Conheça mais sobre o Carbon Disclosure Project (CDP)

Carbon Disclosure Project (CDP) é uma organização sem fins lucrativos cujo objetivo é criar uma relação entre acionistas e empresas focada em oportunidades de negócio decorrentes do aquecimento global.

Trata-se de um questionário formulado por investidores institucionais e endereçado às empresas listadas nas principais bolsas de valores do mundo, visando obter a divulgação de informações sobre as políticas de mudanças climáticas.

Em 2007, a organização publicou os dados de emissões de 2400 das maiores empresas globais, responsáveis por 26% da emissão global de gases responsáveis pelo efeito estufa. Atualmente, o CDP representa investidores que, juntos, combinam US$57 trilhões sob seu controle. O CDP também atua na área de gestão hídrica, apontando questões importantes como o uso atual da água e como as empresas podem otimizar seu uso.

Atualmente apenas 1,2% da água da Terra está disponível para o consumo humano, gerando um problema para os anos futuros sendo que em muitas regiões, as empresas não podem mais contar com um fornecimento estável de água de boa qualidade para fazer seus negócios crescerem. Devido a essa problemática, um número já crescente de investidores e clientes espera cada vez mais que as empresas se adaptem e respondam e para isso elas devem aprender como fazer mais com menos e agir de modo colaborativo.

Os dados que o CDP coleta ajudam tomadores de decisão a reduzir os riscos em suas empresas e no meio ambiente, gerar uma capital maior e com menos impactos tanto na questão de emissões de gases quanto na gestão hídrica e também estimula ações para um Mundo mais sustentável.

Possuindo o patrocínio de grandes investidores como HSBC, JP Morgan Chase, Bank of America, Merrill Lynch, Goldman Sachs, American International Group e State Street Corporation. O CDP atualmente representa investidores que juntos combinam US$57 trilhões sob seu controle. Realizou trabalhos com corporações, incluindo Walmart, Tesco, Cadbury Schweppes, Procter & Gamble e muitas outras para medir a emissão de gases nos diversos elos da cadeia produtiva.

Benefícios

  • Conecta acionistas e empresas para iniciar negócios relacionados ao aquecimento global.
  • Gestão hídrica para diminuir o gasto excessivo da água.
  • Mapeia as maiores causas de emissão de gases estabelecendo um padrão global de relatórios sobre emissão de gases e o uso de energia.
  • Transparência das atividades perante o cliente, acionistas e outros.
  • Identificação de riscos na cadeia de valor.

Quais as metodologias?

O CDP atua em 3.000 dentre as maiores corporações do mundo para ajudá-las a demonstrar que uma redução efetiva nas emissões de carbono pode ser feita conjuntamente com suas atividades produtivas.

Estes esforços têm sido considerados em razão das relevantes instituições que apoiam o CDP – 315 investidores institucionais com US$57 trilhões sob seu controle. O CDP possui mais de 18 parceiros nas maiores economias do planeta que ajudam a divulgar o programa globalmente.

A SGS é parceira de verificações oficial da CDP, ajudando a diversas empresas em um sistema global a medir, divulgar e gerenciar informação ambiental, como emissão de gás carbônico, gerenciamento de água entre outros.

Oferecemos soluções em forma de auditorias e certificações assim como diversos serviços socioambientais e consultoria. Para ficar a par de todas as novidades e serviços, você também pode acessar nossos materiais educativos, ou então pode me mandar uma mensagem clicando aqui.

Novo cronograma do RenovaBio disponível

Nessa segunda (02/04), o Comitê do RenovaBio, iniciativa estratégica para a descarbonização do setor veicular por meio de biocombustíveis, teve sua primeira reunião ordinária.

Com as bases do programa sendo criadas, que são definições das metas de redução das emissões de gases de efeito estufa nos transportes, será permitido uma previsibilidade de regras, e consequentemente, a retomada de investimentos no setor sucroenergético. Essa reunião é a primeira de um total de sete que estão previstas até o fim de maio, de acordo com o cronograma lançado.

