SGS participa do encontro Economia Circular em São Paulo

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou o Encontro Economia Circular e a Indústria do Futuro, em 24 de setembro de 2019, no WTC Events Center, em São Paulo. O evento promoveu o debate sobre a adoção de princípios de circularidade e o desenvolvimento de novos mercados e cadeias produtivas para a indústria do futuro.

Lá, a Iniciativa Boomerang que é um grupo especialista da SGS que visa aprimorar a logística reversa no cenário do Brasil participou das ativações e palestras contando com nosso representante Lucas Vasconcelos.

Através do mapeamento dos desafios da logística reversa, presença em campo junto aos elos da cadeia e promovendo a divulgação e implementação de conhecimentos técnicos e consultoria, a iniciativa boomerang tem aumentado exponencialmente a eficiência de processos de logística reversa.

Durante o encontro, três principais temas foram abordados, sendo eles:

  • Políticas públicas: fomentar o diálogo sobre a qualidade do ambiente regulatório favorável à transição para a economia circular
  • Modelos de negócio: compartilhar experiências empresariais do Brasil e de outros países que gerem novos valores e maior competitividade para a indústria
  • Financiamento: identificar linhas de crédito que estimulem investimentos em inovação e novos modelos de negócios.

Além disso, diversas pesquisas inéditas foram divulgadas durante o evento, como por exemplo o fato curioso de que 74,6 das indústrias brasileiras adotam alguma prática de economia circular, mas 70% não sabe que as iniciativas se enquadram nesse conceito. Fato importantíssimo que ressalta a importância de iniciativas como o grupo boomerang para trazer o conhecimento sobre economia circular para o mundo real das empresas.

Você pode fazer o download da pesquisa completa através do link abaixo:

https://bit.ly/2mW966g

Além disso possuímos outros materiais que tratam sobre os fundamentos da economia circular e sua importância no mercado da indústria. Você pode acessa-los através desse link também.

 

Aqui na SGS oferecemos soluções em forma de auditorias e certificações assim como diversos serviços socioambientais e consultoria. Para ficar a par de todas as novidades e serviços, você também pode acessar nossos materiais educativos, ou então pode me mandar uma mensagem clicando aqui.

 

CBios serão ativos ambientais; regulamentação ficará a cargo do CNPE

Clipping – NovaCana – NovaCana.com 

Em reunião realizada ontem (22), representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), do Ministério da Economia, do Banco Central (BC), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da B3 estabeleceram que os créditos de descarbonização criados pelo programa RenovaBio, os chamados CBios, serão comercializados como ativos ambientais.

Conforme reportagem do Valor Econômico, isso implica que as negociações dos créditos devem ocorrer nos moldes das de valores mobiliários. Além disso, a reportagem aponta que as regras de negociação dos CBios devem prever limitações à atividade especulativa, ao menos no início. Com isso, os operadores do mercado devem ter um limite para compras. No médio prazo, entretanto, a ideia é incluir outras ferramentas de mercado.

De acordo com nota enviada pelo MME à imprensa, os representantes da B3 afirmaram que serão utilizados como modelo outros ativos disponíveis no seu sistema operacional, que já tem disponibilidade financeira para atender às exigências do RenovaBio. “A partir de agora, a Bolsa espera a procura de potenciais interlocutores, que incluem escrituradores, bancos e corretoras, para ajudar na construção do ambiente de registro e negociação”, complementa.

Na reunião, também foi estabelecido que o Banco Central não precisará regular os CBios. “A representação do Banco Central manifestou um entendimento técnico sobre a dispensa de necessidade do órgão em regular o CBio, considerando sua competência”, afirma o MME, que justifica: “Na visão do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) do Banco Central, os CBios podem ser regulamentados pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), sem prejuízos ao processo de escrituração que será realizado por uma instituição financeira e às negociações que se darão no mercado organizado”.

Desta forma, o CNPE terá que aprovar uma resolução antes do RenovaBio entrar em vigor, em 2020. O texto deverá tratar das regras de emissão, vencimento, distribuição, intermediação, custódia e negociação dos CBios.

Os membros efetivos do CNPE são os ministros do MME; do Mapa; da Casa Civil; do Ministério da Economia; do Ministério do Meio Ambiente; do Ministério de Relações Exteriores; do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; do Ministério de Desenvolvimento Regional; e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, além do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Também há membros designados para representar os estados, a sociedade civil e a Universidade de Brasília.

