ESG: Governança Ambiental, Social e Corporativa

A sigla ESG (Environmental, Social and Governance), que atende aos princípios ambientais, sociais e de governança,  vem ganhando espaço e mostrando que estas questões estão atualmente no centro do debate empresarial.

A pandemia relacionada ao coronavírus trouxe ainda mais reflexões sobre os riscos relacionados a este tripé da ESG. Entretanto, não se trata de um tema recente, porém está ganhando mais relevância na área executiva e de investimentos. 

Percebemos que a sustentabilidade está se tornando mais importante no que diz respeito a estratégia de negócio e não somente como investimento em projetos ambientais e sociais.

Critérios do ESG

A metodologia do ESG evoluiu para uma forma de investimento que alcança fatores de sustentabilidade como maneiras de selecionar empresas que possuem modelos de negócios diferenciados. Ou seja, tem um olhar abrangente sobre a forma de gestão, cultura organizacional e os riscos de uma empresa.  Porque é um fator que vem modificando o tipo de avaliação dos investimentos por parte dos  gestores de ativos e investidores.

Hoje em dia, os investidores pressionam para obter informações sobre o desempenho do ESG, já que estes dados influenciam na tomada de decisão.

Por outro lado, as companhias que já fazem esse tipo de trabalho saem na frente, pois já se adequaram a este nova realidade e consequentemente tornam-se mais mais atrativas perante ao mercado, além de despertarem o interesse de profissionais que desejam atuar em empresas que tenham um propósito relacionado a este tipo de governança. 

Outro público ligado à empresa e que vem se interessando por isso, é o cliente. Porque cada vez mais as pessoas querem adquirir soluções de empresas engajadas e preocupadas com as questões sustentáveis.  

Os investimentos e o ESG

Como dito anteriormente, os investidores buscam por informações relacionadas ao ESG. Isto é, procuram por dados ligados à governança ambiental, social e corporativa para que sirvam para análise de investimento em potencial.

O fato é que o ESG promove com mais facilidade estas informações sobre as empresas onde onde os investidores estão injetando capital. 

Dessa maneira, as métricas relacionadas ao meio ambiente auxiliam o investidor a entender como é a atuação da empresa perante ao mundo externo e suas questões ligadas aos recursos naturais. Em seguida, as sociais facilitam o entendimento da relação da companhia com as relações humanas, trabalhistas, com a comunidade e o público em geral.  

ESG no Brasil

Podemos considerar que a atuação relacionada ao ESG no Brasil ainda está no início. Logo que, os setores ligados ao assunto dentro da empresas ainda estão em desenvolvimento. 

Muitas companhias ainda não contam com funcionários especializados para cuidar destas questões. Quando contam, geralmente são equipe muito pequenas. Sendo que quando há uma área focada em governança, ela direciona seus esforços na demandas de investidores que estão fora do Brasil. Onde acabam integrando essas regras do ESG em seus processos internos de investimento.

Na maioria dos casos, os investidores focam em questões relacionada à corrupção. Por isso, no Brasil o foco dos investidores ainda é muito ligado somente à Governança Corporativa. 

Entretanto, o mundo corporativo precisa ampliar a abordagem da governança para as questões sustentáveis e sociais para que não sofram impactos futuramente.

O Brasil vem se mostrando que está no caminho certo com relação ao ESG. Nesse sentido, as empresas precisam mudar seus posicionamentos para que percebam que fazem parte do ambiente em que estão inseridas e suas atividades impactam diretamente na sociedade. 

Conclusão

O ESG é um assunto que deve ser ser considerado e aplicado pelos ambientes corporativos. Os gestores devem inserir os três pilares do ESG nas estratégias da organização e nos planos da empresa.

E a sua empresa, como está em relação ao ESG? Para ter acesso a outros artigos ligados à sustentabilidade, acompanhe nosso blog

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CASE – Diagnóstico de Eficiência Hídrica para Zilor

Compromisso com sustentabilidade e Eficiência Hídrica

A Zilor assumiu o compromisso da sustentabilidade em todas suas atividades do dia a dia e em qualquer proposta de investimento. Em agosto de 2017 fomos responsáveis por realizar o processo de auditoria e ajudar na realização da um Diagnóstico de Eficiência Hídrica eficiente para a companhia Zilor.