De acordo com o diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME) , Miguel Ivan Lacerda de Oliveira, o método (modelo) já foi definido. Ele será utilizado para determinar as metas propostas pelo Comitê do RenovaBio.

Confira aqui o cronograma de Abril a Junho / 2018 sobre o andamento do projeto.

 

Aqui na SGS oferecemos soluções em forma de auditorias e certificações assim como diversos serviços socioambientais e consultoria. Para ficar a par de todas as novidades e serviços, você também pode acessar nossos materiais educativos, ou então pode me mandar uma mensagem clicando aqui.

Greenbonds: Quais os benefícios para sua empresa?

O que é?

Desenvolvidos no mercado internacional, Greenbonds se configuram como uma forma de diversificação de investimentos. No título de dívida tradicional, ele acaba sendo um instrumento de renda fixa, no qual o emissor do título capta um montante fixo de recursos financeiros de investidores durante um período de tempo pré-definido. Porém o mercado de títulos ‘’verdes’’ está crescendo, e muito.

Com um potencial estimado em 100 trilhões de dólares, os Greengonds são diferenciados dos títulos tradicionais pelo destino dos recursos captados. Através do GreenBonds, o emissor capta os recursos para financiar exclusivamene projetos sustentáveis como eficiência energética, gestão sustentável, mitigação de carbono, reflorestamentos e etc. Os mesmos títulos são utilizados para benefícios sociais, como serviços de saúde.

Existem duas formas principais para enquadrar os projetos como elegíveis para GreenBonds: O GreenBond Principles e o ClimateBonds Standard. O GreenBond Principles é uma iniciativa voluntária que determina diretrizes, tornando a abordagem para a emissão de um GreenBond mais transparente. O ClimateBonds Standard é um guia que lista o que deve ou não ser considerado em um projeto.

Quais os Benefícios ?

O Brasil possui um histórico de proximidade com temas socioambientais que se dá pelas próprias características naturais do País e suas políticas públicas e pelos setores financeiros. Pensando nisso é importante notar o potencial do Brasil para desenvolver um mercado de títulos verdes que contribua para o mercado através de economias sustentáveis.

O GreenBonds possui a experiência com o mercado internacional que trás benefícios para um mercado sem necessidade de incentivos fiscais. Lá fora, o mercado avança com base na condição do custo/benefício, onde investidores valorizam muito o uso responsável da alocação dos recursos.

Entre em contato conosco e conheça mais sobre os benefícios que o Greenbonds pode trazer para a sua empresa!

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Brasil sedia maior edição do Fórum Mundial da Água e cumpre objetivos.

Se encerrando no dia 23/03, o 8° Fórum Mundial da Água se tornou a maior edição do evento, contando com mais de 100 mil pessoal no total. Cumprindo o objetivo de colocar o tema água no topo da agenda política e da sociedade.

Torkil Clausen e Jorge Werneck,  presidente e vice-presidente do comitê do Processo Temático, deram destaque às 95 sessões ordinárias e uma especial, todas com participação de mulheres. As sessões do Processo Regional, segundo Irani Braga Ramos, vice-presidente do comitê que trabalhou com o tema, tiveram um público total de 6.765 pessoas, de 101 países.

Novidades na 8ª edição do Fórum Mundial da Água, a Vila Cidadã contou com público de mais de 100 mil pessoas presentes, sendo 40 mil crianças. Já o Grupo Focal de Sustentabilidade teve forte representatividade do setor empresarial privado e de empresas de saneamento.

9° Fórum Mundial da Água

Em 2021, o Fórum Mundial da Água será sediado novamente no continente Africano, onde teve sua origem no Marrocos em 1997. Todos os membros da comissão organizadora do evento trocaram presentes com os integrantes do Comitê de Preparação do 9° Fórum Mundial da Água, que será realizado no Senegal.