Por sua vez, fica a cargo da B3 a disponibilização das informações de negociação enviadas ao mercado, as regras de controle de risco e a liquidação financeira da negociação do ativo ambiental.

Além disso, segundo o MME, o BC deve continuar realizando reuniões com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Ambima) e com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O objetivo é “garantir o processo mais adequado para emissão e negociação dos CBios”.

As entidades representantes dos bancos fazem parte da articulação, pois a emissão dos CBios, conforme estabelecido pela lei que criou o RenovaBio, deve ser realizada por um escriturador, um banco ou uma instituição financeira contratada pelo produtor de biocombustível.

Conforme o decreto nº 9.964, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) é responsável pela formação do lastro dos CBios. Para isso, é preciso que seja desenvolvido um sistema informatizado que analise as notas fiscais de venda de biocombustíveis por parte dos produtores e defina as que são elegíveis para a emissão de CBios.

Paulo Costa, coordenador de biodiesel do MME, explica que, após a ANP analisar as informações fornecidas pelos produtores, é definida a quantidade de CBios referente à produção analisada e qual foi “o processo comercial que deu base a essa quantidade”.

Com essa informação em mãos, o banco ou escriturador que possui contrato com o produtor vai registrar os CBios gerados no seu sistema interno e, em seguida, disponibilizá-los no mercado organizado, ou seja, na B3, em uma conta do próprio produtor.

Caberá ao produtor, a partir deste momento, definir o preço de oferta dos seus CBios para que qualquer interessado – distribuidor, pessoa física, investidor – possa comprar. Como as distribuidoras terão uma meta de CBios a serem adquiridos anualmente, eles irão fechando negócio com os produtores e acumulando os créditos, afirma Costa.

Essas comercializações acontecerão anualmente até uma data determinada pela ANP, quando analisará a carteira do distribuidor e definirá se ele está passível, ou não, a alguma penalização de acordo com o comprimento da meta pré-determinada.

O gerente ainda acrescenta que, como os CBios estarão disponíveis em um mercado aberto, qualquer pessoa poderia comprar os títulos, com o mercado indo além das distribuidoras. Desse modo, ele espera que os títulos tenham “bastante liquidez”. “É isso que ajudará na formação de preços desse novo ativo” afirma, e completa: “Porém, todo esse processo de comercialização ainda carece de regulamentação”.

Decisão encontrou obstáculos

A escolha pela classificação dos CBios como ativos ambientais, tomada apenas quatro meses antes do início previsto para a comercialização dos títulos, veio após uma série de controvérsias. A princípio, os CBios seriam caracterizados como valores imobiliários, porém, um relatório coordenado pelo Instituto Escolhas, ao qual o novaCana teve acesso, concluiu que isso não seria possível.

A justificativa é que os títulos que recebem a classificação de valor imobiliário geram um direito de participação, parceria ou remuneração, o que não seria o caso dos CBios. Além disso, a comercialização dos CBios estaria relacionada a metas estabelecidas pelo governo e não ao objetivo de rendimento financeiro.

Assim, a proposta era que os CBios fossem ativos financeiros e, neste caso, a regulamentação passaria a ser responsabilidade do Banco Central.

A decisão contava com o apoio do MME e da Febraban. Em junho, o diretor de sustentabilidade e marketing da Febraban, Mário Sérgio Vasconcelos, afirmou que o BC ainda tinha dúvidas sobre como tratar o título, mas que estariam acontecendo “conversas constantes” sobre o assunto.

“Eu já chamo de ativo financeiro que é para não dar chance de chamarem de outra coisa”, afirmou o diretor do departamento de biocombustíveis do MME, Miguel Ivan Lacerda, durante painel no evento Ethanol Summit, realizado pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).

De acordo com ele, a regulamentação dos títulos estaria acontecendo seis meses depois do previsto, pois as usinas de cana-de-açúcar teriam preferência pela classificação como valor imobiliário, modalidade que possui uma tributação menor.

Na ocasião, Lacerda ainda relatou que haveria a possibilidade de classificação dos CBios como commodity, gerando um mercado de futuros – inclusive com a possibilidade de uma alteração posterior para ativo financeiro. “Acho que não é crime se não conseguirmos regulamentar como ativo financeiro até 2020. (…) Podemos fazer isso posteriormente”, disse.

