SGS lança Plataforma ODS em Parceria com a DOT e AllPlan

A SGS, empresa líder mundial em inspeção, verificação, testes e certificação, lançou uma Plataforma de Sustentabilidade em parceria com duas empresas catarinenses, DOT e AllPlan, que também possuem expertise em consultoria em sustentabilidade, tecnologia e  gestão e desenvolvimento.

Apresentada em um evento internacional realizado em SP no dia 14/05, a  Plataforma chamada 2030 TODAY, foi desenvolvida para integrar soluções focadas na melhoria dos indicadores de sustentabilidade, no aumento de produtividade e na comunicação para o mercado, de uma forma eficiente e com redução de custos.

Auxiliando na implementação dos ODS nas empresas, a 2030 TODAY cria vantagens competitivas e otimiza processos. Além de agregar valor otimizando tempo e centralizando os dados e valorizando a sustentabilidade corporativa.

Conheça os benefícios na adesão da plataforma:

    • Redução de custos em treinamento e em honorários;  
    • Ferramenta única para diversos sites;
    • Novas oportunidade de negócios;
    • Cumprir com os compromissos assumidos;
    • Controle de riscos;
    • Promove parceiras

Desenvolvida para atender vários segmentos de mercado e empresas de todos os tamanhos, tendo serviços customizáveis, a 2030 TODAY é voltada também para municípios, associações e signatários com o objetivo de melhorar o relacionamento com a sociedade, governos, políticas públicas e incentivos.

Quer saber mais sobre a Plataforma? CLIQUE AQUI e entre em contato conosco.

 

Avanços do RenovaBio são aprensentados pelo Sindalcool e UNEM

No final de fevereiro, em Cuiabá, o Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (SINDALCOOL/MT), em parceria com a União Nacional do Etanol de Milho (UNEM), realizou mais uma etapa do Programa RenovaBio Itinerante.

O programa é destinado aos profissionais das empresas produtoras de biocombustíveis das áreas agrícola, industrial e meio ambiente, de modo a esclarecer dúvidas e identificar a necessidade de aperfeiçoamentos nas ferramentas técnicas que os produtores usarão para aderir ao programa. Com a participação de técnicos da ANP – Agência Nacional de Petróleo e Biocombustíveis, Fundação Espaço Eco e Green Domus Desenvolvimento Sustentável, o RenovaBio é a política nacional para os biocombustíveis e tem como objetivos fomentar o aumento da produção em padrões mais sustentáveis e contribuir para o cumprimento das metas de redução de emissões de gases do efeito estufa, previstos no Acordo de Paris, do qual o Brasil é signatário.

O RenovaBio, lançado pelo Governo Federal no final de 2017, entra em vigor no final deste ano. O programa Itinerante apresentou aos produtores o funcionamento da RenovaCalc – ferramenta que calcula os Créditos de Descarbonização (CBIO) que cada unidade produtora terá direito a emitir por meio da Certificação da Produção Eficiente de Biocombustíveis, considerada toda a cadeia, agrícola e industrial.

Os CBIO serão pelas unidades produtoras e devem ser adquiridos pelos distribuidores de combustíveis fósseis para mitigar a emissão de gases. Assim, além de certificar quem produz energia limpa, as usinas receberão recursos pela comercialização dos Créditos de Descarbonização.

Além da RenovaCalc, também foi apresentada a empresa que será responsável pela certificação da unidade ou usina produtora de biocombustível, para que os créditos sejam emitidos. O prazo para que os distribuidores de combustíveis iniciem a compra do CBIO é dezembro de 2019.l O ideal é que os produtores já devem ir se preparando para a emissão do crédito, capacitando equipes e coletando os dados para o preenchimento da RenovaCalc.

O valor de face de cada CBIO será definido em ato do CNPE – Conselho Nacional de Política Energética, e a partir daí seu valor dependerá da demanda do mercado e da comercialização de combustíveis fósseis no Brasil, apontam os participantes do evento.

Quanto maior for o número de distribuidoras que venderem combustíveis fósseis, maior será a necessidade de compra dos créditos, que deverão ser proporcionais a participação de mercado das distribuidoras.

Para que o produtor de biocombustível receba a certificação e posterior emissão dos créditos, ele terá que informar, além dos parâmetros da indústria produtora, os parâmetros agrícolas, isto é, dados sobre a área onde a biomassa (cana de açúcar, milho e outros) é produzida. Uma das exigências é que a área agrícola esteja em conformidade com o Código Florestal, por meio da regularização do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Válidas até 2028, as metas nacionais de redução de emissões para a matriz de combustíveis serão desdobradas em metas individuais compulsórias anuais para os distribuidores de combustíveis, conforme suas participações no mercado de combustíveis fósseis. Tais metas serão definidas e tornadas públicas pela ANP até 1º de julho de 2019.

Através da certificação da produção de biocombustíveis serão atribuídas notas diferentes para cada produtor e importador de biocombustível, em valor inversamente proporcional à intensidade de carbono do biocombustível produzido. A nota mostrará  a contribuição individual de cada agente produtor para a mitigação de uma quantidade específica de gases de efeito estufa em relação ao seu substituto fóssil (em termos de toneladas de CO² equivalente).