[E-book] Certificação Bonsucro

[E-book] Certificação Bonsucro e Objetivos

A certificação, da iniciativa global Bonsucro, tem como objetivos definir os princípios e critérios para uma produção e cadeia de cana-de-açúcar sustentáveis abrangendo os aspectos econômicos, sociais e ambientais. Além de definir os requisitos técnicos e administrativos para permitir o rastreamento de produtos derivados da cana em conformidade com o padrão Europeu.

e-book-bonsucro-cana-de-açúcar

Aqui na SGS, realizamos treinamentos e auditorias de certificação para os principais indicadores da certificação Bonsucro, abrangendo a redução dos impactos ambientais e sociais de toda a produção. Além disso montamos materiais para ajudar nossos clientes a entenderem melhor as certificações, você pode conferir todos os nossos

materiais aqui.

Baixe agora nosso E-book sobre a certificação Bonsucro e entenda as vantagens em ganhar o certificado para sua produção. Acesse aqui: https://materiais.sgssustentabilidade.com.br/e-book-certificacao-bonsucro

 

 

ISO 50001 – Novo Padrão Internacional

A última versão do Padrão de sistema de gestão da energia, a ISO 50001:2018, foi publicada internacionalmente no dia 21 de agosto, 2018. Essa revisão marca a segunda edição do padrão e logo deve ser atualizada oficialmente no Brasil.

teto-com-painel-solar-sustentavel

Desde sua publicação em 2011, a norma ISO 50001 tem se tornado extremamente relevante. Aproximadamente cerca de 20216 organizações já foram certificadas de acordo com a norma no final de 2016. De acordo com a instituição ISO, a evidência disponível mostra que as organizações que estão adotando a norma ISO 50001 se beneficiam de melhorias iniciais energéticas de 10% ou mais, tendo uma maior economia nos custos, em sua maioria sendo através de ações de baixo custo, ou nenhum custo para as operações.

A norma possui uma relevância global, principalmente por ser muito amigável aos negócios. Ela visa permitir que as organizações estabeleçam sistemas e processos que melhoram continuamente a performance energética – incluindo eficiência, uso da energia, e consumo de energia – dispondo os requisitos para um processo sistemático baseado em dados e fatos. Os indicadores de desempenho energético e linha de base (valor de referência), são dois elementos interconectados na ISO 50001, permitindo que as organizações demonstrem as melhorias em desempenho energético.

O sucesso da implementação de um sistema de gestão da energia requer uma mudança cultural dentro da organização e comprometimento de todos os seus níveis e funções, especialmente para os tomadores de decisão dentro da empresa. A ISO 50001 informa que a organização deve determinar problemas externos e internos, entendendo as necessidades e expectativas de partes interessadas e assim determinar os riscos e oportunidades que devem ser levadas em consideração para alcançar as metas estipuladas e melhorar a eficiência energética.

A nova versão possui conformidade com os requisitos da ISO para gestão dos sistemas padrões, incluindo a incorporação de uma estrutura de alto nível, texto base idêntico, e definições e termos comuns, dessa forma assegurando um alto nível de compatibilidade com outros sistemas, incluindo a ISO 9001:2015, ISO 14001:2015 e ISO 45001:2018.

 

As principais mudanças desde a última edição são:

  • Adoção dos requisitos ISO para gerenciamento dos padrões de sistema, garantindo um alto nível de compatibilidade com outros sistemas;
  • Suporte para integração com processos estratégicos de gestão;
  • Esclarecimento da linguagem e organização;
  • Maior ênfase no papel da gestão principal;
  • Termos e definições foram atualizadas e colocadas em contexto;
  • Inclusão de novas definições, incluindo “melhoria de desempenho energético”;
  • Clarificação sobre a exclusão de tipos de energia;
  • Clarificação das análises de energia;
  • Normalização da energia;
  • Adição de detalhes nos planos de informações energéticas, e requisitos relacionados;
  • Clarificação dos textos dos indicadores de eficiência energética e linhas de base para um melhor entendimento dos conceitos.