A posição foi reforçada pelo coordenador de biodiesel do MME, Paulo Costa, em entrevista concedida ao novaCana na última sexta-feira (16). “Ainda não está bem esclarecido: ativo financeiro ou commodity ambiental”, afirmou. De acordo com ele, cada uma das opções teria suas “consequências”: “Se for ativo financeiro, o BC vai fazer tudo. Se for commodity, a gente vai propor alguns atos e algumas ações. E estamos estudando quais são elas”.

“Se for ativo financeiro, a tutela é total do BC. Já se for commodity ambiental, ela não fica com o BC e sim, conosco, com o mercado”, Paulo Costa (MME)

Apesar disso, Costa ainda afirmava que a ação principal ficaria a cargo do Banco Central. “Acreditamos na possibilidade de ser um ativo financeiro. É isso que estamos debatendo no momento”, relatou.

Conforme Costa, caso a opção fosse pela commodity ambiental, o MME passaria a ser “gestor” do RenovaBio, o que implicaria em uma responsabilidade maior. “Foi feito um levantamento interno com o Banco Central, o presidente do BC e técnicos; as coisas estão em ebulição dentro do BC. São discussões técnicas, políticas e vários tipos de embate para termos a definição que melhor se adeque ao mercado”, aponta.

Naquele momento, ele acreditava que a decisão sobre como os CBios seriam categorizados sairia em menos de duas semanas – o que efetivamente aconteceu. Porém, ainda não havia a previsão de quando as regras realmente seriam estabelecidas. “Para o instrumento em si, a gente ainda não tem expectativa”, alega.

SGS participa da Fenasucro & Agrocana

A SGS está participando do evento Fenasucro & Agrocana, está em sua 27ª edição e é o único evento do país com foco exclusivo em bioenergia e se renova para atender de forma mais ampla as indústrias de biocombustíveis; transporte e logística; papel e celulose; e de alimentos e bebidas.

Localizada na região de Ribeirão Preto, uma das mais produtivas deste mercado, a Fenasucro & Agrocana coloca em pauta sua expertise mundial em eventos de energia para promover o papel do setor que atua de forma convergente para gerar eficiência, produtividade e competitividade na indústria nacional.

Em 2019, o evento oferece uma ampla programação de experiências e um ambiente propicio ao networking com os principais compradores do setor que visitam a Fenasucro & Agrocana todos os anos em busca de inovação, conteúdo, relacionamento e oportunidades de negócio.

Foi realizado o Renovabio Itinerante, encontros com agentes econômicos e associações onde são feitas apresentações e discutidos temas pertinentes ao programa.

Para saber mais sobre o Renovabio, consulte os materiais relacionados:

Aplicando os conceitos da Economia Circular

Na economia clássica, ou linear, produzimos, consumimos e eliminamos, enquanto as indústrias extraem, transformam e descartam. O modelo atual dependente de grandes quantidades de materiais de baixo custo com fácil acesso e energia. Devido a escala atual de exploração dos recursos, esse modelo está atingindo os limites físicos. No modo vigente de consumo, desde a extração até o descarte, não é refletivo na redução e reuso desses bens. Esse é o modelo linear que depende de materiais de baixo custo e fácil acesso.

Um modelo em ascensão de economia é o de Economia Circular. Propondo uma visão mais ampla dos resíduos, a Economia Circular propõe novos fluxos que visam circular o resíduo dentro de uma cadeia que descarta menos, reutiliza mais, extrai menos recursos naturais e, consequentemente, recicla mais.

A Economia Circular coloca como matéria-prima o que antes era considerado como “lixo” e dá uma nova utilidade e sobrevida ao que antes iria para a lata de lixo por ser considerado um rejeito. De acordo com a Ellen MacArthur Foundation, são três princípios básicos necessários para compreensão e aplicação do modelo circular de economia. Os princípios são:

  • Preservar e aumentar o capital natural. Como base, deve-se aumentar o capital natural sem degradar o meio. Utilizando de recursos renováveis e com alto desempenho, reduzindo os gastos com extração doesses recursos naturais.
  • Otimizar a produção de recursos. Toda a produção deve ser projetada para remanufatura, reforma e reciclagem. Dessa forma, reutilizando aquilo que antes não se pensava ter utilidade mais.
  • Fomentar a eficácia dos processos. Através de uma avaliação, destacar e reproduzir bons resultados para não ter grandes despesas e prejuízos ao meio ambiente, mantendo ainda a lucratividade. Pela boa gestão de recursos, extraindo os riscos de poluição ambiental e sonora além de intensificar ações mantendo o círculo contínuo.

