Você sabia que fenômenos naturais como por exemplo, terremotos, tempestades e vulcões em erupção podem causar mudanças climáticas e poluição do ar?
Além dessas ameaças naturais, a raça humana tem sua parcela de culpa na contribuição da poluição do ar e do aquecimento global. Isso se dá devido ao estilo de vida que produz e consome mais do que nunca e, acaba gerando mais gases do efeito estufa.
Muitos não sabem mas, as mudanças climáticas e a poluição do ar estão diretamente interligadas, de maneira que, ao reduzir a poluição do ar, consequentemente também protegemos o clima. Os poluentes do ar incluem mais do que apenas gases do efeito estufa como o dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e outros.
Mas a grande notícia é de que mudanças imediatas nos níveis da poluição do ar também surtem efeitos imediatos. Uma ação rápida para reduzir poluentes climáticos de vida curta e altamente potentes — como metano, o ozônio troposférico, os hidrofluorocarbonetos e o carbono negro – pode diminuir significativamente as chances de chegarmos a um caminho sem volta, como a liberação irreversível do dióxido de carbono e do metano contidos no permafrost do Ártico.
O especialista em mudanças climáticas da ONU Meio Ambiente, Niklas Hagelberg, afirma que ao lidar com a poluição do ar, também lidamos com uma solução crítica para as mudanças climáticas. Ele cita também que poluentes de vida curta são negativos em todos os sentidos, e que temos tecnologias e políticas comprovadas para reduzir a poluição do ar economicamente e imediatamente.
Hagelberg comenta também que uma preocupação recente é o triclorofluormetano, ou CFC-11, que deve ser abandonado em todo o mundo, de acordo com o Protocolo de Montreal, o acordo global para proteger a camada de ozônio. Esse gás industrial – usado ilegalmente no setor de materiais isolantes, por exemplo – também contribui com o aquecimento global.