ESG: Governança Ambiental, Social e Corporativa

A sigla ESG (Environmental, Social and Governance), que atende aos princípios ambientais, sociais e de governança,  vem ganhando espaço e mostrando que estas questões estão atualmente no centro do debate empresarial.

A pandemia relacionada ao coronavírus trouxe ainda mais reflexões sobre os riscos relacionados a este tripé da ESG. Entretanto, não se trata de um tema recente, porém está ganhando mais relevância na área executiva e de investimentos. 

Percebemos que a sustentabilidade está se tornando mais importante no que diz respeito a estratégia de negócio e não somente como investimento em projetos ambientais e sociais.

Critérios do ESG

A metodologia do ESG evoluiu para uma forma de investimento que alcança fatores de sustentabilidade como maneiras de selecionar empresas que possuem modelos de negócios diferenciados. Ou seja, tem um olhar abrangente sobre a forma de gestão, cultura organizacional e os riscos de uma empresa.  Porque é um fator que vem modificando o tipo de avaliação dos investimentos por parte dos  gestores de ativos e investidores.

Hoje em dia, os investidores pressionam para obter informações sobre o desempenho do ESG, já que estes dados influenciam na tomada de decisão.

Por outro lado, as companhias que já fazem esse tipo de trabalho saem na frente, pois já se adequaram a este nova realidade e consequentemente tornam-se mais mais atrativas perante ao mercado, além de despertarem o interesse de profissionais que desejam atuar em empresas que tenham um propósito relacionado a este tipo de governança. 

Outro público ligado à empresa e que vem se interessando por isso, é o cliente. Porque cada vez mais as pessoas querem adquirir soluções de empresas engajadas e preocupadas com as questões sustentáveis.  

Os investimentos e o ESG

Como dito anteriormente, os investidores buscam por informações relacionadas ao ESG. Isto é, procuram por dados ligados à governança ambiental, social e corporativa para que sirvam para análise de investimento em potencial.

O fato é que o ESG promove com mais facilidade estas informações sobre as empresas onde onde os investidores estão injetando capital. 

Dessa maneira, as métricas relacionadas ao meio ambiente auxiliam o investidor a entender como é a atuação da empresa perante ao mundo externo e suas questões ligadas aos recursos naturais. Em seguida, as sociais facilitam o entendimento da relação da companhia com as relações humanas, trabalhistas, com a comunidade e o público em geral.  

ESG no Brasil

Podemos considerar que a atuação relacionada ao ESG no Brasil ainda está no início. Logo que, os setores ligados ao assunto dentro da empresas ainda estão em desenvolvimento. 

Muitas companhias ainda não contam com funcionários especializados para cuidar destas questões. Quando contam, geralmente são equipe muito pequenas. Sendo que quando há uma área focada em governança, ela direciona seus esforços na demandas de investidores que estão fora do Brasil. Onde acabam integrando essas regras do ESG em seus processos internos de investimento.

Na maioria dos casos, os investidores focam em questões relacionada à corrupção. Por isso, no Brasil o foco dos investidores ainda é muito ligado somente à Governança Corporativa. 

Entretanto, o mundo corporativo precisa ampliar a abordagem da governança para as questões sustentáveis e sociais para que não sofram impactos futuramente.

O Brasil vem se mostrando que está no caminho certo com relação ao ESG. Nesse sentido, as empresas precisam mudar seus posicionamentos para que percebam que fazem parte do ambiente em que estão inseridas e suas atividades impactam diretamente na sociedade. 

Conclusão

O ESG é um assunto que deve ser ser considerado e aplicado pelos ambientes corporativos. Os gestores devem inserir os três pilares do ESG nas estratégias da organização e nos planos da empresa.

E a sua empresa, como está em relação ao ESG? Para ter acesso a outros artigos ligados à sustentabilidade, acompanhe nosso blog

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Saiba como elaborar um plano de ações de acordo com os ODS

Como elaborar um plano de ações com ODS

Desenvolver um trabalho alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Social (ODS) pode fazer toda a diferença. Por isso, é importante readequar a sua estratégica para obter melhores resultados.