 

Aplicação em larga escala

O conceito da Economia Circular não se limita a um campo de atuação, ela pode ser aplicada em todos os setores. Um bom exemplo é o setor de eletroeletrônicos, que avança muito na recuperação e reutilização de partes, utilizando resíduos com baixo valor e até então descartáveis em valor para novos produtos.

Existem alguns desafios para a aplicação da Economia Circular em larga escala. Alguns deles são: a falta de legislação, boas políticas públicas, incentivos tributários para empresas que fomentam projetos inovadores dessa área e capacitação para mudança de alguns paradigmas.

Para termos uma ideia, a Economia Circular movimentará cerca de US$ 1 trilhão na economia mundial pelos próximos 10 anos. Além disso, a Economia Circular será responsável por mais postos de trabalho e tornará a economia mais resiliente, de acordo com o relatório “Perspectivas Sociais e de Emprego no Mundo” da Organização Internacional do Trabalho.

A SGS, como sempre, está atuando fortemente com projetos de Economia Circular. Visando o futuro e agindo no presente, a SGS acredita na relevância da Economia Circular para solucionar os principais problemas socioambientais contemporâneos, gerando maiores e melhores resultados e, consequentemente, impactando menos o meio ambiente.

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Como reduzir acidente de trabalho e aumentar a produtividade – Gestão pelo comportamento

Especificação Técnica Formação de Cultura e Gestão pelo Comportamento em Segurança & Saúde Ocupacional.

Aproximadamente 95% das causas dos eventos acidentais possuem um componente humano e as organizações dispõe de poucas ferramentas para desenvolver comportamentos seguros.
As normas atuais de gestão de segurança e saúde ocupacional dispõe de poucas técnicas estruturadas para o desenvolvimento, engajamento, e o empoderamento da liderança para que a segurança e saúde ocupacional torne-se um Valor importante dentro das organizações.
Logo acreditamos que por intermédio da educação continuada, desenvolvimento do sentido de propriedade e autorresponsabilidade, as organizações podem iniciar processos de autogestão para que a disciplina operacional seja proporcionada.

Sabemos que nosso bem mais importante, são as pessoas e a qualidade de vida delas, sendo assim temos que proporcionar um ambiente seguro e saudável onde impere a qualidade de vida e a produtividade que também irá impactar positivamente em fatores importantes para as organizações:
• Reduzir custos com acidentes e perdas em geral é uma condição de continuidade dos negócios das organizações. Muitos custos decorrentes de acidentes são invisíveis (perda de produtividade pelo impacto dos eventos, recolocação de pessoal, treinamentos, tempos investidos para investigações, custos com amparo as famílias, dentre outros).
• Reduzir custos com impostos e taxas impostas pelo governo com a queda dos indicadores de acidentabilidade é condição de sobrevivência.
• O desenvolvimento da área da segurança, tornando-a em uma área estratégica, onde possa ser compartilhada sua experiência junto aos responsáveis de área, é um desafio que precisa ser iniciado.
• Proteger a imagem das empresas de maneira minimizar os impactos decorrentes de sanções ou eventos que possam comprometer sua reputação é uma necessidade.

Qual é o objetivo da Especificação Técnica?

O objetivo de nossa especificação técnica para a formação de cultura e desenvolvimento do comportamento em segurança e saúde ocupacional, é prover às organizações uma estrutura capaz de eliminar, reduzir e/ou prevenir acidentes e doenças ocupacionais; proporcionar um ambiente seguro e saudável; aumentar a produtividade e lucratividade e formar uma consciência coletiva para o desenvolvimento de atividades utilizando-se do comportamento seguro.
Nossa especificação técnica deve contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de segurança e saúde ocupacional, por meio do (a):
• aperfeiçoamento das atitudes fazendo uso de ferramentas relacionadas a psicologia do comportamento humano, psicologia do comportamento e práticas de segurança;
• uso de técnicas para o gerenciamento dos aspectos comportamentais;
• educação, capacitação, motivação, comunicação, reconhecimento, sensibilização, engajamento das pessoas e disciplina operacional;
• mitigação de potenciais efeitos adversos das condições da infraestrutura e ambiente de trabalho da organização;
• estabelecimento de uma agenda positiva com rotinas sistemáticas relacionadas a segurança e saúde ocupacional junto a liderança e alta direção de maneira a despertar o sentido de propriedade, auto responsabilidade e a liderança visível;
• monitoramento sistemático do desempenho da liderança quanto ao uso das ferramentas do programa de gestão comportamental de maneira a proporcionar um melhor desempenho em segurança e saúde ocupacional.
Esta especificação foi desenvolvida objetivando colaborar com os atuais sistemas de gestão de segurança e saúde ocupacional inserindo de maneira estruturada o componente “comportamento do Ser Humano”.