No Dia Mundial da Água, Fórum abre discussão de como cuidar desse recurso

Agora no 8° Fórum Mundial da Água, está sendo celebrado o dia Mundial da água (22/03), compondo pautas sobre a escassez hídrica e como gerir esse recurso para os anos seguintes.


Às 9h começa a cerimônia de abertura do evento Natureza para Água, iniciando o debate na área da EXPO, exclusiva para participantes e imprensa credenciada. Lá o Fórum contará com a presença do ministro de Hidráulica e Saneamento do Senegal, Monsour Faye. O país será responsável por sediar a próxima edição do evento 2021.


Começando das 9h às 10h30, o debate Gestão de Crises: Estratégias para as Bacias Hidrográficas nas Américas e na Ásia-Pacífico será coordenado pelo diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), que pretende abordar questões como métodos mais eficientes para reduzir a falta do recurso e gestão eficaz.


A partir das 10h até as 12h, a ONG WWF vai promover um espaço para troca de experiências entre observatórios de governança hídrica. O observatório da Água conta com convidados do Observatório das Águas do Brasil (OGA) e outros órgãos da Espanha, Quênia e Japão.


No período da tarde serão tratados assuntos sobre o setor hidrelétrico, para propor mudanças à lei da Política Nacional de Segurança de Barragens, ainda também das 15h às 17h, outros temas se misturam no painel Água e Espiritualidade: o encontro do sagrado com a vida, que promove a reunião de representantes de diversas religiões, ressaltando a necessidade de dividir e gerenciar de forma sustentável o recurso água.


Sobre o 8° Fórum Mundial da Água


O 8° Fórum Mundial da água é o maior evento relacionado à água do Mundo e esse ano está sendo realizado pela primeira vez no Brasil, em Brasília no Estádio Nacional Mané Garrincha.


Estamos muito contentes em confirmar nossa presença na EXPO e o convidamos para vir conhecer mais sobre o evento e juntos discutir sobre diversas soluções para o tema que podem ajudar sua empresa.
Acompanhe as mais notícias sobre o evento em:


http://www.worldwaterforum8.org/pt-br/news

Venha nos visitar no maior evento sobre água do mundo!

 

O 8° Fórum Mundial Da Água está aberto e estamos muito orgulhosos de fazer parte desse grande evento! Venha nos visitar na EXPO, dentro do pavilhão Suíço. Lá vamos apresentar uma palestra sobre como podemos ajudar sua empresa com ações para reduzir o consumo de água, otimizar seus recursos e diminuir impactos no meio ambiente.

Nossa Palestra: 21/03

Dentro do Pavilhão Suíço – Estande E15, no Estádio Mané Garrincha

Faça já sua inscrição:

http://bit.ly/2ApXjmg

Pegada Hídrica: Marca do consumo de água do brasileiro é de 154 litros por dia

BIE – Banco de Imagens Externas da Agência Senado.

Segundo o sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, do Ministério das Cidades, cada brasileiro consome, em média, 154 litros de água diariamente, algo bem distante dos 110 litros que a ONU define como um bom padrão.

Esse número reflete o consumo bruto de água, que aparece em nossas contas mensais, referente a um uso direto da água. Porém existe uma forma mais precisa para medir o consumo, através da pegada hídrica. Quem explica é o analista do programa de Ciências e Iniciativa de Águas da ONG WWF, Bernardo Caldas Oliveira.

“É uma metodologia desenvolvida por diversas instituições e ela dá um pulo para uma avaliação do nosso consumo indireto. O quanto de água precisamos pra ter nosso telefone, nosso computador. Ela é uma ferramenta que traz informações sobre nossa demanda, nossa pegada por água.”

Apesar de termos a 7° maior economia do Mundo, nossa pegada hídrica individual passa de 2 milhões de litros de água por ano. Na China, a maior economia do Mundo, a pegada hídrica é praticamente a metade. Bernardo Oliveira explica o que é levado em consideração para calcular a pegada hídrica:

“Além de considerar a água necessária para a produção, também considera o quanto de água a gente vai precisar para diluir a poluição gerada para produzir aquele produto. Um consumo consciente desses produtos pode vir a reduzir o consumo de água, por exemplo, naquele município, naquela bacia, naquele país.”