Adotar políticas sustentáveis e de responsabilidade social podem ajudar a reduzir custos e melhorar a competitividade, fazendo o negócio se destacar. Saiba como auxiliar no enfrentamento à doença e elaborar um plano de ações.

Diante da crise global provocada pela Covid-19, que potencializa o desemprego, as Nações Unidas divulgaram algumas diretrizes para a busca de uma resposta socioeconômica imediata.

O documento chama atenção para a responsabilidade compartilhada, solidariedade global e ação urgente em prol dos mais pobres. Apoiado no progresso em direção aos ODS, ele se baseia em cinco eixos:

1) proteger os serviços de saúde para que se mantenham sustentáveis na pandemia;

2) auxiliar as pessoas nas dificuldades, com proteção social e serviços básicos;

3) manter empregos, ajudando pequenas e médias empresas e trabalhadores informais com programas de recuperação econômica;

4) oferecer maior estímulo fiscal e financeiro para que políticas macroeconômicas se voltem aos mais necessitados;

5) incentivar a coesão social e investimentos em sistemas de resiliência e lideranças comunitárias.

Ao contribuir com causas, alinhadas às propostas, as empresas podem fomentar a recuperação segura das sociedades e economias, percorrendo um caminho mais sustentável, com igualdade de gênero e neutro em carbono, indica a entidade.

As Nações Unidas Brasil contabilizam pelo menos 70 empresas brasileiras do Pacto Global – que reúne mais de 13 mil organizações pelo mundo – fazendo parte deste movimento. A maioria das ações é voltada à saúde e à proteção de empregos.

Planeje suas ações

O relatório Better Business, Better World prevê um incentivo anual de pelo menos 12 bilhões de dólares até 2030 para quem disponibilizar tecnologias e soluções relevantes para os ODS, com modelos empresariais sustentáveis e inclusivos.

Organizando um plano de ações, com base em saúde e bem-estar, consumo e produção responsáveis, parceria e meios de implementação, será possível gerenciar melhor riscos e processos.

Além disso, pode-se prever demandas, garantir o acesso a recursos e reforçar as cadeias de fornecimento, entre outros ganhos, que farão toda a cadeia avançar em direção ao alcance dos objetivos globais.

Escolhidos os seus ODS prioritários, pesquise e mapeie as atividades realizadas por outras empresas da sua área e região. Indique quais ações podem ser feitas pela sua empresa.

Crie uma comissão para estruturar as ideias. Estabeleça metas, prazos e responsáveis, buscando formas eficientes de tirá-las do papel. Sensibilize o público interno para colocar as ações em prática.

Melhores resultados

A execução do projeto deve ser transparente, com objetivos claros e que criem valor no mercado. Utilize indicadores e métricas para acompanhar os resultados, otimizando processos e melhorando a produtividade.

Mostre que o seu negócio possui um propósito, que vai além da venda de produtos ou da prestação de serviços. Dessa forma, é possível ajudar também a construir uma sociedade mais sustentável e humana.

Engaje clientes, fornecedores, formadores de opinião e sociedade em geral para que todos os objetivos sejam alcançados. Crie parcerias e acelere a contribuição da sua empresa nas metas das Nações Unidas para 2030.

Precisa de ajuda? A plataforma 2030 TODAY integra soluções que podem auxiliar a sua empresa na melhoria dos indicadores de sustentabilidade. Entre em contato conosco!

CASE – Diagnóstico de Eficiência Hídrica para Zilor

Compromisso com sustentabilidade e Eficiência Hídrica

A Zilor assumiu o compromisso da sustentabilidade em todas suas atividades do dia a dia e em qualquer proposta de investimento. Em agosto de 2017 fomos responsáveis por realizar o processo de auditoria e ajudar na realização da um Diagnóstico de Eficiência Hídrica eficiente para a companhia Zilor.

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Assinando o Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista que abrange todos os aspectos referentes à eficiência Hídrica. Um dos compromissos se caracteriza como “conservação dos recursos hídricos com uso de circuitos fechados no processo industrial e reutilização de efluentes (água residuária e vinhaça como fertirrigação das lavouras)”.