O período de transição do novo padrão é de três anos.

 

Aqui na SGS oferecemos soluções em forma de auditorias e certificações assim como diversos serviços socioambientais e consultoria. Para ficar a par de todas as novidades e serviços, você também pode acessar nossos materiais educativos, ou então pode me mandar uma mensagem clicando aqui.

 

[Clipping] A visão das instituições financeiras sobre os CBios

Matéria original – NovaCana.com — 24/08/2018

https://www.novacana.com/n/eventos/luzia-hirata-visao-instituicoes-financeiras-cbios-240818/

A questão da sustentabilidade é estratégica porque ela sempre está pensando no longo prazo e, dentro do ponto de vista de investimentos, essa questão está se tornando bastante relevante”. Essa frase, foi dita em 2011 por Luzia Hirata, então analista da SustainCapital e atual gestora de ativos do Santander, durante um evento voltado para o setor de biocombustíveis.

combustivel-etanol

 

Há sete anos, contudo, os empresários do setor sucroenergético nem ao menos sonhavam com a existência da nova política nacional de combustíveis (como o RenovaBio) e não sabiam ao certo como as vantagens ambientais do etanol poderiam ser exploradas economicamente. Só se falava em Cide. Agora, as possibilidades abertas pelo programa são muitas e é preciso saber explorar a previsibilidade de longo prazo proporcionada pelo programa.

Dessa forma, Hirata volta a falar diretamente com os empresários do setor de açúcar e etanol. Ela foi convidada para o NovaCana Ethanol Conference por sua atuação como presidente do grupo de trabalho GT Sustentabilidade, que faz parte das articulações do Ministério de Minas e Energia (MME) com o setor financeiro para regulamentação do mercado de créditos de descarbonização (CBios).

Engenheira química formada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Hirata é também mestre em macroeconomia e finanças pelo Insper – Instituto de Ensino e Pesquisa. Desde 2014, ela integra a equipe do Santander na área de gestão de ativos.

A profissional, especializada em meio ambiente, também tem passagens registradas por empresas como Bridgestone, PricewaterhouseCoopers (PwC), Sustaincapital, Key Associados, BSD Consulting e CDP – Global Enviromental Reporting System.

O GT Sustentabilidade, por sua vez, é um dos fóruns da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Dentre seus participantes estão representantes de instituições como: Bradesco, GPS Planejamento Financeiro, BTG Pactual, Brasil Plural – Banco Múltiplo, Banco Modal, Sul América Investimentos, Itaú Unibanco, Votorantim, Daycoval e Caixa Econômica Federal.

Potencial de crescimento do setor sucroenergético

Ao longo dos próximos anos, com o RenovaBio em voga e o mercado de CBios em pleno funcionamento, o futuro do setor sucroenergético passa a receber uma influência direta do mercado de papéis. Um estudo da Empresa de Pesquisa e Energia (EPE), vinculada ao MME, aponta três cenários possíveis de crescimento, considerando diferentes possibilidades de valor dos CBios.

“Com as metas de descarbonização definidas, haverá um estímulo para produção de biocombustíveis, o que aumentará a busca pelos CBios”, afirma o documento, que continua: “Com tal sinalização econômica, espera-se que as usinas se sintam impulsionadas a produzir mais biocombustíveis e de forma mais eficiente, aumentando a oferta deste certificado e regulando seu preço no mercado, onde ele será comercializado”.

Dessa maneira, os CBios passam a influenciar índices como área colhida, moagem, produtividade, oferta de etanol e geração de eletricidade.

Assim, em um cenário de preços de CBio mais elevado, a moagem pode crescer em torno de 3,7% ao ano no período de 2018 a 2030, alcançando 945 milhões de toneladas. A produção de etanol, por sua vez, cresceria 6,4% ao ano, alcançando a marca de 54 bilhões de litros.