A importância da água é evidente para o homem e, por isso, a Pegada Hídrica é uma iniciativa de caráter essencial e urgente nas organizações. Preservar os recursos hídricos é a única maneira de garantir o acesso às fontes de água no futuro.

Vale dizer que a Pegada Hídrica possui métodos de avaliação e cálculos que podem ser aplicados a todos os tipos de processos e cadeias produtivas, além de também ser aplicável a consumidores, países e organizações em geral.

Fonte: radioagencianacional

Falando sobre pegada hídrica, vamos realizar uma palestra no maior evento sobre água do Mundo, o 8° Fórum Mundial da Água, venha conhecer! O evento acontecerá em Brasília, que contará com um fórum aberto para o público e uma EXPO para empresas e instituições.

Data: 18 a 23/03

Horário: 9h às 18h

EXPO: Pavilhão Suíço – Estande E15, no Estádio Mané Garrincha

Feira: Centro de Convenções Ulysses Guimarães

Faça já sua inscrição:

http://bit.ly/2ApXjmg

RenovaCalc é apresentada a empresas em São Paulo

Foto dos participantes do workshop – Foto: Marcos Vicente – Embrapa

CLIPPING

A Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) foi palco das discussões do I Workshop para Validação da RenovaCalc, a ferramenta para o cálculo da intensidade de carbono dos biocombustíveis do RenovaBio.

O evento, ocorrido nos dias 28 de fevereiro e 1o de março, foi uma ação da Embrapa em parceria com o Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol – CTBE, a Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, o Agroicone, o Ministério de Minas e Energia – MME, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT. O objetivo foi realizar o alinhamento entre os diferentes atores das cadeias de biocombustíveis quanto à regulamentação do RenovaBio, no que se refere à contabilidade de carbono dos biocombustíveis e sua certificação.

Contou com 135 representantes de empresas e entidades ligadas ao setor de biocombustíveis, orientando-as a se prepararem para o processo de certificação. Ainda, apresentou a forma de preenchimento da RenovaCalc, com exemplos, indicando parâmetros sensíveis para a contabilidade de carbono e possibilidades de mudança no sistema produtivo, para a obtenção de ganhos expressivos no tocante às emissões – a chamada indução para ganhos de eficiência das usinas. Esse diálogo, antes da consulta pública do RenovaBio, foi considerado pelos inscritos como muito importante para o aprimoramento do domínio dos processos do programa.

Conforme destacou Luciano Rodrigues – gerente da área de economia da União das Indústrias de Cana-de-açúcar – Unica, o grupo de trabalho responsável pela RenovaCalc tem empreendido esforços louváveis no sentido de propiciar uma ampla abertura ao diálogo com o setor, elemento fundamental para o bom andamento do processo, traduzido pelo expressivo estágio de desenvolvimento da RenovaCalc. “Agora aguardaremos a divulgação do decreto que irá estabelecer quais órgãos do executivo, bem como as agências reguladoras, que serão responsáveis para cada uma das etapas do Programa. Ainda, esperamos que as discussões sobre as metas decenais, com definição programada até o mês de junho, avancem de forma significativa”, disse.

Para a pesquisadora da Embrapa, Marília Folegatti, que coordena o grupo técnico de Avaliação de Ciclo de Vida do RenovaBio, os próximos passos relacionados à RenovaCalc serão processar adequações, em função das sugestões recebidas no evento e concluir a nota técnica que a descreve. Este conjunto irá a consulta pública, como documentação anexa a uma Resolução da ANP. Em paralelo, o IBICT trabalhará para converter a RenovaCalc e seu Banco de Dados de apoio em um sistema informatizado.