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Assinando o Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista que abrange todos os aspectos referentes à eficiência Hídrica. Um dos compromissos se caracteriza como “conservação dos recursos hídricos com uso de circuitos fechados no processo industrial e reutilização de efluentes (água residuária e vinhaça como fertirrigação das lavouras)”.

Em processo de auditoria, nosso Gerente de Negócios Sustentáveis, Fabian Gonçalves e nossa Consultora e Auditora, Luciana Spinola realizaram um minucioso estudo e mapeamento das zonas de maior consumo de água, dessa forma, direcionando alternativas para aumentar a eficiência hídrica da unidade. Principalmente na captação da água superficial.

Em um processo de diagnóstico, é importante ter uma clara definição do escopo e quais as metas a serem alcançadas. Nesse trabalho em especifico, foi incluído o estudo da captação de água subterrânea e da água superficial além do volume de vinhaça e efluente industrial descartado.

Qual metodologia adotar

Para o diagnóstico, o estudo teve como base a metodologia de Pegada Hídrica da Water Footprint Network (WFN), que mede o consumo de água de diversas fontes – porém foi levado em conta o cálculo de consumo de água superficial e subterrânea, o que não se classifica como uma pegada Hídrica.

Ao utilizar a metodologia da WFN, é possível ter um conceito mais abrangente do consumo e descarte de água que no resultado final é utilizado para criar estratégias para uma melhor gestão do recurso.

Consumo na Biorigin

A Biorigin é uma empresa brasileira que investe em conhecimentos e tecnologia para promover saúde e bem estar. A Biorigin é uma unidade de negócios da Zilor, sendo parte do Diagnóstico de eficiência hídrica.

A água consumida na Biorigin vem de uma fonte, a água de poços artesianos. A qualidade da água é essencial para as atividades de produção da empresa, principalmente a água em contato direto com os produtos.

A análise de eficiência hídrica que é baseada na metodologia WFN mapeou os principais consumos dos tipos de água (subterrânea e superficial) tanto na Usina de Quatá quanto da Biorigin. Através de uma minuciosa análise foi possível apontar os principais pontos de consumo e indicar alternativas para tornar o consumo mais eficiente.

Com a análise, é possível tomar ações que aumentam drasticamente a eficiência de sua empresa em relação ao recurso hídrico. 

 

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Aplicando os conceitos da Economia Circular

Na economia clássica, ou linear, produzimos, consumimos e eliminamos, enquanto as indústrias extraem, transformam e descartam. O modelo atual dependente de grandes quantidades de materiais de baixo custo com fácil acesso e energia. Devido a escala atual de exploração dos recursos, esse modelo está atingindo os limites físicos. No modo vigente de consumo, desde a extração até o descarte, não é refletivo na redução e reuso desses bens. Esse é o modelo linear que depende de materiais de baixo custo e fácil acesso.

Um modelo em ascensão de economia é o de Economia Circular. Propondo uma visão mais ampla dos resíduos, a Economia Circular propõe novos fluxos que visam circular o resíduo dentro de uma cadeia que descarta menos, reutiliza mais, extrai menos recursos naturais e, consequentemente, recicla mais.

A Economia Circular coloca como matéria-prima o que antes era considerado como “lixo” e dá uma nova utilidade e sobrevida ao que antes iria para a lata de lixo por ser considerado um rejeito. De acordo com a Ellen MacArthur Foundation, são três princípios básicos necessários para compreensão e aplicação do modelo circular de economia. Os princípios são:

  • Preservar e aumentar o capital natural. Como base, deve-se aumentar o capital natural sem degradar o meio. Utilizando de recursos renováveis e com alto desempenho, reduzindo os gastos com extração doesses recursos naturais.
  • Otimizar a produção de recursos. Toda a produção deve ser projetada para remanufatura, reforma e reciclagem. Dessa forma, reutilizando aquilo que antes não se pensava ter utilidade mais.
  • Fomentar a eficácia dos processos. Através de uma avaliação, destacar e reproduzir bons resultados para não ter grandes despesas e prejuízos ao meio ambiente, mantendo ainda a lucratividade. Pela boa gestão de recursos, extraindo os riscos de poluição ambiental e sonora além de intensificar ações mantendo o círculo contínuo.

 

Aplicação em larga escala

O conceito da Economia Circular não se limita a um campo de atuação, ela pode ser aplicada em todos os setores. Um bom exemplo é o setor de eletroeletrônicos, que avança muito na recuperação e reutilização de partes, utilizando resíduos com baixo valor e até então descartáveis em valor para novos produtos.