Por intermédio da descentralização das ações de segurança da área da segurança através de estratégias a serem adotadas pelas organizações, do estabelecimento de rotinas sistemáticas se utilizando dos requisitos técnicos oferecidos por esta especificação, dos processos de educação, comunicação, “empoderamento”, reconhecimento, disciplina e forte monitoramento do desempenho, a organização poderá buscar a formação de uma cultura onde a segurança e a filosofia do zero acidente tornem-se um valor relevante dentro da organização.

A formação de uma cultura de segurança vem por intermédio de experiências vividas, geralmente estas experiências se tornam em crenças, estas crenças conduzem geralmente as

organizações a tomada de ações, estas ações geram resultados e estes resultados acabam gerando confiança que consequentemente tornam-se um hábito.

A seguir, figura 1, apresentamos nosso ciclo de formação de cultura, que aliada as técnicas desenvolvidas pela AFAM, formam a chave para a transformação do comportamento nas organizações.

Figura 1: Ciclo para formação de cultura de segurança e saúde ocupacional

 

Esta formação de cultura, proposta por esta especificação, se forma a longo prazo, pois existem estágios de absorção ou aceitação da mudança de atitudes até que se torne um novo hábito, esta evolução pode ser observada na figura 2 deste artigo.
Afirmamos que uma Cultura de Segurança se forma por intermédio dos valores, crenças e rotinas que são compartilhadas, vividas e transformadas em resultados. Geralmente os resultados, tem uma influência muito grande na mudança dos hábitos e atitudes, pois se transformam em experiências a cada indivíduo.
A seguir, os estágios para que novos hábitos sejam adquiridos e transformados em novos comportamentos:

Figura 2: Estágios de evolução para aquisição de novos hábitos

Mesmo em se tratando de uma especificação técnica estruturada, o aperfeiçoamento ou implementação de uma Cultura de Segurança, requer ajustes a cada organização, pois deve levar em consideração, os reguladores de cultura, conforme apresentado na figura 3. Por este motivo, esta especificação determina “o que” fazer, porém a forma de implementação deverá ser adequada a cada organização. Sabemos que para a formação de uma cultura rumo ao acidente zero, existem vários fatores envolvidos. Estes fatores precisam ser identificados pela organização de maneira a facilitar seu processo de implementação e garantir efetividade nos resultados.

Figura 3: O ambiente onde vive ou viveu o profissional tem influência direta em suas crenças, hábitos e comportamento.

Esta especificação possibilita a identificação e compreensão destes reguladores para que a organização possa implementar uma gestão de comportamento efetiva. Aspectos comportamentais como pressa, pressão de trabalho, excesso de confiança, desmotivação, complacência, estresse organizacional, dentre outras questões devem ser levados em consideração quando do estabelecimento de toda a gestão. A chave desta especificação técnica é que ela apresenta um modelo de avaliação que proporciona a melhoria contínua. Esta especificação define cinco níveis de maturidade de implementação para a Formação de uma Cultura de Segurança e oito pilares básicos de sustentação. Os níveis de maturidade levam em consideração as etapas para aquisição de novos hábitos. A seguir o modelo adotado para a realização de processos de auditoria, o qual terão sempre o objetivo de apresentar a organização, o nível de maturidade da gestão.
A auditoria de maturidade deveria ser conduzida mediante lista de verificação padrão com critérios e pontuação baseados nesta especificação técnica.