Em processo de auditoria, nosso Gerente de Negócios Sustentáveis, Fabian Gonçalves e nossa Consultora e Auditora, Luciana Spinola realizaram um minucioso estudo e mapeamento das zonas de maior consumo de água, dessa forma, direcionando alternativas para aumentar a eficiência hídrica da unidade. Principalmente na captação da água superficial.

Em um processo de diagnóstico, é importante ter uma clara definição do escopo e quais as metas a serem alcançadas. Nesse trabalho em especifico, foi incluído o estudo da captação de água subterrânea e da água superficial além do volume de vinhaça e efluente industrial descartado.

Qual metodologia adotar

Para o diagnóstico, o estudo teve como base a metodologia de Pegada Hídrica da Water Footprint Network (WFN), que mede o consumo de água de diversas fontes – porém foi levado em conta o cálculo de consumo de água superficial e subterrânea, o que não se classifica como uma pegada Hídrica.

Ao utilizar a metodologia da WFN, é possível ter um conceito mais abrangente do consumo e descarte de água que no resultado final é utilizado para criar estratégias para uma melhor gestão do recurso.

Consumo na Biorigin

A Biorigin é uma empresa brasileira que investe em conhecimentos e tecnologia para promover saúde e bem estar. A Biorigin é uma unidade de negócios da Zilor, sendo parte do Diagnóstico de eficiência hídrica.

A água consumida na Biorigin vem de uma fonte, a água de poços artesianos. A qualidade da água é essencial para as atividades de produção da empresa, principalmente a água em contato direto com os produtos.

A análise de eficiência hídrica que é baseada na metodologia WFN mapeou os principais consumos dos tipos de água (subterrânea e superficial) tanto na Usina de Quatá quanto da Biorigin. Através de uma minuciosa análise foi possível apontar os principais pontos de consumo e indicar alternativas para tornar o consumo mais eficiente.

Com a análise, é possível tomar ações que aumentam drasticamente a eficiência de sua empresa em relação ao recurso hídrico. 

 

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Como reduzir acidente de trabalho e aumentar a produtividade – Gestão pelo comportamento

Especificação Técnica Formação de Cultura e Gestão pelo Comportamento em Segurança & Saúde Ocupacional.

Aproximadamente 95% das causas dos eventos acidentais possuem um componente humano e as organizações dispõe de poucas ferramentas para desenvolver comportamentos seguros.
As normas atuais de gestão de segurança e saúde ocupacional dispõe de poucas técnicas estruturadas para o desenvolvimento, engajamento, e o empoderamento da liderança para que a segurança e saúde ocupacional torne-se um Valor importante dentro das organizações.
Logo acreditamos que por intermédio da educação continuada, desenvolvimento do sentido de propriedade e autorresponsabilidade, as organizações podem iniciar processos de autogestão para que a disciplina operacional seja proporcionada.

Sabemos que nosso bem mais importante, são as pessoas e a qualidade de vida delas, sendo assim temos que proporcionar um ambiente seguro e saudável onde impere a qualidade de vida e a produtividade que também irá impactar positivamente em fatores importantes para as organizações:
• Reduzir custos com acidentes e perdas em geral é uma condição de continuidade dos negócios das organizações. Muitos custos decorrentes de acidentes são invisíveis (perda de produtividade pelo impacto dos eventos, recolocação de pessoal, treinamentos, tempos investidos para investigações, custos com amparo as famílias, dentre outros).
• Reduzir custos com impostos e taxas impostas pelo governo com a queda dos indicadores de acidentabilidade é condição de sobrevivência.
• O desenvolvimento da área da segurança, tornando-a em uma área estratégica, onde possa ser compartilhada sua experiência junto aos responsáveis de área, é um desafio que precisa ser iniciado.
• Proteger a imagem das empresas de maneira minimizar os impactos decorrentes de sanções ou eventos que possam comprometer sua reputação é uma necessidade.

Qual é o objetivo da Especificação Técnica?

