Na COP24, setor de biocombustíveis propõe maior mistura de etanol

Clipping – Globo Rural – 17 dez 2018 – 08:28

 

Entidades ligadas à produção de biocombustíveis da Europa, Brasil e Estados Unidos propuseram uma mistura padrão de 10% ou mais de etanol na gasolina como contribuição para reduzir as emissões de carbono na matriz de transportes. A informação foi divulgada, nesta sexta-feira (14/12) pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).

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Segundo a entidade que representa as usinas de açúcar e etanol do Centro-sul do Brasil, a proposta foi feita na Conferência da ONU sobre o Clima (COP 24), em Katowice, na Polônia. Baseia-se no mais recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, que destacou a necessidade de triplicar o uso de biocombustíveis nos transportes até o ano de 2030.

“Os negociadores em Katowice encontraram evidências de que o setor de transportes está drasticamente atrasado”, menciona a Unica, em nota. Para a entidade que representa as usinas de açúcar e etanol do Centro-sul do Brasil, enquanto países desenvolvidos ainda discutem “de forma desnecessária” a indústria do petróleo, deixam de produzir bilhões de litros de etanol.

“O etanol não trouxe apenas redução de emissões nos transportes do Brasil, quando comparado a outros países, mas também trouxe independência econômica e desenvolvimento rural”, afirma, na nota, a presidente da Unica, Elisabeth Farina.

Citado pela entidade na nota, Craig Willis, da Growth Energy, dos Estados Unidos, afirmou que o etanol é o combustível que mais contribui com o progresso climático no transporte. Mas existe ainda uma grande oportunidade de aplicação nas economias mais ricas e nas em desenvolvimento.

“O etanol anidro funciona de forma segura e eficiente em todos os veículos movidos a gasolina, reduz de 43% a 100% as emissões de gases causadores de efeito estufa se comparado ao combustível fóssil”, diz ele.

Os benefícios da Análise de Ciclo de Vida

A ACV (Análise de Ciclo de Vida) é uma ferramenta de avaliação dos impactos ambientais e à saúde humana associada a um produto, serviço, processo ou material ao longo de todo o seu ciclo de vida (do berço ao túmulo), desde a extração e processamento da matéria‐prima até o descarte final, passando pelas fases de transformação e beneficiamento, transporte, distribuição, uso, reuso, manutenção e reciclagem.

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Quais os benefícios de utilizar a Análise de Ciclo de Vida?

Atualmente, diversas empresas no mundo desenvolvem projetos de ACV dos seus produtos visando identificar os seus impactos no meio ambiente em relação à contaminação do solo e água, poluição atmosférica, produção de resíduos e uso dos recursos naturais renováveis e não renováveis.

Os benefícios do ACV são identificar onde estão os impactos negativos mais relevantes no ciclo de vida de um produto, para buscar alternativas. Muitas vezes, o impacto está em etapas não tão visíveis. Os resultados

do ACV dão elementos às empresas para reduzirem os impactos de um produto no processo produtivo e na cadeia de fornecedores e consumidores finais.

Para atender de forma ainda mais eficaz as análises para nossos clientes, fizemos uma parceria com a própria rede ACV Brasil, que quantifica o impacto ambiental dos produtos. Você pode ler mais sobre a ferramenta de avaliação e nossa parceria clicando no link da nossa apresentação: https://materiais.sgssustentabilidade.com.br/parceria-acv-apresentacao

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IEA aposta em crescimento de energia sustentável até 2023

Em um contexto de maior preocupação com a sustentabilidade e de comprometimento internacional com o aquecimento global, diversos países estão incentivando a chegada de carros elétricos ou buscando ampliar o uso de combustíveis renováveis.

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No Brasil, por exemplo, o programa RenovaBio deve ampliar a presença dos biocombustíveis na matriz de transportes até 2030, ao mesmo tempo em que parlamentares discutem restrições à comercialização de carros movidos a combustíveis fósseis.

Segundo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA), entidade ligada à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a energia renovável estimada para o setor de transportes deve crescer 19% entre 2018 e 2023.