Já em um cenário desfavorável, a taxa de crescimento da moagem cairia para 2,1% ao ano, elevando o total do setor para 812 milhões de toneladas. Ou seja, mesmo com os CBios em baixa, ainda haverá espaço para crescimento, com a oferta de etanol atingindo 42,8 bilhões de litros.

Os primeiros passos

A evolução desse mercado, entretanto, deve se dar de forma gradual. De acordo com as premissas apresentadas pelo MME durante a consulta pública que determinou a meta do RenovaBio, apenas 28% da capacidade de produção de biocombustíveis deve participar do programa em 2019. Esse índice deve aumentar para 46% em 2020, alcançando 98% em 2025.

Um dos empecilhos no caminho dos produtores está na certificação, que envolve o preenchimento da calculadora do programa – a RenovaCalc –, a presença de uma firma certificadora, e a comprovação dos dados fornecidos por meio de uma documentação.

Enquanto muitos parâmetros da RenovaCalc são conferidos de forma simples, com a verificação de registros internos, outros precisam de documentos como recibos e notas fiscais, que devem ser guardados pelas usinas. Sendo assim, as unidades interessadas em participar do RenovaBio devem adquirir desde já hábitos organizacionais que podem facilitar os processos adiante.

Gestão de Resíduos – Soluções para coleta de Resíduos

Sua empresa conta com uma gestão de resíduos eficiente? Muitas vezes pode parecer que a preocupação com a gestão pertence apenas a empresas de grande porte, porém isso é um equivoco. As soluções para coleta de resíduos podem ser aplicadas em todos os níveis estruturais, basta a colaboração da diretoria responsável pelas mudanças.

pilha-de-lixo-em-deposito

 

O primeiro passo para a estruturação da gestão de resíduos é pensar em como eles são armazenados dentro de sua companhia de acordo com seus componentes. Nesse momento é essencial ter uma equipe de gestão de resíduos com experiência em todos os setores de mercado para desenvolver a solução mais adequada de acordo com os seus produtos.

Após estruturar como será feita a gestão e coleta/separação do lixo, é necessário ter um centro de armazenamento licenciado. Após verificar o conteúdo do lixo, compactando-o e armazenando-o antes do transporte e reciclagem ou então eliminação segura em uma de nossas instalações.

As instalações são selecionadas de acordo com o tipo de resíduo. O sistema de gestão de registros usa dados de informações de segurança de produto químico (FISPQ) para produzir relatórios precisos e garantir que as operações cumpram as normas de saúde e de segurança ambientais.

Oferecemos orientações sobre os métodos para gerenciar os seus resíduos da forma mais econômica e eficiente possível. Nossos abrangentes serviços para resíduos incluem o pré-tratamento, armazenamento intermediário e recondicionamento de produtos residuais industriais perigosos. Para reduzir o descarte de resíduos, estamos constantemente investigando formas de reciclar e reutilizar materiais para evitar contribuir com aterros sanitários.

Nossos serviços de gerenciamento de resíduos incluem:

  • re-embalagem de resíduos e produtos perigosos
  • recondicionamento de resíduos
  • tratamento de resíduos

O processamento é feito em nossas estações de tratamento, por nossos técnicos credenciados. Todo o nosso trabalho está em conformidade com os mais recentes princípios ambientais nacionais e internacionais. Oferecemos a você uma certificação, como prova de que os seus resíduos foram processados de acordo com as regulamentações para o seu setor. Ela pode ser usada para outros requisitos administrativos, tais como licenças de fornecimento, documentações de transporte e segurança.

 

Aqui na SGS oferecemos soluções em forma de auditorias e certificações assim como diversos serviços socioambientais e consultoria. Para ficar a par de todas as novidades e serviços, você também pode acessar nossos materiais educativos, ou então pode me mandar uma mensagem clicando aqui.

