Veja a seguir alguns exemplos: 

Emissões de gases de efeito estufa

Uma das formas de diminuir a emissão de gases é realizar a substituição dos equipamentos e máquinas  que fazem uso de combustíveis fósseis que através do seu processo de queima, geram gases que intensificam o efeito estufa. Dessa forma, a empresa se enquadra nos padrões globais de excelência operacional.

Eficiência energética

Realizar investimentos em energia limpa e fazer a otimização de processos para melhor aproveitamento de matéria-prima, faz com que a organização produza utilizando menos recursos. Consequentemente, essa iniciativa faz com que haja economia no uso de água e energia elétrica, gerando um ganho de eficiência energética.

Gestão de resíduos e efluentes

Existem muitas leis vigentes sobre a gestão de resíduos sólidos e padrões de lançamento de efluentes. Por isso, as empresas devem estar sempre atentas às legislações e obedecer essas normas. Ao fazer isso, é possível potencializar a eficiência produtiva, e consequentemente o número e qualidade de resíduos e efluentes produzidos é melhorado, impactando na diminuição dos custos e evitando assim penalizações ambientais.

Poluição

Ao realizar processos de produção que exijam menos recursos e ao diminuir a emissão de gases na atmosfera, os níveis de poluição serão menores. No entanto, ao adotar essa prática, se torna mais fácil cumprir as normas relacionadas aos padrões ambientais.

Uso dos recursos naturais

Fazendo com que os processos produtivos realizem o aproveitamento máximo de matéria-prima, por consequência, a companhia passa a precisar cada vez menos de insumos, tornando ainda menor a geração de resíduos.

Transição para economia de baixo carbono e economia circular

O desenvolvimento da economia circular e de baixo carbono exige políticas que façam pleno uso das oportunidades de redução de emissões de gases de efeito estufa em todas as áreas da economia.

Nossa economia atual é baseada na extração e descarte, causando consequentemente a exaustão de recursos naturais. Portanto, se torna fundamental a transição para a circularidade, onde os recursos naturais possam ser utilizados por mais tempo e aproveitando todo seu potencial. 

Uma ação interessante é adotar a Logística Reversa como uma estratégia de circularidade, com a finalidade de aumentar índices de reciclagem de material. Acordos setoriais já estão sendo colocados em prática no Brasil cobrando que parte do material colocado no mercado pelas empresas tenha logística reversa comprovada.

Ao adotar práticas de trabalho que auxiliam as partes que compõem a cadeia de valor, as organizações conseguem utilizar os recursos de forma mais eficaz. Além disso, consegue reduzir as emissões de gases do efeito estufa e aumentar a capacidade de se adaptar à sua cadeia de valor.

A SGS Sustentabilidade possui  uma área dedicada a projetos de Economia Circular e Logística Reversa, com grande expertise na cadeia pós consumo e pode ajudar nas estratégias de aumento de reciclagem dos materiais.

Entre em contato clicando aqui para maiores informações sobre nossas soluções de Economia Circular para o seu planejamento de sustentabilidade.

 

Indicador ESG e o impacto nas empresas

Indicadores ESG e o impacto nas empresas

Os indicadores ESG estão diretamente relacionados às ações empresariais sob o ponto de vista Ambiental, Social e Governança.

Dessa maneira, de uma visão corporativa, os indicadores ESG são aplicados para qualificar as ações das empresas, isto é, são avaliados os pontos no que diz respeito à conformidade e preservação do meio ambiente, sustentabilidade, sociedade, ética e práticas anticorrupção.

A finalidade é mostrar o compromisso das empresas nos temas ligados  diretamente a sociedade e o meio ambiente. Mas, não basta apenas se interessar pelo assunto, elas devem  exercer suas responsabilidades perante essas áreas.

A iniciativa incentiva o mercado a tornar a gestão empresarial mais eficiente nas suas práticas voltadas para sustentabilidade, compliance e social. Além disso, o objetivo também é fortalecer a imagem positiva da empresa perante a sociedade, tornar-se mais atrativa para investidores e deixar os acionistas mais satisfeitos. 