Com isso, a participação das renováveis na demanda do segmento deve subir de 3,4% em 2017 para 3,8% em 2023. O valor pode ser considerado pequeno, mas mesmo com o crescimento orgânico do setor de transportes, o aumento no consumo deste tipo de energia será maior que o de combustíveis fósseis.

O relatório, entretanto, une duas fontes principais – biocombustíveis e energia elétrica de origem limpa –, deixando clara a perspectiva de crescimento de ambas em um contexto de crescimento da sustentabilidade – ao menos até 2023. Segundo o texto, os biocombustíveis corresponderam a 92% da energia renovável no setor de transporte em 2017, participação que deve cair para 89% em 2023 graças ao crescimento da eletrificação no setor.

Mesmo com essa redução aparente – que o próprio relatório classifica como “ligeira” –, o aumento no mercado de renováveis permitirá um crescimento no consumo de biocombustíveis. Entre 2017 e 2023, sua produção deve saltar de 143,2 bilhões para 164,9 bilhões de litros, um aumento de 15%.

“A parcela dominante dos biocombustíveis é facilitada por sua compatibilidade com os já existentes veículos de motor a combustão e com a infraestrutura de abastecimento”, relata. A IEA indica as duas formas para alcançar este crescimento: “Para que a parcela de biocombustíveis aumente dentro do mercado de energia renovável dos transportes e compense a maior demanda de derivados petrolíferos, será necessário um maior consumo de biocombustíveis não misturados ou maiores misturas deles”.

De acordo com os dados apresentados, os combustíveis renováveis são usados principalmente para transporte por via terrestre, sendo que os carros de passageiro representam o maior consumo. “O uso de biocombustíveis na aviação está em um estágio inicial, e ele está ainda mais atrasado no transporte marítimo”, complementa.

O documento também aponta que, devido às dificuldades da eletrificação na aviação e no transporte marítimo, os combustíveis renováveis são uma “opção atrativa” para a descarbonização desses dois modais. Dessa forma, enquanto a IEA sugere facilidade na eletrificação nos carros, a aviação e o transporte marítimo surgem como uma opção de expansão para o setor de biocombustíveis considerando um horizonte mais amplo.

Crescimento da eletrificação

Segundo a IEA, o uso de eletricidade de fontes renováveis no transporte deve crescer 65% no período analisado, passando de 8 milhões de toneladas de petróleo-equivalente em 2017 para 13 mi toe em 2023.

Ainda assim, ela ainda terá uma presença menor que a dos biocombustíveis. Em números absolutos, o consumo de etanol irá de 86 mi toe para 99 mi toe no mesmo período, um crescimento de 13 mi toe ou 15%.

“O aumento do consumo de energia renovável pelos veículos elétricos exige a mudança na frota, a implantação da infraestrutura de recarga e uma crescente participação de fontes renováveis na geração de eletricidade”, considera.

No ano passado, a maior parte da eletricidade consumida no setor (66%) esteve concentrada no transporte ferroviário. Este modal, entretanto, deve perder espaço com a popularização dos carros elétricos e corresponderá a 58% do uso de eletricidade renovável ao final do período analisado.

Estes números não consideram o uso de eletricidade vinda de fontes não-renováveis. Deste modo, o crescimento da eletrificação no setor automobilístico deve ser ainda maior do que os números apresentados.

Em relação ao transporte por rodoviais, a expectativa da IEA é que o consumo de eletricidade limpa passe de 1,2 mi toe em 2017 para 4,1 mi toe em 2023. Considerando a relação entre fontes renováveis e não-renováveis, a participação da energia limpa neste setor deve aumentar de 27% para 33%.

Já no transporte ferroviário, o uso de eletricidade renovável deve crescer de 5,2 mi toe para 7,4 mi toe. Neste caso, a participação das fontes limpas deve aumentar de 24% para 29%.

Grandes produtores de biocombustíveis: Brasil e Estados Unidos

No caso brasileiro, a IEA considera que o uso de biocombustíveis já está facilitado, especialmente pelo alto nível de consumo de etanol. Segundo o relatório, o Brasil atingiu o maior índice de participação dos renováveis no setor de transportes, com 20% – em volume, o país perde apenas para os Estados Unidos.

