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Além de sistemas e processos para melhorar o desempenho energético, incluindo a eficiência, uso e consumo, empresa de transformação de cobre mantém equipe dedicada para controle, monitoramento e contratação dos insumos energéticos.
A Termomecanica foi reconhecida por sua atual política e ações que visam elevar os índices de eficiência energética dentro da empresa, sendo a primeira dentro do segmento de transformação de cobre e suas ligas a implementar e cumprir todos os requisitos da certificação ISO 50001, que ajuda a estabelecer uma estrutura mais eficiente no que diz respeito à gestão e melhorias no consumo de energia.
A energia elétrica tem grande participação nos gastos da companhia. Segundo o recém-publicado Relatório de Sustentabilidade, em 2017, foram consumidos, nas duas plantas em São Bernardo do Campo (SP), quase 129 milhões de kWh. Na visão do Diretor Industrial de Operações da TM, Luiz Henrique Caveagna, a empresa sempre se preocupou em relação aos riscos de escassez energética. “Acreditamos que, por meio de uma gestão com metas e objetivos claros, o comprometimento com a sustentabilidade é consequência”, comentou.
A norma que especifica os requisitos do Sistema de Gestão de Energia (EnMS) ajuda a desenvolver e implementar uma política energética e estabelecer objetivos, metas e planos de ação que levem em conta os requisitos legais e informações relativas ao uso significativo de energia. As medidas objetivamente se concentram em três frentes: reduções de custo de energia, nas emissões de gases de efeito estufa e outros impactos ambientais.
De acordo com a TM, o fato de contar com uma equipe dedicada, que atua fortemente no controle, monitoramento e contratação dos insumos energéticos, por si só já representa um grande diferencial no que diz respeito à obtenção da certificação. Poucas empresas dispõem de um departamento exclusivo para gestão de energia elétrica.
Além disso, para que a ISO 50001 fosse alcançada, a companhia passou por um rígido processo de avaliação para verificar se todos os pré-requisitos estavam sendo cumpridos. As equipes foram treinadas e os processos revistos para identificar em qual ponto, em uma escala de um a dez, a TM se encontrava.
Para Luiz Henrique, parcerias com o Senai e o Procobre, bem como engajamento e integração em todos os níveis e funções da organização e, especialmente, da gestão de topo, foram essenciais para que a empresa fosse certificada. “Esse processo, embora longo e custoso, permitiu identificar os ajustes a serem feitos de acordo com as regras da Norma. Foi mais de um ano para que ele fosse concluído efetivamente, e isso só foi possível graças à maturidade da nossa empresa com relação à eficiência energética”, declarou.
Dentro do quadro de exigências da ISO 50001 para as organizações, está o desenvolvimento de uma política para o uso mais eficiente da energia; fixar metas e objetivos para atender a essa política; usar dados para melhor compreender e tomar decisões sobre o uso de energia; medir os resultados e rever como a política funciona para melhorar continuamente a gestão da energia.
“Parte da nossa preocupação em melhorar a gestão de energia também foi com relação aos nossos clientes e parceiros, já que podemos permitir uma maior confiança e garantir a credibilidade mundial para a consciência da energia”, finalizou.
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