A seguir vamos falar mais sobre os indicadores ESG e como essa tendência empresarial já se faz presente de forma global, inclusive no Brasil.

Qual a relevância dos indicadores ESG?

Inegavelmente, as empresas que adotam as boas práticas de compliance e governança corporativa se tornam mais confiáveis, não apenas para investidores mas, para fornecedores também. Isso ocorre porque há menos chances de casos de corrupção e outras inconformidades.

Uma vez que, práticas como o compliance ambiental e social se destacam, faz com que os investidores busquem nos índices ESG as alternativas mais promissoras para seus investimentos.

Na verdade, isso quer dizer que as práticas que aceitam os objetivos de governança corporativa representam o que deve ser realizado, ou seja, fazem parte das responsabilidades essenciais de qualquer organização séria, que tem como finalidade crescer a longo prazo.

Os indicadores ambientais ajudam os investidores a encontrar empresas que realizam atividades mais sustentáveis. Isto é, atuam de forma correta quanto ao ambiente em que estão inseridas e  agem de forma responsável quanto aos recursos naturais.

No entanto, os indicadores sociais estão diretamente ligados aos direitos humanos, e desenvolvimento das comunidades no entorno onde atua. Também servem para indicar aos investidores que uma companhia promove o desenvolvimento da sociedade e melhora a qualidade de vida de todos que se relacionam com ela. 

Indicadores ESG no Brasil

Atualmente, nosso país Brasil segue na aplicação das práticas que estão em alta no mercado internacionalmente. Pelo fato das organizações estarem a cada dia que passam mais globalizadas, deve-se acelerar tal demanda. Mesmo com essa iniciativa, ainda estamos em um fase inicial em relação aos indicadores ESG.

Segue alguns indicadores com relação às questões ambientais, sociais e de governança. Veja quais são:

Indicador Carbono Eficiente – ICO2

O indicador ICO2 é formado por companhias que desenvolveram políticas para controlar e diminuir a emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa. A finalidade é promover discussões sobre as questões climáticas e elencar as organizações corporativas que se comprometem de forma ética a uma prática econômica de baixo carbono.

Indicador de Governança Corporativa 

Hoje em dia o foco têm sido as causas voltadas para o meio ambiente e a sociedade. Mas, vale lembrar que o compliance e a governança corporativa ainda exercem um papel muito importante dentro das empresas. 

Dessa maneira, o Indicador de Governança Corporativa é o índice de performance que realiza a qualificação dos ativos de empresas relatadas no Novo Mercado ou nos Níveis 1 e 2 da Bolsa de Valores B3. 

Indicador de Sustentabilidade Empresarial – ISE

O terceiro é o  Indicador de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3), que avalia as empresas citadas na Bolsa de Valores da perspectiva de responsabilidade socioambiental. Portanto, estimulam práticas sustentáveis que incentivam o crescimento da sociedade e a responsabilidade com o meio ambiente.

Considerações Finais

Atualmente os investidores vêm buscando rendimentos mais confiáveis e promissores a longo prazo. Além disso, ocorre também a pulverização do investimento em ações por parte de pessoas físicas, que demonstram mais preocupação com as questões sócio-ambientais.

Todo esse movimento gera mudanças na maneira como as instituições se mostram para o mercado, entretanto, esse posicionamento precisa ser cada vez mais positivo e transparente. Pois, atuar de acordo com as boas práticas de governança, evitando má conduta relacionado à ética e corrupção não é suficiente. Neste caso, é preciso fazer mais e provar que o respeito à sociedade e ao meio ambiente também é realizado.

Se uma empresa adota práticas que geram bons resultados nos indicadores ESG, dificilmente ela vai fechar negócio com stakeholders que não atuam da mesma forma. Em conclusão, a aplicação do indicador ESG já é uma realidade e com certeza conduzirá as ações do mercado futuramente.

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Saiba mais sobre o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 15

Saiba mais sobre o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 15

O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 15 (ODS) visa proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres. Principalmente, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda.