Existem alguns desafios para a aplicação da Economia Circular em larga escala. Alguns deles são: a falta de legislação, boas políticas públicas, incentivos tributários para empresas que fomentam projetos inovadores dessa área e capacitação para mudança de alguns paradigmas.

Para termos uma ideia, a Economia Circular movimentará cerca de US$ 1 trilhão na economia mundial pelos próximos 10 anos. Além disso, a Economia Circular será responsável por mais postos de trabalho e tornará a economia mais resiliente, de acordo com o relatório “Perspectivas Sociais e de Emprego no Mundo” da Organização Internacional do Trabalho.

A SGS, como sempre, está atuando fortemente com projetos de Economia Circular. Visando o futuro e agindo no presente, a SGS acredita na relevância da Economia Circular para solucionar os principais problemas socioambientais contemporâneos, gerando maiores e melhores resultados e, consequentemente, impactando menos o meio ambiente.

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Os benefícios da Economia circular e Logística Reversa

Atualmente, muitas empresas e setores da indústria acabam possuindo um sistema econômico linear, o que significa que os recursos utilizados para produção de qualquer tipo de produto tem uma única linha – começo meio e fim. Isso tem se tornado uma prática insustentável no Mundo atual, e é aí que a Economia circular e suas ferramentas entram.

O sistema de economia circular agregou diversos conceitos criados no ultimo século, como: design regenerativo, economia de performance, cradle to cradle – do berço ao berço, ecologia industrial, biomimética, blue economy e biologia sintética para desenvolver um modelo estrutural para a regeneração da sociedade.

Economia Circular é um conceito estratégico que assenta na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia. Assim, trocando o conceito de fim-de-vida para produtos e processos de uma economia linear por novos métodos e fluxos que envolvem a reutilização e renovação de recursos a economia circular se mostra uma peça chave para tirar a imagem que temos de quanto maior o crescimento econômico maior o consumo de recursos, já que nesse sistema é mostrado o contrário.

Trabalhando com logística reversa

No meio da Economia circular, podemos dizer que a logística reversa é uma ferramenta/método que pode ajudar na vida útil dos recursos. A logística reversa é um dos instrumentos para aplicação da responsabilidade compartilhado pelo ciclo de vida dos produtos.

A PNRS define a logística reversa como um “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.” – fonte Ministério do Meio Ambiente

Para entendermos a importância de tal processo, no ano passado a Secretaria do Meio Ambiente (SMA) e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), o Centro das Indústrias de São Paulo (CIESP), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), 18 Associações nacionais e Sindicatos estaduais de alimentos, bebidas, brinquedos entre outros, além da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) assinaram Termo de Compromisso para logística reversa de Embalagens em geral.

Benefícios ao adotar os processos

A economia circular distingue-se como um modelo focado na manutenção do valor de produtos e materiais para aumentar o máximo possível seu valor econômico e vida útil.

Fornecendo benefícios de curto prazo e oportunidades estratégicas de longo prazo face a desafios como:

  • Volatilidade no preço das matérias-primas e limitação dos riscos de fornecimento
  • Novas formas de aproximação com o cliente, programas de retoma, novos modelos de negócio
  • Melhorar a competitividade da economia
  • Contribuir para a conservação do capital natural, redução da emissões e resíduos e combate às alterações climáticas

 

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SGS realizará a auditoria RenovaBio da Usina Vale do Paraná

A SGS será responsável pela auditoria RenovaBio, procedimento que é obrigatório para a conclusão do processo de certificação.

No último dia 4 de junho, a Usina Vale do Paraná, de Suzanópolis/SP, associada UDOP e gerenciada pelos grupos Pantaleon e Manuelita, da Guatemala e da Colômbia respectivamente, abriu uma consulta pública com duração de 30 dias, com o intuito de obter junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombusitíveis (ANP), sua nota de eficiência energético ambiental.

Depois  da consulta pública, a usina Vale do Paraná receberá um certificado com nota de eficiência e a partir de 1º de janeiro de 2020, terá permissão para emitir CBIOS (créditos de descarbonização), de acordo com a regulamentação do RenovaBio – Política Nacional de Biocombustíveis, instituída pela Lei nº 13.576/2017.