 

Moratória da Soja e seu impacto na preservação ambiental

Conhece a Moratória da Soja? Trata-se de uma associação criada em 2006 de diversas empresas associadas à ABIOVE – Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, que se comprometeram a não comercializar soja, que venha de áreas desmatadas do Bioma Amazônia.

Plantacao-de-soja

 

O programa conta com o resultado de monitoramentos geoespaciais, que identificam a produção e cultivo de soja em áreas desmatadas a partir de julho de 2008. Através desse monitoramento é possível elaborar uma lista de propriedade rurais que não estão em conformidade com a Moratória.

Infografico-moratoria-da-soja

 

Através do Protocolo estabelecido, é possível visualizar conceitos, definições, procedimentos e instruções específicas que devem ser seguidas pelos organismos de verificação. Esses padrões então devem ser seguidos por organismos de verificação independentes – evitando assim um possível conflito de interesses – que vão verificar o cumprimento da moratória.

Seguindo os parâmetros do protocolo, cabe aos auditores independentes avaliarem os pontos. O período da auditoria abrange o tempo da safra do ano corrente, compreendendo o período entre o dia 1° de abril do ano anterior até o dia 31 de março do ano seguinte.

 

Listas de propriedades rurais não conformes com a Moratória

Como mencionado anteriormente, o Grupo de Trabalho da Moratória da Soja produz, anualmente, listas de propriedades rurais não conformes com a Moratória. A vigência de cada lista abrange o período posterior entre a sua emissão e a comunicação de uma lista atualizada.

Esta lista privada é utilizada pelas empresas compradoras signatárias da moratória para rejeitar operações de compra ou financiamento. Portanto, há a necessidade de verificar o sistema de controle das empresas que garante compras e concessão de financiamento em conformidade. Ou seja, que garante que a soja originada em propriedade não conforme não foi financiada nem adquirida. O instrumento de verificação é uma auditoria independente.

A base para esta auditoria são as listas vigentes. Estas são disponibilizadas junto a este protocolo e demais documentos do processo de auditoria independente na formalização da entrega dos documentos a empresa de auditoria devidamente registrada no “Formulário de Comunicação da Verificação Independente”.

 

Como a moratória impacta o mercado e a Amazônia

Através dos processos de auditoria, é possível verificar a cadeia de compra da soja, evitando que a mesma seja comprada por fontes ilegais ou que não possuem métodos sustentáveis de acordo com os padrões. Ao realizar a auditoria, sua empresa demonstra o interesse sustentável, além de garantir seu negócio dentro dos grandes compradores.

 

Aqui na SGS oferecemos soluções em forma de auditorias e certificações assim como diversos serviços socioambientais e consultoria. Para ficar a par de todas as novidades e serviços, você também pode acessar nossos materiais educativos, ou então pode me mandar uma mensagem clicando aqui.

 

Melhorando o desempenho energético

Como podemos implantar um sistema eficiente de desempenho energético? Muitas vezes dentro de uma empresa que já tem uma grande estrutura montada essa questão pode ser um grande problema. Porém é possível aplicar pontos de melhoria em qualquer nível de qualquer organização, basta saber os pontos principais e quem são os tomadores de decisão dentro de cada setor.

usina-de-energia

 

A implantação deve ser levada ao grupo responsável pelas grandes decisões dentro da empresa, que definirão quais os principais objetivos e metas a serem alcançadas em termo de desempenho energético junto a uma visão corporativa para implementar de forma bem sucedida as mudanças propostas.

Sobre o sucesso da implantação do sistema, tudo depende da compreensão, por todos, de que a iniciativa trará ganhos financeiros para a empresa a longo prazo, pois aumenta a competitividade ao reduzir custos produtivos desnecessários. Outros ganhos também se caracterizam pela sustentabilidade econômica e ambiental do negócio, além da redução de investimentos na infraestrutura necessária para distribuição de energia.

Qual norma me ajuda?