A saber, este é um dos 17 ODS que compõem a Agenda 2030. Com o propósito de fortalecer a paz universal, trata-se de um plano de ação global para as pessoas, o planeta e a prosperidade.

O plano indica 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas, para erradicar a pobreza e promover vida digna para todos. Acima de tudo, a plataforma engloba objetivos e metas claras, para que todos os países atuem em uma parceria global que orienta as escolhas importantes para melhorar a vida das pessoas.

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 15 – Vida Terrestre

Todos nós dependemos da natureza para ter alimento, água limpa e ar puro. Sobretudo, as florestas auxiliam na manutenção da limpeza da água e do ar, incluindo o equilíbrio do clima do planeta. 

As metas que promovem o Objetivo 15 envolvem a promoção do manejo sustentável das florestas, o combate à desertificação, bem como a não degradação da terra e a interrupção do processo de perda de biodiversidade.

Abaixo as metas relacionadas ao Objetivo 15

Primeiramente, reforçar o apoio global para os esforços de combate à caça ilegal e ao tráfico de espécies protegidas. Além disso, por meio do aumento da capacidade das comunidades locais para buscar oportunidades de subsistência sustentável;

Mobilizar significativamente os recursos de todas as fontes e em todos os níveis, para financiar o manejo florestal sustentável. Portanto, proporcionar incentivos adequados aos países em desenvolvimento, para promover o manejo florestal sustentável, inclusive para a conservação e o reflorestamento;

Mobilizar e aumentar significativamente, a partir de todas as fontes, os recursos financeiros para a conservação e o uso sustentável da biodiversidade e dos ecossistemas;

Até 2020, integrar os valores dos ecossistemas e da biodiversidade ao planejamento nacional e local. Com o intuito de incluir os processos de desenvolvimento, as estratégias de redução da pobreza, e os sistemas de contas;

Implementar medidas para evitar a introdução e reduzir significativamente o impacto de espécies exóticas invasoras em ecossistemas terrestres e aquáticos. Assim como controlar ou erradicar as espécies prioritárias;

Tomar medidas urgentes para acabar com a caça ilegal e o tráfico de espécies da flora e fauna protegidas. Ao passo que aborde tanto a demanda quanto a oferta de produtos ilegais da vida selvagem;

Garantir uma repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos, por fim promover o acesso adequado aos recursos genéticos.

As demais metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 15

Tomar medidas urgentes e significativas para reduzir a degradação de habitat naturais. Bem como estancar a perda de biodiversidade e, até 2020, proteger e evitar a extinção de espécies ameaçadas;

Assegurar a conservação dos ecossistemas de montanha, incluindo a sua biodiversidade, de tal forma que melhore a sua capacidade de proporcionar benefícios, que são essenciais para o desenvolvimento sustentável;

Até 2030, combater a desertificação, e restaurar a terra e o solo degradado. Isto é, incluindo terrenos afetados pela desertificação, secas e inundações, e lutar para alcançar um mundo neutro em termos de degradação do solo;

Promover a implementação da gestão sustentável de todos os tipos de florestas. E deter o desmatamento, restaurar florestas degradadas e aumentar substancialmente o florestamento e o reflorestamento globalmente;

Assegurar a conservação, recuperação e uso sustentável de ecossistemas terrestres e de água doce interiores e seus serviços. Em especial, florestas, zonas úmidas, montanhas e terras áridas, em conformidade com as obrigações decorrentes dos acordos internacionais.

Para saber mais sobre os outros Objetivos do Desenvolvimento Sustentável comentados anteriormente, clique nos artigos abaixo:

1º ODS – Erradicação da Pobreza

2º ODS – Fome zero e Agricultura Sustentável

3º ODS – Saúde e Bem- Estar 

4º ODS – Educação de Qualidade 

5º ODS – Igualdade de Gênero

6º ODS – Água potável e saneamento

7º ODS – Energia acessível e limpa

8º ODS – Emprego Digno e Crescimento Econômico

9° ODS – Indústria, Inovação e Infraestrutura

10° ODS – Redução das Desigualdades

11º ODS – Cidades e Comunidades Sustentáveis

12° ODS – Consumo e produção responsáveis

13º ODS – Ação contra a mudança global do clima

14º ODS – Vida na Água

Programa 2030 TODAY

Mantenha-se atualizado sobre a Agenda 2030 e seus Objetivos através dos nossos conteúdos.