O Brasil também deve ampliar sua produção de etanol no período analisado em 8,8 bilhões de litros, passando a representar 30,6% da produção mundial em 2023. Em 2017, essa participação foi de 26,6%. Dessa maneira o Brasil chegaria em 2023 produzindo 36,5 bilhões de litros.

As principais causas para a alta participação do renovável da cana-de-açúcar e do biodiesel no mercado doméstico são a grande frota de veículos do tipo flex-fuel, a mistura de 27% na gasolina e o mandato de mistura de biodiesel.

“Prevê-se que a contribuição energética dos biocombustíveis aumente ainda mais, à medida em que a política RenovaBio impulsione a produção após sua introdução, em 2020, e, consequentemente, eleve a participação de energia renovável para 24% em 2023”, acrescenta a agência.

Os Estados Unidos, por sua vez, contam com o maior consumo global de biocombustíveis, motivado pela maior produção do mundo e por uma elevada taxa de utilização per-capita de combustíveis no geral. Além disso, o programa de combustíveis renováveis (RFS) estabelece anualmente metas de volumes a serem consumidos, sendo a principal ferramenta governamental de incentivo aos biocombustíveis.

Fim dos incentivos a biocombustíveis na Europa

Na União Europeia, o consumo de biocombustíveis cresceu devido a uma meta de uso de 10% de energias renováveis no transporte até 2020. Contudo, o documento aponta que essa participação deve se manter estável em pouco mais de 5% entre 2018 e 2023.

“Até 2023, a participação de energias renováveis nos transportes diminui em termos absolutos devido a uma redução prevista no consumo de biocombustível, resultado de um apoio político mais fraco para as opções convencionais após 2020, além de uma menor demanda por combustíveis causada por um aumento da eficiência na frota de veículos”, complementa.

Cenários variados na Ásia

O relatório ainda aborda o uso de energia renovável no transporte em duas grandes economias asiáticas: China e Índia.

No primeiro caso, em 2017, há o diferencial de que quase metade da energia renovável usada em transporte veio da eletricidade. “A participação dos veículos elétricos é impulsionada por políticas públicas e pela necessidade urgente de aumentar a qualidade do ar nas cidades”, relata a IEA, que continua: “A China possui a maior frota de carros elétricos do mundo, embora os veículos de duas e três rodas respondam por mais consumo de eletricidade”.

Conforme o documento, o esperado é que o uso nos transportes chineses aumente ainda mais até 2023, graças à expectativa de um crescimento de 32% no uso de fontes limpas na geração de energia. Além disso, os biocombustíveis devem manter sua participação de mercado devido ao mandato de mistura de 10% de etanol, que foi estendido nacionalmente e segue até 2020.

“Consequentemente, a cota de energias renováveis nos transportes quase duplica de 1,7% em 2017 para 3% em 2023, apesar de um aumento de 14% na demanda de combustíveis fósseis”, aponta o relatório.

Na Índia, entretanto, o uso de energia renovável correspondeu a menos de 1% da demanda do setor de transportes em 2017, com participações similares de biocombustíveis e eletricidade renovável. Ainda assim, a expectativa da IEA é que a contribuição cresça até 2023, puxada pelo programa que estabelece um mandato de mistura de 5% de etanol.

Além disso, o consumo de eletricidade de fontes renováveis no transporte deve mais que dobrar até 2023, com crescimento tanto no setor rodoviário quanto ferroviário. “No entanto, devido à crescente demanda por combustíveis fósseis, a participação de energia renovável da Índia nos transportes permanece abaixo de 1,5% no final do período”, pondera o estudo.

Renata Bossle – NovaCana.com

 

Fiesp/Ciesp organiza reunião sobre Logística Reversa

Matéria Original: Fiesp por Solange Sólon Borges

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Fiesp/Ciesp organiza reunião com diversos setores e associações sobre o termo de adesão ao termo de compromisso de Logística Reversa. Na pauta do encontro, formação de Comitê Gestor Provisório; apresentação de seu regimento; calendário de reuniões com Associações, Sindicatos, bem como com as empresas associadas e com Operadoras; e a possibilidade da realização de seminários para disseminação de informações.        