Como moderadora do debate, a pesquisadora Nilza Patrícia Ramos destacou a riqueza do material compilado no evento, fruto da participação expressiva dos presentes, com questionamentos técnicos que permitiram ampla discussão e esclarecimento a respeito da metodologia e dos parâmetros usados na RenovaCalc. “Foi muito gratificante para a equipe do GT-ACV a recepção da RenovaCalc por parte dos representantes presentes, que após assistirem as simulações de algumas rotas de biocombustíveis, se valeram da oportunidade para sugerir alterações e melhorias na ferramenta”.

De acordo com o chefe geral da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Morandi, o evento foi uma oportunidade ímpar de interação com o setor produtivo nesta etapa de validação da RenovaCalc, que vem sendo construída pela equipe do GT-ACV há mais de um ano. “A expressiva participação de todos os técnicos presentes ao workshop demonstra o interesse do setor produtivo no programa e a disposição em contribuir para sua construção”.

Biocombustíveis e as oportunidades para o País

Há uma busca recorrente no mundo por soluções que reduzam as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Nesse propósito, não há solução padrão. Cada país analisa internamente as aptidões e características mais vantajosas que possui como competividade comparativa, com base na infraestrutura, recursos naturais e financeiros de que dispõe, para encontrar a melhor solução.
Nesse contexto, para o Brasil, os biocombustíveis são uma opção muito importante, pois sua produção é uma atividade economicamente viável, há ampla disponibilidade deste produto e grande potencial de expansão de produção. Assim, os biocombustíveis se apresentam como uma alternativa efetiva para se reduzir as emissões de GEE no contexto brasileiro.

Para Alessandro Gardemann, presidente executivo da ABiogás – Associação Brasileira de Biogás e Biometano, o RenovaBio é um programa ambicioso, que está se tornando referência para outras economias, emergentes ou consolidadas. “Todo este cenário é encarado pelo setor como uma grande oportunidade para criarmos, de fato, uma indústria de combustíveis renováveis no Brasil, a partir de resíduos ou de outras matérias-primas, provocando as usinas e empresas a pensarem em novas rotas de produção e eficiências energética”, disse.
Na mesma linha, o diretor superintendente da Ubrabio, Donizete Tokarski, vê o programa voluntário como uma grande oportunidade para os produtores de biodiesel, uma vez que o Brasil importa parte do diesel fóssil que consome nas operações internas de logística e transporte. “O RenovaBio aponta para a transição da nossa matriz energética para um sistema mais limpo e renovável com os biocombustíveis e o biodiesel possui um papel muito importante nesse processo. ”

Com relação às características de produção do biodiesel na contabilidade da RenovaCalc, Donizete pondera a necessidade de se considerar os diversos aspectos da produção do biocombustível, que convive com diversas entradas de matérias-primas, provindas de um grande número de produtores. Ainda conforme ele, de forma distinta dos produtores de etanol, os produtores de biodiesel não produzem a sua matéria-prima, que é adquirida de terceiros. “É preciso considerar essas diferenças que existem entre os mercados, para uma avaliação da melhor forma de contabilizar isso, para que tenhamos uma participação expressiva dos produtores de biodiesel já nessa primeira etapa do programa, com o grau de exigência do Programa sendo aprimorado ao longo das próximas fases”, disse.

Próximos passos

De acordo com o superintendente adjunto de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos da Agência Nacional de Petróleo – ANP, Pietro Mendes, após a coleta de sugestões para o programa, a ANP vai trabalhar no aperfeiçoamento da minuta de Resolução e da Nota Técnica, que tratam da Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) dos biocombustíveis e da sua certificação. “Esses documentos irão compor uma consulta e audiência pública, onde todos os agentes poderão formalmente apresentar as sugestões e propostas de alteração que serão avaliadas pela ANP”, explicou ele.