Figura 4: Níveis de maturidade para formação de cultura

NÍVEL 1: Ausência de requisitos para a formação de cultura em S&SO ou um sistema estruturado que proporcione tal fato.
NÍVEL 2: Estágio inicial. Existem alguns requisitos para a formação de cultura em S&SO, porém sem estrutura de gestão ou de maneira sistêmica.
NÍVEL 3: Estágio intermediário. Empresa apresenta uma gestão para formação de cultura, porém em processo de desenvolvimento, ainda apresentando sinais de imaturidade e desvios decorrentes de ações recém implementadas.
NÍVEL 4: Estágio avançado. Requisitos implementados, com claros sinais de amadurecimento e melhoria no desempenho de maneira geral.
NÍVEL 5: Cultura estabelecida. Segurança com VALOR.

Para que entenda a profundidade e eficácia desta especificação, apresentamos alguns resultados:

RESULTADOS EM EMPRESAS DE MANUFATURA

RESULTADOS OBTIDOS EM MERCHANDISING E VENDAS – NÃO MANUFATURA

Vamos, juntos, TRANSFORMAR a sua empresa? Agende uma visita e saiba como:
• reduzir os acidentes em S&SO
• aumentar a produtividade e
• transformar a cultura de sua empresa em segurança & saúde ocupacional com base na gestão pelo comportamento.

SGS Certificadora | paula.azambuja@sgs.com | 55 11 3883-8805 | +55 11 99908 3312

AFAM | comercial@afamconsultoria.com.br | +55 4220 2500 |+55 11 98272 8929

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Os benefícios da Economia circular e Logística Reversa

Atualmente, muitas empresas e setores da indústria acabam possuindo um sistema econômico linear, o que significa que os recursos utilizados para produção de qualquer tipo de produto tem uma única linha – começo meio e fim. Isso tem se tornado uma prática insustentável no Mundo atual, e é aí que a Economia circular e suas ferramentas entram.

O sistema de economia circular agregou diversos conceitos criados no ultimo século, como: design regenerativo, economia de performance, cradle to cradle – do berço ao berço, ecologia industrial, biomimética, blue economy e biologia sintética para desenvolver um modelo estrutural para a regeneração da sociedade.

Economia Circular é um conceito estratégico que assenta na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia. Assim, trocando o conceito de fim-de-vida para produtos e processos de uma economia linear por novos métodos e fluxos que envolvem a reutilização e renovação de recursos a economia circular se mostra uma peça chave para tirar a imagem que temos de quanto maior o crescimento econômico maior o consumo de recursos, já que nesse sistema é mostrado o contrário.

Trabalhando com logística reversa

No meio da Economia circular, podemos dizer que a logística reversa é uma ferramenta/método que pode ajudar na vida útil dos recursos. A logística reversa é um dos instrumentos para aplicação da responsabilidade compartilhado pelo ciclo de vida dos produtos.

A PNRS define a logística reversa como um “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.” – fonte Ministério do Meio Ambiente

Para entendermos a importância de tal processo, no ano passado a Secretaria do Meio Ambiente (SMA) e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), o Centro das Indústrias de São Paulo (CIESP), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), 18 Associações nacionais e Sindicatos estaduais de alimentos, bebidas, brinquedos entre outros, além da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) assinaram Termo de Compromisso para logística reversa de Embalagens em geral.

Benefícios ao adotar os processos

A economia circular distingue-se como um modelo focado na manutenção do valor de produtos e materiais para aumentar o máximo possível seu valor econômico e vida útil.

Fornecendo benefícios de curto prazo e oportunidades estratégicas de longo prazo face a desafios como:

  • Volatilidade no preço das matérias-primas e limitação dos riscos de fornecimento
  • Novas formas de aproximação com o cliente, programas de retoma, novos modelos de negócio
  • Melhorar a competitividade da economia
  • Contribuir para a conservação do capital natural, redução da emissões e resíduos e combate às alterações climáticas

 

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SGS realizará a auditoria RenovaBio da Usina Vale do Paraná

A SGS será responsável pela auditoria RenovaBio, procedimento que é obrigatório para a conclusão do processo de certificação.

No último dia 4 de junho, a Usina Vale do Paraná, de Suzanópolis/SP, associada UDOP e gerenciada pelos grupos Pantaleon e Manuelita, da Guatemala e da Colômbia respectivamente, abriu uma consulta pública com duração de 30 dias, com o intuito de obter junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombusitíveis (ANP), sua nota de eficiência energético ambiental.

Depois  da consulta pública, a usina Vale do Paraná receberá um certificado com nota de eficiência e a partir de 1º de janeiro de 2020, terá permissão para emitir CBIOS (créditos de descarbonização), de acordo com a regulamentação do RenovaBio – Política Nacional de Biocombustíveis, instituída pela Lei nº 13.576/2017.