A ISO 50001 específica os requisitos de um sistema de gestão da energia (SGE) para uma organização desenvolver e implementar uma política energética, estabelecer objetivos, metas e planos de ação que considerem requisitos legais e relativos ao uso significativo de energia.

A aplicação da norma pode ser ajustada de acordo com requisitos específicos também. Isso inclui a complexidade do sistema, grau de documentação e recursos. A norma toma como base a estrutura de melhoria contínua do Plan-Do-Check-Act e incorpora a gestão da energia nas práticas organizacionais diárias, além de melhorar a competitividade e redução de emissões de gases de efeito estufa.

Outra dúvida é: quais tipos de energia a norma averígua? Independente do tipo de energia, todos podem ser medidos e administrados, gerando então a certificação, registro ou a autodeclaração do SGE de uma organização.  Também, a norma não possui requisitos absolutos para gerar a certificação, além dos já estabelecidos na política energética da empresa.

 

Aqui na SGS oferecemos soluções em forma de auditorias e certificações assim como diversos serviços socioambientais e consultoria. Para ficar a par de todas as novidades e serviços, você também pode acessar nossos materiais educativos, ou então pode me mandar uma mensagem clicando aqui.

Relatório de Sustentabilidade – Criando uma estratégia de Gestão

Qual a relevância do relatório de sustentabilidade e que efeito ele têm sobre a sociedade?

O relatório de sustentabilidade tem como objetivo demonstrar para o mercado e para stakeholders a responsabilidade social e ambiental da empresa. Através do relatório é possível demonstrar todas as ações que a empresa tem tomado para ter um impacto positivo no meio ambiente, sociedade e economia.

homens-analisando-empresa

 

E como iniciar o desenvolvimento desse relatório?

Para desenvolver um relatório de sustentabilidade, são necessários métodos de identificação, mensuração e divulgação do desempenho sustentável. Todas essas informações então podem ser publicadas de forma periódica através de relatórios. Tais relatórios permitem algumas coisas:

  • Desenvolver uma estratégia de gestão voltada para o futuro, baseada em informações consistentes sobre os impactos positivos e negativos da sustentabilidade, tanto causados pela empresa como por fatores externos, tais como alterações climáticas ou questões de direitos humanos;
  • Melhorar o diálogo entre os acionistas, o que auxilia as empresas a identificar riscos e oportunidades ligados à sustentabilidade;
  • Ajudar a mudar a mentalidade, buscando o que faz sentido para os negócios em um mundo dinâmico, onde importa não somente o aspecto financeiro, mas também o econômico, social e ambiental.

Portanto podemos afirmar que os relatórios de sustentabilidade representam o interesse público, pois impulsionam o movimento e interesse pelo desenvolvimento sustentável dentro dos principais agentes de mudança, grandes empresas, stakeholders e líderes dentro do mercado.

Como funcionam os critérios dos relatórios?

O desenvolvimento dos relatórios tem evoluído através de práticas experimentais, desde o final dos anos 90 até o padrão estabelecido para as maiores empresas de hoje. No Brasil 88 das 100 maiores empresas realizam seus relatórios e estima-se que cerca de 6 mil empresas ao redor do mundo também o façam.

A cada dia, mais investidores exigem informações sobre o desempenho sustentável das empresas, o que tem motivado a busca por meios de publicação e estudos efetivos de reduções no impacto ambiental. Assim como investidores, órgãos reguladores também tem se tornado mais ativos. Na França, por exemplo, os relatórios de sustentabilidade se tornaram obrigatórios.

Outro benefício das diretrizes dos relatórios de sustentabilidade é que elas são amplamente utilizadas ao redor do Mundo, referenciando importantes normas e convenções internacionais, como por exemplo, o Protocolo GHG e convenções da ILO – International Labor Organization.

 

Aqui na SGS oferecemos soluções em forma de auditorias e certificações assim como diversos serviços socioambientais e consultoria. Para ficar a par de todas as novidades e serviços, você também pode acessar nossos materiais educativos, ou então pode me mandar uma mensagem clicando aqui.