A colheita e logística do transporte de cana, o consumo de combustíveis para o plantio e o uso de fertilizantes por hectare, são alguns dos fatores considerados pela nota de eficiência energético ambiental.

Seguindo a Resolução nº 758 de 2018, publicada em novembro daquele ano, através da consulta pública, a ANP promove a transparência no processo de certificação e disciplina nos procedimentos no que diz respeito a obtenção do Certificado de Produção Eficiente de Biocombustível.

Para saber mais sobre o RenovaBio, clique aqui e baixe nosso e-book

Consulta pública sobre metas do Renovabio

Em reunião de diretoria, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou a proposta de ação autorizando a realização da consulta pública sobre a minuta de resolução que trata das metas individuais das distribuidoras para compra de créditos de descarbonização (CBios). A medida faz parte da regulamentação da nova política nacional de biocombustíveis (RenovaBio) e foi confirmada no Diário Oficial da União.

Conforme explicado pelo relator da proposta, o diretor Aurélio Amaral, a consulta deve acontecer pelo período de 30 dias, sendo seguida por uma audiência pública. A regulamentação será aplicável a todas as distribuidoras de combustíveis.

“Essa proposta de ação é mais um cumprimento pela ANP do processo de regulamentação do RenovaBio”, afirmou Amaral, que completou: “A equipe técnica tem trabalhado para manter nosso calendário no prazo. Nós temos um prazo legal para a publicação dessa resolução, que é 1º de junho de 2019”.

O diretor, inclusive, citou a lei para justificar a regulamentação específica de individualização das metas e as regras estabelecidas. “A meta compulsória anual de que trata o art. 6º desta Lei será desdobrada, para cada ano corrente, em metas individuais, aplicadas a todos os distribuidores de combustíveis, proporcionais à respectiva participação de mercado na comercialização de combustíveis fósseis no ano anterior”, leu Amaral durante a reunião.

Ele ainda explicou que, conforme a resolução que está sendo proposta, a meta individual de cada distribuidor de combustíveis será um número inteiro, calculado a partir da multiplicação da sua participação de mercado, em porcentagem, pela meta anual estabelecida pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

De acordo com o diretor, serão utilizados os dados informados no Sistema de Informações de Movimentação de Produtos (Simp), com a participação de mercado sendo obtida com base na mesma metodologia utilizada pela ANP para o repasse estadual dos recursos arrecadados pela Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).

Penalidades

Outro ponto de destaque na reunião foi relacionado às penalidades a serem aplicadas às distribuidoras que não cumprirem suas metas. Segundo Amaral, além da multa, a ANP também poderá aplicar outras sanções.

“Nossa equipe fez uma amarração jurídica bem interessante. O artigo promove uma vinculação das penalidades previstas na lei do RenovaBio e da Lei nº 9847/99, dando mais robustez ao cumprimento das obrigações”, garante.

Entre as punições previstas estão a suspensão total ou parcial das atividades da distribuidora e a revogação do exercício da atividade.

Minuta da resolução

No momento do fechamento desta reportagem, o site da ANP encontrava-se indisponível, de modo que os documentos da consulta pública não podiam ser acessados.

Esse conteúdo será posteriormente atualizado com mais informações sobre a minuta e demais documentos que forem apresentados pela agência.

 

– O texto original foi publicado pelo site NovaCana

 

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Prevenção de riscos socioambientais

Conforme eventos recentes, tem ficado claro a importância de uma boa gestão de riscos socioambientais como, por exemplo, escassez de água, consumo de energia, ética, transparência e principalmente perigos e riscos iminentes. É possível citar diversos casos em que por questões de negligência ocorreram mortes no ambiente de trabalho.

Tais acidentes além de gerarem perdas imensuráveis, também ocasionam em perda de valor tanto reputacional quanto físico. Em 2010 um acidente acometeu uma grande empresa mineradora de petróleo, ocasionando em uma queda na bolsa de 641,80, no dia 16 de abril de 2010, a 322,00, no dia 2 de julho do mesmo ano. O valor nunca mais superou 600,00.

A forma como as empresas lidam para remediar essas situações também são de vital importância, afetando positivamente ou negativamente os eventos que seguem. Por isso é necessário um bom alinhamento estratégico por trás de toda empresa. Torna-se claro que a melhor solução para lidar com tais problemas é a prevenção dos mesmos, através de normas bem estabelecidas de segurança e auditorias consistentes e íntegras.