A colheita e logística do transporte de cana, o consumo de combustíveis para o plantio e o uso de fertilizantes por hectare, são alguns dos fatores considerados pela nota de eficiência energético ambiental.

Seguindo a Resolução nº 758 de 2018, publicada em novembro daquele ano, através da consulta pública, a ANP promove a transparência no processo de certificação e disciplina nos procedimentos no que diz respeito a obtenção do Certificado de Produção Eficiente de Biocombustível.

Para saber mais sobre o RenovaBio, clique aqui e baixe nosso e-book

RenovaBio traz um novo agente para cadeia de combustíveis

Com a chegada do RenovaBio, um novo agente passa a fazer parte da cadeia de combustíveis: as firmas inspetoras, que já estão atuando para certificar usinas, que poderão iniciar a emissão dos CBios.

Este ano está sendo crucial para o destino da nova política nacional de biocombustíveis (RenovaBio). Além da necessidade de concluir a regulamentação do programa – tarefa que cabe à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e ao Ministério de Minas e Energia (MME) –, as usinas também precisam se certificar para iniciar a emissão dos créditos de descarbonização (CBios).

Para isso, as unidades precisam contratar firmas inspetoras cadastradas na ANP. Elas acompanham todo o processo de certificação das companhias e são as responsáveis por garantir que os dados fornecidos correspondem à realidade.

Até o momento, a única usina de etanol a colocar sua certificação em consulta pública foi a Vale do Paraná – assessorada pela SGS Brasil.

Atualmente, quatro firmas inspetoras já estão aptas para a realização das certificações – e a SGS, representada por Lucas Engelbrecht, têm presença confirmada na NovaCana Ethanol Conference 2019. A edição deste ano acontece em São Paulo (SP), nos dias 16 e 17 de setembro, e já está com as inscrições abertas.

A Usina Vale do Paraná, do grupo Pantaleon, foi a primeira produtora de etanol a submeter sua avaliação para consulta pública. Localizada em Suzanápolis (SP), submeteu notas de eficiência energético-ambiental para a produção de etanol anidro e hidratado. A princípio, elas foram calculadas em 67 gCO2eq/MJ e 66,6 gCO2eq/MJ, respectivamente.

Os valores representam a quantidade de gás carbônico que deixa de ir para a atmosfera na produção dos biocombustíveis no comparativo com a gasolina. Conforme a SGS Brasil, o certificado terá validade de três anos contados a partir da data da emissão.

Além disso, as notas da Vale do Paraná significam que, para emitir um CBio, a unidade precisará comercializar 667,56 litros de etanol anidro ou 703,73 litros de etanol hidratado.

Atualmente, a capacidade diária de produção autorizada pela ANP para a unidade é de 500 mil litros de etanol anidro e 1,07 milhão de litros de hidratado. Desta forma, considerando uma safra de 180 dias, a usina pode produzir 90 milhões e 192,6 milhões de litros de cada biocombustível, respectivamente.

Com isso, o potencial da unidade para a emissão de CBios é de 408.504 títulos por safra – 134.820 com anidro e 273.684 com hidratado.

Considerando o intervalo de preços calculado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), de R$ 17 a R$ 146 por CBio, os rendimentos da Vale do Paraná com a participação no RenovaBio podem ficar entre R$ 6,94 milhões e R$ 59,64 milhões em uma safra. O valor padrão apresentado pelo ministério, entretanto, é de R$ 34. Nesse caso, os rendimentos seriam de R$ 13,89 milhões.

Quem são e para que servem as firmas inspetoras

Para participar do RenovaBio, as usinas que desejam certificar suas rotas de produção devem escolher uma das firmas inspetoras credenciadas pela ANP. Para entrar na lista, as empresas passaram por um processo rigoroso junto à agência, que é a responsável pela fiscalização de todas as etapas do programa.

Para as usinas, uma vez contratada a firma inspetora, é preciso providenciar o acesso aos documentos pertinentes à validação da nota de eficiência energético-ambiental. A nota funciona como um fator multiplicador, que beneficiará processos mais eficientes ambientalmente no mercado de CBios. Sem ela, a usina não pode participar do RenovaBio.