Após a assinatura, em maio, de Termo de Compromisso por diversos setores, é preciso passar à ação o mais rápido possível e à implementação do sistema a fim de estabelecer governança e também os próximos passos necessários, disse José Ricardo Roriz Coelho, presidente em exercício da FIESP/CIESP. Ele ressaltou a presença de 22 entidades signatárias, outras potenciais, 7 operadoras, e 3 entidades intervenientes Fiesp, Ciesp e Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). A adesão é voluntária.

Para dar apoio ao processo de implementação, o Comitê Gestor Provisório deverá ter atuação até março de 2019, data de entrega do primeiro relatório. “É importante estabelecer periodicidade. Neste primeiro momento, revisão e definição do regimento interno, regras de entrada e saída do Comitê, regras para operadoras, certificadoras e de comercialização de certificados”, pontuou Roriz, afirmando a importância do engajamento das indústrias associadas e a estratégia para envolvimento das demais federações a fim de ser extensivo e facilitar o intercâmbio de informações entre os Estados.

A coordenação do Comitê, na Federação, estará a cargo de Nelson Pereira dos Reis, vice-Presidente da Fiesp/Ciesp e diretor titular do Departamento de Desenvolvimento Sustentável (DDS). “Trata-se de um marco inicial para operacionalizar o sistema, mobilizar os associados. Há preocupação dos setores sobre a abrangência em função de entidades a nível nacional. Nosso projeto desenha melhoria do sistema de Logística Reversa (LR), o que já vem sendo feito, e não colide com outras iniciativas”, explicou. Entre os objetivos, estabelecer ações institucionais e elevar a recuperar de materiais na LR.

Para Carlos Roberto Vieira da Silva Filho, Diretor Presidente da ABRELPE, “é preciso viabilizar a triagem da fração indiferenciada de resíduos sólidos urbanos, o que não vai conflitar com o que já está incorporado em outros sistemas, que hoje representam 4%, ou seja, temos um universo de 95-96% para atuar. Estamos tratando de embalagens pós-consumo, que é vinculado ao tamanho do mercado consumidor e não do produtor. Em São Paulo, há o maior volume de embalagem pós-consumo”, disse. De acordo com ele, como o maior volume e o maior mercado consumidor do país se encontra na região Sudeste, o sistema de LR já daria conta de metade da responsabilidade. “Em termos de volume de resíduos, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espirito Santo respondem por 52% dos resíduos sólidos urbanos do país. Dos 78 milhões de toneladas anuais, no país, 40 milhões se localizam nestes quatro Estados.

Anicia Pio, gerente do DDS da Fiesp, detalhou a composição do Comitê Gestor Provisório, formado por fabricantes e outros (produtores de bens de consumo; fabricantes de embalagens; varejistas; importadores; outros atores da indústria); operadores (empresas de coleta e triagem; empresas de tratamento e descaracterização; recicladores; cooperativas; outros atores). Em termos de governança, preocupação com regulamento, responsabilidades, formação de mercado, diretrizes técnicas, auditorias e acompanhamento. “Para ter equilíbrio econômico, é necessário ter sustentabilidade no curto, médio e longo prazos, pensar em questões tributárias e também de rastreabilidade”, afirmou.

Há prazos a serem observados, como explicou Anícia Pio, como o Relatório Anual do Sistema de Logística Reversa para março de 2019; em novembro deste ano foram apresentados resultados parciais e um Plano de comunicação, previsto na Legislação.

A obrigação é coletar 22% do material colocado no mercado, para as plantas maiores (com mais de 10 mil mde construção), a partir de 2 de junho até final do ano para efeito de relatório. Para os demais (com mais de mil m2 de área construída), prazo a partir de 2019 a fim de ser reportado em 2020.

Sobre o Sistema de Logística Reversa de Embalagens – Segundo o artigo 3, parágrafo 12, da Lei 12.305/2010, a Logística Reversa é instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. Na mesma Lei, em seu art. 33, é determinada a responsabilidade por estruturar e implementar sistemas de LR, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de determinados produtos, entre eles as embalagens em geral. Para cumprir com as obrigações previstas, foi firmado Termo de Compromisso para a logística reversa de embalagens em geral (TCLR) entre a SMA, Cetesb, Fiesp, Ciesp, Abrelpe e vários Sindicatos e Associações de produtos que utilizam embalagens, no último dia 23 de maio.