O objetivo de nossa especificação técnica para a formação de cultura e desenvolvimento do comportamento em segurança e saúde ocupacional, é prover às organizações uma estrutura capaz de eliminar, reduzir e/ou prevenir acidentes e doenças ocupacionais; proporcionar um ambiente seguro e saudável; aumentar a produtividade e lucratividade e formar uma consciência coletiva para o desenvolvimento de atividades utilizando-se do comportamento seguro.
Nossa especificação técnica deve contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de segurança e saúde ocupacional, por meio do (a):
• aperfeiçoamento das atitudes fazendo uso de ferramentas relacionadas a psicologia do comportamento humano, psicologia do comportamento e práticas de segurança;
• uso de técnicas para o gerenciamento dos aspectos comportamentais;
• educação, capacitação, motivação, comunicação, reconhecimento, sensibilização, engajamento das pessoas e disciplina operacional;
• mitigação de potenciais efeitos adversos das condições da infraestrutura e ambiente de trabalho da organização;
• estabelecimento de uma agenda positiva com rotinas sistemáticas relacionadas a segurança e saúde ocupacional junto a liderança e alta direção de maneira a despertar o sentido de propriedade, auto responsabilidade e a liderança visível;
• monitoramento sistemático do desempenho da liderança quanto ao uso das ferramentas do programa de gestão comportamental de maneira a proporcionar um melhor desempenho em segurança e saúde ocupacional.
Esta especificação foi desenvolvida objetivando colaborar com os atuais sistemas de gestão de segurança e saúde ocupacional inserindo de maneira estruturada o componente “comportamento do Ser Humano”.

Por intermédio da descentralização das ações de segurança da área da segurança através de estratégias a serem adotadas pelas organizações, do estabelecimento de rotinas sistemáticas se utilizando dos requisitos técnicos oferecidos por esta especificação, dos processos de educação, comunicação, “empoderamento”, reconhecimento, disciplina e forte monitoramento do desempenho, a organização poderá buscar a formação de uma cultura onde a segurança e a filosofia do zero acidente tornem-se um valor relevante dentro da organização.

A formação de uma cultura de segurança vem por intermédio de experiências vividas, geralmente estas experiências se tornam em crenças, estas crenças conduzem geralmente as

organizações a tomada de ações, estas ações geram resultados e estes resultados acabam gerando confiança que consequentemente tornam-se um hábito.

A seguir, figura 1, apresentamos nosso ciclo de formação de cultura, que aliada as técnicas desenvolvidas pela AFAM, formam a chave para a transformação do comportamento nas organizações.

Figura 1: Ciclo para formação de cultura de segurança e saúde ocupacional

 

Esta formação de cultura, proposta por esta especificação, se forma a longo prazo, pois existem estágios de absorção ou aceitação da mudança de atitudes até que se torne um novo hábito, esta evolução pode ser observada na figura 2 deste artigo.
Afirmamos que uma Cultura de Segurança se forma por intermédio dos valores, crenças e rotinas que são compartilhadas, vividas e transformadas em resultados. Geralmente os resultados, tem uma influência muito grande na mudança dos hábitos e atitudes, pois se transformam em experiências a cada indivíduo.
A seguir, os estágios para que novos hábitos sejam adquiridos e transformados em novos comportamentos:

Figura 2: Estágios de evolução para aquisição de novos hábitos

Mesmo em se tratando de uma especificação técnica estruturada, o aperfeiçoamento ou implementação de uma Cultura de Segurança, requer ajustes a cada organização, pois deve levar em consideração, os reguladores de cultura, conforme apresentado na figura 3. Por este motivo, esta especificação determina “o que” fazer, porém a forma de implementação deverá ser adequada a cada organização. Sabemos que para a formação de uma cultura rumo ao acidente zero, existem vários fatores envolvidos. Estes fatores precisam ser identificados pela organização de maneira a facilitar seu processo de implementação e garantir efetividade nos resultados.

Figura 3: O ambiente onde vive ou viveu o profissional tem influência direta em suas crenças, hábitos e comportamento.