A SGS possui o Programa 2030 TODAY, no qual são criadas vantagens competitivas e otimização de processos, auxiliando na implementação dos ODS nas empresas. Por isso, conheça mais sobre o programa acessando o site do 2030 Today.

 

Pesquisa Ciclosoft

SGS apoia elaboração da Pesquisa Ciclosoft

Desde 1994, a Pesquisa Ciclosoft reúne informações atualizadas sobre os programas de coleta seletiva e logística reversa no país. Além, da composição dos resíduos sólidos urbanos, indicadores e dados relacionados aos modelos de coleta adotados, a participação das cooperativas e os custos de operação.

A metodologia é baseada no levantamento de dados através do envio de questionário e visitas técnicas às prefeituras. A pesquisa visa demonstrar quais municípios contam com programas de coleta seletiva e logística reversa e como funcionam.

Para aprimorar a qualidade dos indicadores analisados, na última edição a metodologia de levantamento de dados passou por uma revisão.

 O escopo da pesquisa também foi totalmente modificado e ampliado, e passa a contemplar informações sobre coleta seletiva, logística reversa e organizações de catadores. Incluindo também a opinião de especialistas do segmento de resíduos em relação à implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e ao impacto da pandemia da Covid-19 na cadeia da reciclagem.

O processo de reciclagem

O processo de reciclagem transforma os resíduos sólidos que envolve a mudança de suas propriedades físicas e biológicas. Ela visa transformá-los em insumos ou novos produtos, indo de encontro ao conceito gerado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

No que diz respeito à gestão de resíduos, a reciclagem é uma etapa fundamental. Pois, na verdade ela deve ser precedida pela não geração, redução, reutilização dos materiais. Para só entrar depois no processo de tratamento dos resíduos. 

Quando as opções para tratamentos dos materiais forem esgotadas, o mais adequado é dispor os rejeitos de forma ambientalmente correta. 

Logística reversa

Primeiramente, a logística reversa é uma ferramenta que tem como finalidade direcionar os materiais e as embalagens pós-consumo, para a reciclagem ou para a obtenção de energia.

Isto é, produtos descartados e que teriam os aterros e lixões como destino final, são levados para cooperativas e operadores de reciclagem. Esta ação diminui o impacto ambiental e ainda colabora com a sustentabilidade.

Nestes locais específicos para este trabalho são realizadas as triagens e depois  direcionam para o processo de reciclagem para obtenção energética. Sendo assim, retornando o material ao ciclo produtivo.

Porém, para que ocorra este processo de forma assertiva, foi instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto. Ou seja, a responsabilidade de uma empresa por um produto comercializado por ela, não termina quando ele é comprado pelo consumidor.  Mas, só finaliza quando a empresa é capaz de retornar os resíduos gerados para a cadeia produtiva.

SGS apoia elaboração da Pesquisa Ciclosoft

Há mais de 20 anos, a Pesquisa Ciclosoft é referência nacional de indicadores e informações relativas à coleta seletiva municipal e logística reversa.

Com sua equipe de consultores de campo atuando junto à cadeia de logística reversa, no ano de 2020 a SGS apoiou a elaboração da pesquisa através da coleta de dados em território nacional.

A Pesquisa traz um amplo panorama sobre a situação da coleta seletiva no País contemplando entrevistas com gestores públicos municipais, representantes de organizações de catadores e especialistas ligados ao segmento de gestão de resíduos, além de levantar normativas legais relacionadas à temática. Saiba mais em: https://ciclosoft.cempre.org.br/

A SGS tem orgulho em poder contribuir com essa iniciativa e conta com um time de especialistas em Logística Reversa para atender seus clientes em diagnósticos, levantamento de informações e soluções de Logística Reversa.

Quer saber mais? Clique aqui e entre em contato conosco.