 

ANP aprova resolução de certificadoras do RenovaBio

CLIPPING – MATÉRIA ORIGINAL – ANP

A diretoria da ANP aprovou no dia 23/11 a resolução que regulamenta a Lei nº 13.576/2017 (RenovaBio) quanto aos critérios para Certificação da Produção Eficiente de Biocombustíveis à definição de requisitos para o credenciamento de firmas inspetoras responsáveis por tal Certificação e aos critérios para cálculo da Nota de Eficiência Energético-Ambiental de produtor e importador de biocombustível certificado, que aderiram ao RenovaBio.

Com a resolução, empresas interessadas poderão solicitar credenciamento como firmas inspetoras para certificação da produção ou importação eficiente de biocombustíveis. Produtores e importadores de biocombustíveis poderão calcular as suas Notas de Eficiência Energético-Ambiental por meio da RenovaCalc e contratar firmas inspetoras credenciadas pela ANP para realizar o processo de certificação de sua produção, que culminará na emissão do Certificado da Produção Eficiente de Biocombustíveis.

Mais adiante, os produtores e importadores certificados poderão

solicitar a emissão dos Créditos de Descarbonização (CBIOs) a que fizerem jus, a serem comercializados em conformidade com regulamentação a ser publicada, em estudo pelo Ministério de Minas e Energia.

Em suporte à resolução hoje aprovada, o “RenovaBio Itinerante”, iniciativa da ANP, seguirá percorrendo polos produtores de biocombustíveis no país, estando a próxima sessão já agendada para Rondonópolis, MT, a fim de levar esclarecimentos adicionais sobre os processos de credenciamento e certificação, disseminar o conhecimento sobre a calculadora RenovaCalc, além de possibilitar a percepção de eventuais aperfeiçoamentos no modelo e levá-los à análise do Grupo Técnico RenovaBio.

Biocombustíveis: produção e consumo seguem em alta no País

Produção de biodiesel aumentou 26% e o consumo de etanol cresceu 14% até agosto de 2018.

Ministério de Minas e Energia

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Os combustíveis derivados de matérias-primas renováveis vêm ganhando mercado no Brasil.  Nos últimos oito meses, a produção de biodiesel aumentou 26% e o consumo de etanol automotivo cresceu 14%.

Os números seguem a expectativa mundial de substituir gradativamente os combustíveis fósseis por biocombustíveis com menores índices de emissões de gases de efeito estufa. Estes indicadores também podem contribuir para que as fontes renováveis representem 44% na matriz energética até dezembro de 2018, aumentando um ponto percentual em relação ao indicador de 2017 (43%).

O Brasil lidera o segundo lugar como o maior produtor de etanol, um álcool de origem vegetal usado como combustível para veículos. Até setembro deste ano, cerca de 164 milhões de barris foram produzidos, com destaque nos estados de São Paulo, Goiás e Minas Gerais.

O Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Goiás lideram o ranking na produção do biodiesel no País. Esses estados produziram 25 milhões de barris nos primeiros nove meses de 2018.

A estimativa é que a produção do biodiesel brasileira passe de 5,4 para mais de 10 bilhões de litros anuais com a proposta de aumento gradativo do percentual obrigatório de biodiesel ao óleo diesel vendido ao consumidor final, que pode chegar até 15% (B15) entre 2018 e 2023.

Esse crescimento representa um aumento de 85% da demanda doméstica, o que deve consolidar o Brasil como um dos maiores produtores de biodiesel no mundo.

Para mais informações, consulte o Boletim Mensal de Energia referente ao mês de agosto de 2018, elaborado pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE) do Ministério de Minas e Energia (MME).

 

Rota 2030 é Regulamentada

Programa estipula regras que as montadoras deverão seguir para melhorar o consumo de combustível (eficiência energética) e a segurança através do Rota 2030.

G1 – 08 nov 2018 – 14:11

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O presidente Michel Temer (MDB) assinou um decreto nesta quinta-feira (8) que regulamenta a medida provisória que cria o Rota 2030, novo programa de incentivos para o setor automotivo brasileiro. Temer assinou decreto minutos depois da aprovação no Senado.