Esta especificação possibilita a identificação e compreensão destes reguladores para que a organização possa implementar uma gestão de comportamento efetiva. Aspectos comportamentais como pressa, pressão de trabalho, excesso de confiança, desmotivação, complacência, estresse organizacional, dentre outras questões devem ser levados em consideração quando do estabelecimento de toda a gestão. A chave desta especificação técnica é que ela apresenta um modelo de avaliação que proporciona a melhoria contínua. Esta especificação define cinco níveis de maturidade de implementação para a Formação de uma Cultura de Segurança e oito pilares básicos de sustentação. Os níveis de maturidade levam em consideração as etapas para aquisição de novos hábitos. A seguir o modelo adotado para a realização de processos de auditoria, o qual terão sempre o objetivo de apresentar a organização, o nível de maturidade da gestão.
A auditoria de maturidade deveria ser conduzida mediante lista de verificação padrão com critérios e pontuação baseados nesta especificação técnica.

Figura 4: Níveis de maturidade para formação de cultura

NÍVEL 1: Ausência de requisitos para a formação de cultura em S&SO ou um sistema estruturado que proporcione tal fato.
NÍVEL 2: Estágio inicial. Existem alguns requisitos para a formação de cultura em S&SO, porém sem estrutura de gestão ou de maneira sistêmica.
NÍVEL 3: Estágio intermediário. Empresa apresenta uma gestão para formação de cultura, porém em processo de desenvolvimento, ainda apresentando sinais de imaturidade e desvios decorrentes de ações recém implementadas.
NÍVEL 4: Estágio avançado. Requisitos implementados, com claros sinais de amadurecimento e melhoria no desempenho de maneira geral.
NÍVEL 5: Cultura estabelecida. Segurança com VALOR.

Para que entenda a profundidade e eficácia desta especificação, apresentamos alguns resultados:

RESULTADOS EM EMPRESAS DE MANUFATURA

RESULTADOS OBTIDOS EM MERCHANDISING E VENDAS – NÃO MANUFATURA

Vamos, juntos, TRANSFORMAR a sua empresa? Agende uma visita e saiba como:
• reduzir os acidentes em S&SO
• aumentar a produtividade e
• transformar a cultura de sua empresa em segurança & saúde ocupacional com base na gestão pelo comportamento.

SGS Certificadora | paula.azambuja@sgs.com | 55 11 3883-8805 | +55 11 99908 3312

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ADQUIRA A ESPECIFICAÇÃ TÉCNICA

 

PARCERIA COM:

25º Prêmio Expressão de Ecologia

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Durante a premiação do Prêmio Expressão de Ecologia, o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, disse algumas palavras sobre como a adoção de sistemas eficientes de gestão socioambiental  possibilitam o uso sustentável dos recursos naturais e assim resultam em melhor desempenho e competitividade na indústria.

Aguiar também ressaltou que Santa Catarina é referência no quesito ambiental e tem se destacado no Prêmio Expressão de Ecologia. Dentro das 23 empresas e entidades da região Sul reconhecidas no ano passado, 19 são catarinenses e nesse ano o cenário não muda muito: Das 29 agraciadas, 22 são catarinenses.

Tivemos o prazer de participar do evento, contanto com a presença de Mário Hirose, diretor de sustentabilidade da FIESC,  Fabian Gonçalves, nosso gerente de negócios de Sustentabilidade, Eduardo Preis, da All Plan Consultoria, Mario Sérgio da DOT e Egídio, Secretário executivo Fiesc.

 

 

[E-book] Certificação Bonsucro

[E-book] Certificação Bonsucro e Objetivos

A certificação, da iniciativa global Bonsucro, tem como objetivos definir os princípios e critérios para uma produção e cadeia de cana-de-açúcar sustentáveis abrangendo os aspectos econômicos, sociais e ambientais. Além de definir os requisitos técnicos e administrativos para permitir o rastreamento de produtos derivados da cana em conformidade com o padrão Europeu.

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Aqui na SGS, realizamos treinamentos e auditorias de certificação para os principais indicadores da certificação Bonsucro, abrangendo a redução dos impactos ambientais e sociais de toda a produção. Além disso montamos materiais para ajudar nossos clientes a entenderem melhor as certificações, você pode conferir todos os nossos

materiais aqui.

Baixe agora nosso E-book sobre a certificação Bonsucro e entenda as vantagens em ganhar o certificado para sua produção. Acesse aqui: https://materiais.sgssustentabilidade.com.br/e-book-certificacao-bonsucro

 

 

ISO 50001 – Novo Padrão Internacional

A última versão do Padrão de sistema de gestão da energia, a ISO 50001:2018, foi publicada internacionalmente no dia 21 de agosto, 2018. Essa revisão marca a segunda edição do padrão e logo deve ser atualizada oficialmente no Brasil.