Como incorporar sustentabilidade na sua empresa e negócio

A sustentabilidade a tempos atrás não possuía o mesmo destaque de hoje em dia. Tínhamos uma visão apenas ‘econômica’ e não sustentável de fato ao poupar nossos recursos, sejam eles para uso pessoal quanto no nível industrial. Hoje trata-se de uma questão de consciência coletiva com o objetivo de preservar recursos naturais, e as empresas tem um papel fundamental nisso.

maos-unidas-grupo

E como podemos incorporar a sustentabilidade na sua empresa de fato? A principio a sustentabilidade deve estar nos pilares da companhia, ou seja, deve ser pensada junto aos valores da mesma para garantir uma cadeia de processos, práticas e produtos que condizem com os valores tanto sustentáveis quanto comerciais da empresa. Além disso, ter uma boa gestão e base bem estruturada atrai colaboradores que possuem a mesma consciência e valores, adicionando ainda mais valor como um todo.

Internamente, os valores a serem implantados devem partir dos líderes, que são responsáveis pelo compartilhamento e engajamento das boas práticas. Assim toda a cadeia sustentável se mantém a partir de programas de engajamento criados pela companhia, com o objetivo de eliminar a geração de resíduos, economizar energia e reaproveitar a água entre outros.

Mesmo com uma boa implementação dos valores internos, o principal impacto em grande parte dos casos parte de fora. É necessário engajar toda a cadeia de negócios e para isso existem processos como a Auditoria de Fornecedores, que ajuda a consolidar os valores da empresa e gera parcerias com os mesmos objetivos.

Com toda a estruturação concluída, são gerados diversos benefícios para o meio ambiente e sua empresa. O reconhecimento pela preocupação com os pilares econômico, social e ambiental é claro e gera um feedback positivo com todos os stakeholders.

 

Aqui na SGS oferecemos soluções em forma de auditorias e certificações assim como diversos serviços socioambientais e consultoria. Para ficar a par de todas as novidades e serviços, você também pode acessar nossos materiais educativos, ou então pode me mandar uma mensagem clicando aqui.

Elaborando Inventários de GEE: conheça o passo a passo

Elaborando o Inventário de GEE: conheça o passo a passo

Toda primeira atividade pode ser um grande desafio para quem ainda não está familiarizado com o processo. Atividades técnicas como um inventário de GEE, que ajudam a quantificar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) podem ser bem complexas, e por isso elaboramos um passo a passo que pode ajudar.

fabrica-e-liberacao-de-gases-de-efeito-estufa

DEFINIÇÃO DO ESCOPO

Na primeira etapa, é necessário definir o escopo geral do projeto. Com os requisitos das normas, podem ser definidos dois parâmetros: Organizacional e Operacional. O primeiro diz respeito aos limites da companhia e as operações que a compõem. Já a Operacional, é referente a todas as operações que tem relação com GEE.

Também é necessária a divisão entre Emissões Diretas – Ou Escopo 1, que ocorrem em fontes cuja propriedade são da empresa diretamente e Emissões Indiretas – ou Escopo 2 relacionadas ao consumo de energia e ainda o Escopo 2 que correspondem a fontes controladas por terceiros, mas que é opcional

DEFINIÇÃO DO PERÍODO DE REFERÊNCIA E ANO-BASE

Com a definição do escopo, é necessário estipular o período de referência. Ele corresponde a um recorte de tempo da quantificação de emissões. Normalmente os inventários de GEE possuem um recorte anual.

Fora o período de referência, temos o Ano-Base, que diz respeito ao Inventário utilizado como referência para acompanhar a evolução das emissões. Ele deve ser estabelecido por motivos de comparabilidade. Sem ele não é possível avaliar a performance de emissões.