O passo seguinte será a publicação desta Resolução, para o início da primeira fase do programa. Segundo Mendes, já há uma resolução para o credenciamento das empresas inspetoras dos dados inseridos na RenovaCalc.
Posteriormente, inicia-se a segunda fase de regulamentação do programa, que será a definição das metas de redução de GEE. A ANP será a responsável, a partir da meta geral, por discriminar, com base no marketing share, a meta individual de cada distribuidora, que norteará a compra de CBios. Nesse ponto, o programa estará totalmente estabelecido.

Como o programa RenovaBio é voluntário, as empresas interessadas em obter a nota de eficiência ambiental poderão contratar uma das empresas inspetoras credenciadas para realizar a verificação da ACV de seus processos.
“A primeira parte do programa tem previsão para funcionar ainda em 2018 e as empresas poderão realizar a avaliação de seus processos e contratar a inspeção para a obtenção da nota de eficiência ambiental. Somente a partir do segundo semestre de 2019, as empresas serão obrigadas a cumprir as metas de descarbonização e, portanto, comprar os CBios – já que a emissão desses papéis ainda carece de regulamentação”, explicou Mendes.

Fonte: embrapa

Venha para nossa palestra no 8° Fórum Mundial da Água

Já está preparado para o maior evento sobre água do Mundo? Preparamos uma palestra sobre os riscos da falta de água para o seu negócio, abordando diversos temas como descarte de efluentes, controles e pegada hídrica.

Dia 21/03 às 16:30
ESTANDE E15

Inscreva-se já no evento e venha conhecer!
https://www.facebook.com/events/599332127072282/

O 8° Fórum Mundial da água é o maior evento relacionado à água do Mundo e esse ano será realizado pela primeira vez no Brasil, em Brasília no Estádio Nacional Mané Garrincha. Estamos muito contentes em confirmar nossa presença na EXPO e o convidamos para vir conhecer mais sobre o evento e juntos discutir sobre diversas soluções para o tema que podem ajudar sua empresa.

Para que serve o inventário de GEE?

O inventário de GEE serve para quantificar as emissões diretas e indiretas dos gases causadores de efeito estufa provenientes de um determinado processo produtivo ou uma empresa. Esse tipo de inventário também pode ser aplicado a eventos, plantas industriais, governos, produtos e atividades específicas.

A ideia por trás do inventário de GEE é encontrar um caminho eficaz para a redução ou controle das emissões de gases poluentes na atmosfera, fazendo com que as empresas e organizações firmem um verdadeiro compromisso com o meio ambiente e com a diminuição do aquecimento global.

Na prática, a realização de um inventário permite que uma empresa encontre meios de continuar promovendo seu crescimento econômico causando um impacto menor ao meio ambiente e aos recursos naturais do planeta. Esse é um tema que precisa fazer parte da pauta de ações das organizações com urgência, para que seja possível minimizar os prejuízos das emissões atmosféricas e resguardar o futuro das próximas gerações.

Por que o inventário de GEE é importante no atual contexto?

A elaboração dos Inventários de GEE (Gases de Efeito Estufa) respeita as determinações apresentadas pelo Protocolo de Kyoto, importante documento que trata da redução mundial das emissões de gases poluentes. O inventário ajuda as empresas a constatarem e quantificarem suas emissões e a criar as bases para uma mudança operacional e energética que possa beneficiar o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável.

Os principais benefícios do inventário de GEE são:

  • Tornar as empresas mais competitivas;
  • Abre novas oportunidades de negócios;
  • Melhora a imagem corporativa no mercado;
  • Ajuda a atrair investimentos;
  • Permite a adoção de processos produtivos com eficiência energética e mais economia;
  • Deixa evidente que a empresa assume compromissos ambientais e trabalha para frear os impactos das mudanças climáticas;
  • Permite que a empresa realize um projeto de compensação ambiental;
  • Pode facilitar processos de licenciamento ambiental.

Entre em contato agora mesmo com a SGS Sustentabilidade e saiba mais sobre esta ferramenta de identificação dos níveis de emissão. Comece a traçar uma estratégia de redução e compensação ambiental para a sua empresa!