 

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13 - Saiba mais

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13 – Saiba mais

O objetivo de desenvolvimento sustentável 13 faz parte dos 17 ODS e suas 169 metas que integram a Agenda 2030. Neste programa, apresentaram a ambição deste programa global.  Isto é, estes objetivos foram elaborados sobre o legado dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e irão finalizar o que estes não conseguiram alcançar. Portanto, eles visam efetivar os direitos humanos de todos e atingir a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres e meninas. Tais objetivos equilibram os três pilares do desenvolvimento sustentável: o ambiental, o econômico e o social.

Os 17 ODS e suas respectivas metas incentivam a ação até o ano de 2030 em questões fundamentais para a humanidade e para o planeta.

Objetivo Sustentável 13- Ação Contra a Mudança Global do Clima

A mudança climática impacta de forma global e desestabiliza economias de vários países e afeta as pessoas principalmente as que estão mais vulneráveis em países ainda em desenvolvimento. 

Tendo em vista a falta de uma medida rápida sobre a questão do clima, faz com que a temperatura da Terra seja projetada para elevar mais de 3ºC até o final do século XXI. 

A Agenda 2030 definiu o objetivo sustentável 13 de forma estratégica para lidar com a mudança climática. A fim de mobilizar os agentes capazes de realizar as mudanças fundamentais para evitar que estas projeções realmente aconteçam. 

Conheça as metas do Objetivo Sustentável 13

  • Primeiramente, promover mecanismos para a criação de capacidades para o planejamento relacionado à mudança do clima e à gestão eficaz. Isso inclui os países menos desenvolvidos, inclusive com foco em mulheres, jovens, comunidades locais e marginalizadas;
  • A implantação do compromisso assumido pelos países desenvolvidos faz parte da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Ou seja, a meta é mobilizar conjuntamente US $100 bilhões por ano até 2020, de todas as fontes, para atender às necessidades dos países em desenvolvimento. Isto é, no contexto de ações significativas de mitigação e transparência na implementação e operacionalizar plenamente o Fundo Verde para o Clima. Através de sua capitalização, o mais cedo possível;
  • Sobretudo, melhorar a educação, aumentar a conscientização e a capacidade humana e institucional sobre mitigação global do clima. Além disso, incluindo a adaptação, redução de impacto e alerta precoce à mudança do clima;
  • Integrar medidas da mudança do clima nas políticas, estratégias e planejamentos nacionais;
  • Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e às catástrofes naturais em todos os países.

 

Para saber mais sobre as outras metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável comentados anteriormente, clique nos artigos abaixo:

 

1º ODS – Erradicação da Pobreza

2º ODS – Fome zero e Agricultura Sustentável

3º ODS – Saúde e Bem- Estar 

4º ODS – Educação de Qualidade 

5º ODS – Igualdade de Gênero

6º ODS – Água potável e saneamento

7º ODS – Energia acessível e limpa

8º ODS – Emprego Digno e Crescimento Econômico

9° ODS – Indústria, Inovação e Infraestrutura

10° ODS – Redução das Desigualdades

11º ODS – Cidades e Comunidades Sustentáveis

12° ODS – Consumo e produção responsáveis

 

Programa 2030 TODAY

Acompanhe nossos conteúdos e mantenha-se atualizado sobre a Agenda 2030 e seus ODS.

A SGS possui o Programa 2030 TODAY, no qual são criadas vantagens competitivas e otimização de processos, auxiliando na implementação dos ODS nas empresas. Por isso, conheça mais sobre o programa acessando o site do 2030 Today

A logística reversa e a sustentabilidade

A Logística Reversa e a Sustentabilidade

Você, provavelmente, já ouviu falar em logística e nesse conceito aplicado às empresas. Mas e em logística reversa? O termo não é totalmente desconhecido, mas pouca gente sabe, de fato, do que se trata.

E como isso se associa à questão da sustentabilidade? De que forma esses dois conceitos estão conectados? 

Bom, vamos explicar abaixo um pouco sobre o assunto e de que forma esse conhecimento pode ser aplicado de forma positiva na sua empresa. Confira!