IDENTIFICAÇÃO DE FONTES E SUMIDOUROS DE GEE

Após as duas primeiras etapas, entra a fase de identificação das fontes e sumidouros de GEE. Estas são unidades físicas ou qualquer outro meio de processo que libera algum gás de efeito estufa (GEE) para a atmosfera. Já os Sumidouros são unidades ou processos que removem o gás de efeito estufa da atmosfera.

É importante que as fontes e sumidouros sejam identificados no primeiro inventário e revalidados anualmente. Isso implica em visitas de campo e avaliações dos processos. Quando for identificado que uma fonte de GEE deixou de existir, o inventário deve apontar para essa situação.

COLETA DE INFORMAÇÕES

A partir da identificação das fontes de GEE, começa a etapa de coleta de informações. Essa é uma das partes que mais demanda tempo, por envolver diversas áreas da empresa e podendo ter origem em registros de dados fiscais, ou outros mais incertos.

CÁLCULO DE EMISSÕES E REMOÇÕES

Chegou o momento de executar as quantificações. Para esta atividade o grande manual é o IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories. Nele, as emissões são classificadas em 4 Grupos: Energia, Processos Industriais e Uso de Produto (IPPU), Agricultura, Florestas e Outros Uso da Terra (LULUCF) e Resíduos.

De forma geral, os cálculos são realizados multiplicando os dados das fontes de GEE, por exemplo, no consumo de combustíveis, por um fator de emissão. Existem algumas ferramentas online para o cálculo de emissões, uma delas sendo no Microsoft Excel e disponibilizada pelo Programa Brasileiro do GHG Protocol.

CÁLCULO DE INCERTEZAS

As incertezas do Inventário de GEE podem ser originadas tanto nos dados das fontes quanto nos fatores de emissão. No caso dos dados de entrada, as incertezas por causa de equipamentos com erros ou erro humano na hora do registro. No caso de fatores de emissão, se registra os limites e erros, também refletindo nos resultados dos inventários.

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS

A estrutura dos relatórios do Inventário de GEE são apresentadas pelo GHG Protocol e pela ISO 14.064. De maneira geral, os resultados são organizados em emissões por Escopo, emissões por Atividade, emissões por Categoria e emissões por Tipo de GEE.

No Brasil, o Programa do GHG Protocol possui um Registro Público de Emissões que permite que empresas publiquem seus inventários. Outras iniciativas voluntárias, como o CDP e o ICO2 da B3, também permitem a transparência por meio do reporte das emissões de GEE das companhias de capital aberto.

 

Aqui na SGS oferecemos soluções em forma de auditorias e certificações assim como diversos serviços socioambientais e consultoria. Para ficar a par de todas as novidades e serviços, você também pode acessar nossos materiais educativos, ou então pode me mandar uma mensagem clicando aqui.

SGS participa do Sexto Congresso Brasileiro sobre Gestão do Ciclo de Vida

O Congresso Brasileiro sobre Gestão do Ciclo de Vida é organizado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) em parceria com a Associação Brasileira de Ciclo de Vida (ABCV), cooperação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e apoio da Fundação Espaço Eco (FEE) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Congresso-Brasileiro-sobre-gestao-do-Ciclo-de-Vida

A sexta edição do evento acontece na Universidade de Brasília, no espaço do Memorial Darcy Ribeiro (mais conhecido como Beijódromo da UnB), nos dias 17, 18, 19 e 20 de junho de 2018 e tem como tema central a “Gestão da informação tecnológica para sustentabilidade”. Os participantes poderão apresentar trabalhos, participar de palestras e discussões, além de realizar minicursos.

O GCV2018 reune estudantes, pesquisadores e profissionais que atuem ou estejam interessados em discussões sobre avaliação e gestão do ciclo de vida no Brasil e no mundo considerando temas como, por exemplo, inventário e avaliação de impactos, gestão do ciclo de vida nas organizações, ecodesign, economia circular, dentre outros.

Fonte: http://acv.ibict.br/gcv/