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Desde sua publicação em 2011, a norma ISO 50001 tem se tornado extremamente relevante. Aproximadamente cerca de 20216 organizações já foram certificadas de acordo com a norma no final de 2016. De acordo com a instituição ISO, a evidência disponível mostra que as organizações que estão adotando a norma ISO 50001 se beneficiam de melhorias iniciais energéticas de 10% ou mais, tendo uma maior economia nos custos, em sua maioria sendo através de ações de baixo custo, ou nenhum custo para as operações.

A norma possui uma relevância global, principalmente por ser muito amigável aos negócios. Ela visa permitir que as organizações estabeleçam sistemas e processos que melhoram continuamente a performance energética – incluindo eficiência, uso da energia, e consumo de energia – dispondo os requisitos para um processo sistemático baseado em dados e fatos. Os indicadores de desempenho energético e linha de base (valor de referência), são dois elementos interconectados na ISO 50001, permitindo que as organizações demonstrem as melhorias em desempenho energético.

O sucesso da implementação de um sistema de gestão da energia requer uma mudança cultural dentro da organização e comprometimento de todos os seus níveis e funções, especialmente para os tomadores de decisão dentro da empresa. A ISO 50001 informa que a organização deve determinar problemas externos e internos, entendendo as necessidades e expectativas de partes interessadas e assim determinar os riscos e oportunidades que devem ser levadas em consideração para alcançar as metas estipuladas e melhorar a eficiência energética.

A nova versão possui conformidade com os requisitos da ISO para gestão dos sistemas padrões, incluindo a incorporação de uma estrutura de alto nível, texto base idêntico, e definições e termos comuns, dessa forma assegurando um alto nível de compatibilidade com outros sistemas, incluindo a ISO 9001:2015, ISO 14001:2015 e ISO 45001:2018.

 

As principais mudanças desde a última edição são:

  • Adoção dos requisitos ISO para gerenciamento dos padrões de sistema, garantindo um alto nível de compatibilidade com outros sistemas;
  • Suporte para integração com processos estratégicos de gestão;
  • Esclarecimento da linguagem e organização;
  • Maior ênfase no papel da gestão principal;
  • Termos e definições foram atualizadas e colocadas em contexto;
  • Inclusão de novas definições, incluindo “melhoria de desempenho energético”;
  • Clarificação sobre a exclusão de tipos de energia;
  • Clarificação das análises de energia;
  • Normalização da energia;
  • Adição de detalhes nos planos de informações energéticas, e requisitos relacionados;
  • Clarificação dos textos dos indicadores de eficiência energética e linhas de base para um melhor entendimento dos conceitos.

O período de transição do novo padrão é de três anos.

 

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[Clipping] A visão das instituições financeiras sobre os CBios

Matéria original – NovaCana.com — 24/08/2018

https://www.novacana.com/n/eventos/luzia-hirata-visao-instituicoes-financeiras-cbios-240818/

A questão da sustentabilidade é estratégica porque ela sempre está pensando no longo prazo e, dentro do ponto de vista de investimentos, essa questão está se tornando bastante relevante”. Essa frase, foi dita em 2011 por Luzia Hirata, então analista da SustainCapital e atual gestora de ativos do Santander, durante um evento voltado para o setor de biocombustíveis.

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Há sete anos, contudo, os empresários do setor sucroenergético nem ao menos sonhavam com a existência da nova política nacional de combustíveis (como o RenovaBio) e não sabiam ao certo como as vantagens ambientais do etanol poderiam ser exploradas economicamente. Só se falava em Cide. Agora, as possibilidades abertas pelo programa são muitas e é preciso saber explorar a previsibilidade de longo prazo proporcionada pelo programa.

Dessa forma, Hirata volta a falar diretamente com os empresários do setor de açúcar e etanol. Ela foi convidada para o NovaCana Ethanol Conference por sua atuação como presidente do grupo de trabalho GT Sustentabilidade, que faz parte das articulações do Ministério de Minas e Energia (MME) com o setor financeiro para regulamentação do mercado de créditos de descarbonização (CBios).