Possuindo um cargo de alta gestão dentro de uma empresa, preocupe-se sempre em realizar avaliações sérias sobre os riscos socioambientais existentes. Através da prevenção é possível reduzir gastos no longo prazo e acima de tudo trabalhar a imagem da sua empresa de forma positiva.

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Renovabio e a influência do mercado do petróleo

Recentemente se tornou conhecimento público de que os títulos comercializados no programa Renovabio, os CBios, terão flutuação devido a questões que vão além de oferta e demanda.

O sistema – pela falta de regulamentação ainda gera incertezas, então procuramos explicar um pouco melhor:

  1. Regulado pelo mercado, preço do CBio deve variar segundo a relação entre oferta e demanda; mas, assim como acontece nos mercados de açúcar e etanol, contexto de precificação é complexo.
  2. O preço do petróleo deve influenciar diretamente, pois altera a dinâmica de oferta e competitividade no mercado de combustíveis (veja a análise de sensibilidade).
  3. A concorrência entre as usinas e os investimentos em redução de custos e maior eficiência ambiental também podem pressionar – ou aliviar – o valor dos CBios.
  4. Do lado das distribuidoras, a multa máxima imposta pela Lei do RenovaBio ainda cria um ‘teto’ de quanto as companhias estão dispostas a pagar pelos créditos de descarbonização.
  5. Mesmo assim, o MME acredita que os CBios funcionarão como um ‘colchão’.
  6. Mas as incertezas em relação à precificação persistem: conheça as variações dos valores da tonelada de carbono pelo mundo.

A matéria original foi divulgada pelo NovaCana, onde você pode acessar pelo link a seguir: NovaCana.com

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Para que serve o Licenciamento Ambiental

O Licenciamento Ambiental é um procedimento obrigatório para empreendimentos que possuem atividades com algum grau de probabilidade (baixo, médio ou alto) de causar danos ambientais.

Foi instituído pela Política Nacional do Meio Ambiente na Lei 6.938 de 31 de Agosto de 1981 e pode ser requerido por órgãos federais, estaduais ou municipais, dependendo do tipo de atividade e potencial poluidor

A Regularização Ambiental em MG, desde 2018 já vem passando por alterações que permitem que através de um convênio entre municípios e Estado, a regularização de determinas atividades possam ser realizadas via municípios.

Os municípios que podem emitir licença ambiental devem seguir algumas regras previstas na legislação estadual, que são:

“I – política municipal de meio ambiente prevista em lei;

II – conselho municipal de meio ambiente caracterizado como órgão colegiado, com representação da sociedade civil paritária à do poder público, eleito autonomamente em processo coordenado pelo município, com competência consultiva, deliberativa e normativa em relação à proteção e à gestão ambiental;

III – órgão técnico-administrativo, na estrutura do Poder Executivo municipal ou no âmbito de consórcio público intermunicipal, responsável pela análise de pedidos de licenciamento ou autorização, pela fiscalização e pelo controle ambiental, dotado de equipe técnica multidisciplinar composta por profissionais devidamente habilitados e em número compatível com a demanda das ações administrativas a serem delegadas;

IV – sistema de fiscalização ambiental legalmente estabelecido, que preveja sanções ou multas para os casos de descumprimento de obrigações de natureza ambiental;

V – sistema de licenciamento ambiental caracterizado por:

a) análise técnica, no que couber, pelo órgão a que se refere o inciso III;

b) deliberação, no que couber, pelo órgão colegiado a que se refere o inciso II.”

Licenciamento Ambiental Estadual

Na esfera estadual, a licença ambiental é de competência das SUPRAMs (Superintendências Regionais de Meio Ambiente).

Em Minas Gerais, há sedes da SUPRAM espalhadas por todas as regiões e estão instaladas nas cidades de Belo Horizonte, Divinópolis, Varginha, Ubá, Governador Valadares, Diamantina, Montes Claros, Unaí e Uberlândia.

É de competência da SUPRAM em casos de:

·        Impactos ambientais diretos ultrapassam os limites territoriais de um ou mais municípios;

·         Atividades localizadas ou desenvolvidas em mais de um município ou em unidades de conservação de domínio estadual.

Licenciamento Ambiental Federal

O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) é o órgão responsável pela liberação do licenciamento ambiental em caráter federal.