Por isso, além de preencher os dados da RenovaCalc que resultarão na nota, o usineiro deve armazenar todos os documentos referentes ao cálculo por pelo menos cinco anos, bem como registrar anualmente as informações atualizadas. A firma inspetora, por sua vez, irá validar o preenchimento da calculadora e visitará a unidade para conferir pessoalmente as notas fiscais emitidas. Ela também verificará registros e os estoques de insumos e matérias-primas do produtor.

Na sequência, a certificadora precisa enviar à ANP os documentos que comprovam a veracidade da nota da usina, além dos registros que evidenciem a vistoria in loco e atas das reuniões da equipe de inspeção. A ANP ainda deve receber a comprovação da realização de uma consulta pública de 30 dias e os comentários resultantes dela, incorporando os que são pertinentes. Todas as usinas precisarão passar por este processo, que permite que a sociedade analise as notas antes do aval final, que cabe à ANP.

A programação completa da NovaCana Ethanol Conference 2019 já está disponível. Clique aqui para se inscrever.

ONU explica sobre a ligação entre poluição do ar e mudanças climáticas

Você sabia que fenômenos naturais como por exemplo, terremotos, tempestades e vulcões em erupção podem causar mudanças climáticas e poluição do ar?

Além dessas ameaças naturais, a raça humana tem sua parcela de culpa na contribuição da poluição do ar e do aquecimento global. Isso se dá devido ao estilo de vida que produz e consome mais do que nunca e, acaba gerando mais gases do efeito estufa.

Muitos não sabem mas, as mudanças climáticas e a poluição do ar estão diretamente interligadas, de maneira que, ao reduzir a poluição do ar, consequentemente também protegemos o clima. Os poluentes do ar incluem mais do que apenas gases do efeito estufa como o dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e outros.

Mas a grande notícia é de que mudanças imediatas nos níveis da poluição do ar também surtem efeitos imediatos. Uma ação rápida para reduzir poluentes climáticos de vida curta e altamente potentes — como metano, o ozônio troposférico, os hidrofluorocarbonetos e o carbono negro – pode diminuir significativamente as chances de chegarmos a um caminho sem volta, como a liberação irreversível do dióxido de carbono e do metano contidos no permafrost do Ártico.

O especialista em mudanças climáticas da ONU Meio Ambiente, Niklas Hagelberg, afirma que ao lidar com a poluição do ar, também lidamos com uma solução crítica para as mudanças climáticas. Ele cita também que poluentes de vida curta são negativos em todos os sentidos, e que temos tecnologias e políticas comprovadas para reduzir a poluição do ar economicamente e imediatamente.

Hagelberg comenta também que uma preocupação recente é o triclorofluormetano, ou CFC-11, que deve ser abandonado em todo o mundo, de acordo com o Protocolo de Montreal, o acordo global para proteger a camada de ozônio. Esse gás industrial – usado ilegalmente no setor de materiais isolantes, por exemplo – também contribui com o aquecimento global.

SGS lança Plataforma ODS em Parceria com a DOT e AllPlan

A SGS, empresa líder mundial em inspeção, verificação, testes e certificação, lançou uma Plataforma de Sustentabilidade em parceria com duas empresas catarinenses, DOT e AllPlan, que também possuem expertise em consultoria em sustentabilidade, tecnologia e  gestão e desenvolvimento.

Apresentada em um evento internacional realizado em SP no dia 14/05, a  Plataforma chamada 2030 TODAY, foi desenvolvida para integrar soluções focadas na melhoria dos indicadores de sustentabilidade, no aumento de produtividade e na comunicação para o mercado, de uma forma eficiente e com redução de custos.

Auxiliando na implementação dos ODS nas empresas, a 2030 TODAY cria vantagens competitivas e otimiza processos. Além de agregar valor otimizando tempo e centralizando os dados e valorizando a sustentabilidade corporativa.

Conheça os benefícios na adesão da plataforma:

    • Redução de custos em treinamento e em honorários;  
    • Ferramenta única para diversos sites;
    • Novas oportunidade de negócios;
    • Cumprir com os compromissos assumidos;
    • Controle de riscos;
    • Promove parceiras

Desenvolvida para atender vários segmentos de mercado e empresas de todos os tamanhos, tendo serviços customizáveis, a 2030 TODAY é voltada também para municípios, associações e signatários com o objetivo de melhorar o relacionamento com a sociedade, governos, políticas públicas e incentivos.

Quer saber mais sobre a Plataforma? CLIQUE AQUI e entre em contato conosco.