Temer participou da abertura do Salão do Automóvel em São Paulo e disse que estava nervoso para saber se o Senado aprovaria ou não a medida. “Ontem à noite ainda, aprovado que foi, na Câmara dos Deputados, havia esta preocupação se haveria quórum, por exemplo, para aprovar no Senado, e será que, tendo quórum, será aprovada. E por isso eu confesso que estava um pouco aflito de estando aqui, prestes a assinar o decreto, e de repente vem a notícia de que não houve quórum ou não foi aprovada a medida. Eu sairia debaixo de vaias, agora sairei debaixo de aplausos”, disse.

“Gostaria de cumprimentar os deputados que aqui estao porque se deve a esta conjugação entre o setor produtivo e o Congresso Nacional esta vitória que providencialmente foi anunciado precisamente aqui, na abertura do Salao do Automóvel”, completou.

O programa estipula regras que as montadoras deverão seguir para melhorar o consumo de combustível (eficiência energética) e a segurança. Os fabricantes também poderão obter descontos em tributos se realizarem no Brasil investimentos em projetos de pesquisa e inovação.

Os benefícios previstos na MP valerão pelo prazo de cinco anos, mas a expectativa é de que o novo programa vigore por 15 anos. De acordo com o governo e as fabricantes, o objetivo é oferecer carros mais seguros e eficientes ao consumidor brasileiro e tornar a indústria automotiva nacional mais competitiva. 

A principal medida do novo regime é a concessão de até R$ 1,5 bilhão por ano de crédito tributário à indústria, caso as montadoras participantes do Rota 2030 invistam, pelo menos, R$ 5 bilhões ao ano em pesquisa e desenvolvimento. Pelos cálculos do governo, a renúncia total de receita deverá ser da ordem de R$ 2,113 bilhões para 2019 e de R$ 1,646 bilhão para 2020. A medida não terá impacto em 2018.

Alterações na MP

Os senadores mantiveram mudança feita pela Câmara que retirou importadores de veículos do benefício fiscal do programa.

Outra mudança mantida foi a inclusão de um dispositivo que especifica que os veículos híbridos equipados com motor Flex (gasolina ou álcool) poderão ter redução de, no mínimo, três pontos percentuais na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em relação aos veículos convencionais, de classe e categoria similar, equipados com esse mesmo tipo de motor.

 

Tahiane Stochero

Termomecanica é certificada pela SGS e reconhecida pela ISO 50001

Link original da matéria: http://bit.ly/2Q6lquj

Além de sistemas e processos para melhorar o desempenho energético, incluindo a eficiência, uso e consumo, empresa de transformação de cobre mantém equipe dedicada para controle, monitoramento e contratação dos insumos energéticos.

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A Termomecanica foi reconhecida por sua atual política e ações que visam elevar os índices de eficiência energética dentro da empresa, sendo a primeira dentro do segmento de transformação de cobre e suas ligas a implementar e cumprir todos os requisitos da certificação ISO 50001, que ajuda a estabelecer uma estrutura mais eficiente no que diz respeito à gestão e melhorias no consumo de energia.

A energia elétrica tem grande participação nos gastos da companhia. Segundo o recém-publicado Relatório de Sustentabilidade, em 2017, foram consumidos, nas duas plantas em São Bernardo do Campo (SP), quase 129 milhões de kWh. Na visão do Diretor Industrial de Operações da TM, Luiz Henrique Caveagna, a empresa sempre se preocupou em relação aos riscos de escassez energética. “Acreditamos que, por meio de uma gestão com metas e objetivos claros, o comprometimento com a sustentabilidade é consequência”, comentou.

A norma que especifica os requisitos do Sistema de Gestão de Energia (EnMS) ajuda a desenvolver e implementar uma política energética e estabelecer objetivos, metas e planos de ação que levem em conta os requisitos legais e informações relativas ao uso significativo de energia. As medidas objetivamente se concentram em três frentes: reduções de custo de energia, nas emissões de gases de efeito estufa e outros impactos ambientais.

De acordo com a TM, o fato de contar com uma equipe dedicada, que atua fortemente no controle, monitoramento e contratação dos insumos energéticos, por si só já representa um grande diferencial no que diz respeito à obtenção da certificação. Poucas empresas dispõem de um departamento exclusivo para gestão de energia elétrica.