O que é logística reversa?

Trata-se de quando o consumidor retorna à sua loja para devolver um produto. A sua empresa precisa pensar não só na logística da entrega do produto como também na possível devolução.

E, dentro disso, em como esse produto será descartado de forma que não prejudique o meio ambiente.

E não é só nesses casos. Por exemplo, uma empresa de fast food precisa pensar no descarte dos itens que ficam depois do consumo dos alimentos: embalagens, copos, canudos… tudo precisa ser pensado de maneira que o meio ambiente e a empresa não percam.

Cada vez mais os consumidores estão valorizando empreendimentos que pensam na sustentabilidade

Por isso, investir na logística reversa tem a ver também com a imagem positiva da empresa e com o aumento das vendas.

Como a logística reserva se relaciona com a sustentabilidade?

Como você já percebeu, há uma relação íntima entre esses dois conceitos e as ações podem ser facilmente integradas.

E o pensamento da logística reversa aliado ao da sustentabilidade vai bem mais além. Afinal de contas, não tem a ver apenas com a forma de descarte.

Um produto pode sair de uma empresa de uma forma no pós-consumo ser reciclado, se transformando em um novo material que pode ser igual ou não. É o caso, por exemplo, do papel reciclado.

Por que devo implementar a logística reversa na minha empresa?

Além de ser bom para a imagem dela, você ajuda a conter o impacto negativo que o lixo causa na nossa sociedade.

Só no Brasil, todos os anos, são produzidas quase 80 milhões de toneladas de lixo. Seria o suficiente para encher completamente 206 estádios do Morumbi.

Dessa forma, a sua empresa estará contribuindo para um mundo melhor, para que a geração futura receba um local melhor para viver.

Como aplicar a logística reversa na empresa?

1. Mantenha uma política de troca e devoluções

Para estabelecer essa política, primeiro você deve analisar o Código de Defesa do Consumidor, afinal de contas, toda empresa precisa segui-lo.

Nos aspectos que não são estabelecidos pela lei, a sua empresa pode criar as próprias regras, também pensando no pré-consumo como no pós-consumo.

Por exemplo, detalhe como o produto deve ser devolvido para a empresa. Você pode, por exemplo, eliminar embalagens de plástico nesse processo.

2. Tenha um protocolo

É muito importante que as trocas e devoluções estejam claras para empresa e consumidor principalmente. Por isso, ter um protocolo a ser seguido é essencial. Ele pode responder às seguintes perguntas:

  • Qual departamento ficará responsável por receber a devolução?
  • Como deve ser o procedimento entre a empresa e o cliente?
  • Em quanto tempo isso deve ser feito?
  • Esses itens podem ir para reciclagem? Se sim, como isso será feito?

Ter um fluxograma pode ajudar muito. É interessante que ele seja fácil de entender, simples e de executar e que esteja anexado em um local visível para todos os interessados.

3. Terceirize o serviço

Pensar na logística reversa aliada à sustentabilidade pode ser complicado.

São muitos os detalhes que precisam ser pensados para que tudo dê certo. Por isso, terceirizar pode ser a melhor opção para sua empresa.

A SGS Sustentabilidade atua em diversas frentes, oferecendo uma consultoria em sustentabilidade completa. Assim, oferecemos:

  • Atuação no fomento da cadeia de reciclagem e logística reversa;
  • Consultores de campo espalhados por todo o Brasil;
  • Mapeamento e Relacionamento com diversos Stakeholders da Cadeia de Reciclagem: Cooperativas, Prefeituras, comércios, etc.
  • Apoio a programas de coleta seletiva.

Por meio disso, a sua empresa pode, inclusive, gerar mais receita com fontes secundárias, reduz as chances de problemas futuros por não seguir a legislação vigente e demais atualizações e fica alinhada com as tendências mundiais, inclusive, com o cumprimento de metas da ODS 8 e 12.

Entre em contato com a gente e descubra como a nossa empresa pode ajudar a melhorar o seu negócio dentro da logística reversa!