É de sua competência em casos de:

·        Significativo impacto ambiental, de âmbito nacional ou regional;

·        Atividades localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; no mar territorial; na plataforma continental; em zona econômica exclusiva; em terras indígenas ou em unidades de conservação do domínio da União;

·        Atividades localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados;

·        Atividades cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País ou de um ou mais Estados;

·        Empreendimentos destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar ou dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN);

·        Bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a legislação específica.

Quais as espécies de licenças ambientais?

·        Licença Prévia (LP): É apenas a primeira fase que atesta o licenciamento ambiental, ainda no âmbito do planejamento. O órgão verifica o projeto para comprovar se a atividade, localização, os possíveis impactos ambientais, medidas preventivas e corretivas e/ou compensação ambiental.

Nesta etapa, dependendo da possível degradação, o licenciamento ambiental pode exigir um Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA).

·        Licença de Instalação (LI): É a segunda fase do licenciamento ambiental e autoriza a instalação do empreendimento para posterior atividade. O projeto deve ser executado de acordo com o que foi aprovado na Licença Prévia (LP).

·        Licença de Operação (LO): Com as instalações já prontas, para o início das atividades é necessária a Licença de Operação (LO), que comprova que todas as medidas preventivas e corretivas estejam estabelecidas.

Assim que a empresa recebe autorização para o funcionamento, deverá fazer o monitoramento ambiental, pois, os órgãos fiscalizam as atividades, podendo assim, o empreendimento perder a licença ambiental, ser multada, ser necessário fazer uma compensação ambiental e tomar ações corretivas, gerando prejuízos para o negócio, para sociedade e para o meio ambiente.

Existem também, outros tipos de Licenciamento Ambiental:

·        Renovação de Licença de Operação (RVLO): A licença de operação tem validade de um a dez anos e deve ser solicitada com até 120 dias de antecedência à data de expiração. Para a emissão deste documento, o órgão verifica se o empreendimento continua funcionando de forma correta.

·        Licença Simplificada ou Licença Ambiental Simplificada (LAS): Se a atividade tiver um baixo potencial poluidor, o licenciamento ambiental pode ser realizado de forma simplificada, ou seja, a licença prévia, de instalação e de operação são aprovadas já na fase de concepção do projeto.

·        Dispensa de Licenciamento Ambiental Estadual: A Certidão de Empreendimento Não Passível de Licenciamento Ambiental Estadual é emitida quando um empreendimento ou atividade não possui insignificante grau de impacto negativo ao meio ambiente e é obtida de forma ágil em Minas Gerais.

Regularizar ambientalmente um empreendimento é obrigação de todos os seus responsáveis. A sociedade pode produzir e evoluir de forma consciente, sem agredir a natureza.

Clipping: Ambiente Brasil

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Divulgando seus Relatórios de Sustentabilidade

Sua empresa já realizou um Relatório de Sustentabilidade? O Relatório é uma ferramenta que as empresas utilizam para desenvolver uma estratégia de gestão voltada para os indicadores socioambientais e econômicos. O relato dos indicadores auxilia as organizações a estabelecer metas, aferir seu desempenho e gerir mudanças visando tornar suas operações, atividades e gestão mais sustentáveis.

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O escopo de asseguração é realizado baseado na metodologia para assegurações de relatórios de Sustentabilidade, o que inclui dados de indicadores do ano avaliado. Aqui na SGS, desenvolvemos um conjunto de protocolos de Asseguração de Comunicados de Sustentabilidade baseando-se nas melhores práticas apresentadas no guia GRI Sustainability Reporting Standards e o padrão de asseguração ISAE3000. Estes protocolos dão diferentes opções de nível de asseguração, dependendo do contexto e da capacidade da organização declarante.

Durante a realização do Relatório, podem ser feitas diversas visitas a unidades da empresa solicitante, onde são verificados e revisados diversos indicadores, dados e processos que são relativos à gestão da sustentabilidade e indicadores GRI. Durante esse processo também são realizadas entrevistas com colaboradores chave no processo, acompanhando os processos operacionais.

O relatório ao final, pode ser divulgado com os resultados, garantindo uma enorme visibilidade para a empresa ao se apresentar como uma companhia responsável com o meio ambiente e seus meios de produção. Você pode acompanhar alguns de nossos Cases na página:

http://sgssustentabilidade.com.br/destaques-da-sgs-sustentabilidade/