Além disso, para que a ISO 50001 fosse alcançada, a companhia passou por um rígido processo de avaliação para verificar se todos os pré-requisitos estavam sendo cumpridos. As equipes foram treinadas e os processos revistos para identificar em qual ponto, em uma escala de um a dez, a TM se encontrava.

 

Para Luiz Henrique, parcerias com o Senai e o Procobre, bem como engajamento e integração em todos os níveis e funções da organização e, especialmente, da gestão de topo, foram essenciais para que a empresa fosse certificada. “Esse processo, embora longo e custoso, permitiu identificar os ajustes a serem feitos de acordo com as regras da Norma. Foi mais de um ano para que ele fosse concluído efetivamente, e isso só foi possível graças à maturidade da nossa empresa com relação à eficiência energética”, declarou.

Dentro do quadro de exigências da ISO 50001 para as organizações, está o desenvolvimento de uma política para o uso mais eficiente da energia; fixar metas e objetivos para atender a essa política; usar dados para melhor compreender e tomar decisões sobre o uso de energia; medir os resultados e rever como a política funciona para melhorar continuamente a gestão da energia.

“Parte da nossa preocupação em melhorar a gestão de energia também foi com relação aos nossos clientes e parceiros, já que podemos permitir uma maior confiança e garantir a credibilidade mundial para a consciência da energia”, finalizou.

 

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SGS CERTIFICA JOGOS OLÍMPICOS DA JUVENTUDE

SGS REALIZA CERTIFICADO DOS JOGOS OLÍMPICOS DA JUVENTUDE | BUENOS AIRES

Na semana passada, tivemos o prazer em entregar o certificado ISO 20121 durante os jogos olímpicos de verão em Buenos Aires. A certificação garante que o evento possui uma gestão que visa a diminuição do impacto ambiental em suas atividades.

 

Os Jogos Olímpicos de Verão da Juventude foram a terceira edição das Olimpíadas da Juventude, um grande evento desportivo internacional que também privilegia a educação e a cultura. Os Jogos seguem a tradição dos Jogos Olímpicos, sendo celebrados entre 6 a 18 de outubro de 2018. Esta foi a primeira vez na história que os Jogos foram disputados nas Américas.

A SGS pode ajudar a sua organização, local ou evento a melhorar o seu desempenho ambiental e demonstrar o seu compromisso em promover um sistema de gerenciamento da sustentabilidade. Nossa avaliação embasada na norma ISO 20121 ajuda a sua organização a melhorar a sustentabilidade dos acontecimentos, reduzindo seu impacto sobre o meio ambiente.

Eventos causam impacto sobre o ambiente e a economia em vários níveis, incluindo consumo de água, produção de resíduos sólidos e consumo de energia, efeitos sobre a biodiversidade, taxa de emprego e seleção de fornecedores. O sistema de gerenciamento da sustentabilidade ISO 20121 ajuda sua organização a estabelecer e alcançar metas realistas, bem como executar as políticas e procedimentos de aplicação de boas práticas.

Podemos fornecer-lhe uma vasta gama de avaliações e serviços de auditoria relacionados à certificação ISO 20121. Treine e forme a sua equipe com o treinamento e workshops da SGS sobre auditoria e processos de execução. Quando estiver pronto, poderemos, então, realizar a avaliação e as auditorias de certificação.

 

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Como você pode melhorar sua eficiência Energética?

Infográfico ISO 50001:2018

A ISO 50001:2018 possibilita que as organizações sigam uma abordagem para alcançar uma melhoria continua na performance energética, incluindo eficiência, consumo e mitigação de impactos ambientais negativos.

Pensando nos benefícios da atualização da norma ISO 50001:2018 preparamos um infográfico, contando sobre as principais vantagens de atualizar o padrão na sua empresa. Melhorias continuas nos sistemas operacionais, redução de gases poluentes e manter a competitividade no mercado são alguns dos pontos abordados.

Acesse aqui o material gratuitamente:

https://materiais.sgssustentabilidade.com.br/iso-50001-atualizacao

 

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