Engenheira química formada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Hirata é também mestre em macroeconomia e finanças pelo Insper – Instituto de Ensino e Pesquisa. Desde 2014, ela integra a equipe do Santander na área de gestão de ativos.

A profissional, especializada em meio ambiente, também tem passagens registradas por empresas como Bridgestone, PricewaterhouseCoopers (PwC), Sustaincapital, Key Associados, BSD Consulting e CDP – Global Enviromental Reporting System.

O GT Sustentabilidade, por sua vez, é um dos fóruns da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Dentre seus participantes estão representantes de instituições como: Bradesco, GPS Planejamento Financeiro, BTG Pactual, Brasil Plural – Banco Múltiplo, Banco Modal, Sul América Investimentos, Itaú Unibanco, Votorantim, Daycoval e Caixa Econômica Federal.

Potencial de crescimento do setor sucroenergético

Ao longo dos próximos anos, com o RenovaBio em voga e o mercado de CBios em pleno funcionamento, o futuro do setor sucroenergético passa a receber uma influência direta do mercado de papéis. Um estudo da Empresa de Pesquisa e Energia (EPE), vinculada ao MME, aponta três cenários possíveis de crescimento, considerando diferentes possibilidades de valor dos CBios.

“Com as metas de descarbonização definidas, haverá um estímulo para produção de biocombustíveis, o que aumentará a busca pelos CBios”, afirma o documento, que continua: “Com tal sinalização econômica, espera-se que as usinas se sintam impulsionadas a produzir mais biocombustíveis e de forma mais eficiente, aumentando a oferta deste certificado e regulando seu preço no mercado, onde ele será comercializado”.

Dessa maneira, os CBios passam a influenciar índices como área colhida, moagem, produtividade, oferta de etanol e geração de eletricidade.

Assim, em um cenário de preços de CBio mais elevado, a moagem pode crescer em torno de 3,7% ao ano no período de 2018 a 2030, alcançando 945 milhões de toneladas. A produção de etanol, por sua vez, cresceria 6,4% ao ano, alcançando a marca de 54 bilhões de litros.

Já em um cenário desfavorável, a taxa de crescimento da moagem cairia para 2,1% ao ano, elevando o total do setor para 812 milhões de toneladas. Ou seja, mesmo com os CBios em baixa, ainda haverá espaço para crescimento, com a oferta de etanol atingindo 42,8 bilhões de litros.

Os primeiros passos

A evolução desse mercado, entretanto, deve se dar de forma gradual. De acordo com as premissas apresentadas pelo MME durante a consulta pública que determinou a meta do RenovaBio, apenas 28% da capacidade de produção de biocombustíveis deve participar do programa em 2019. Esse índice deve aumentar para 46% em 2020, alcançando 98% em 2025.

Um dos empecilhos no caminho dos produtores está na certificação, que envolve o preenchimento da calculadora do programa – a RenovaCalc –, a presença de uma firma certificadora, e a comprovação dos dados fornecidos por meio de uma documentação.

Enquanto muitos parâmetros da RenovaCalc são conferidos de forma simples, com a verificação de registros internos, outros precisam de documentos como recibos e notas fiscais, que devem ser guardados pelas usinas. Sendo assim, as unidades interessadas em participar do RenovaBio devem adquirir desde já hábitos organizacionais que podem facilitar os processos adiante.

Gestão de Resíduos – Soluções para coleta de Resíduos

Sua empresa conta com uma gestão de resíduos eficiente? Muitas vezes pode parecer que a preocupação com a gestão pertence apenas a empresas de grande porte, porém isso é um equivoco. As soluções para coleta de resíduos podem ser aplicadas em todos os níveis estruturais, basta a colaboração da diretoria responsável pelas mudanças.

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O primeiro passo para a estruturação da gestão de resíduos é pensar em como eles são armazenados dentro de sua companhia de acordo com seus componentes. Nesse momento é essencial ter uma equipe de gestão de resíduos com experiência em todos os setores de mercado para desenvolver a solução mais adequada de acordo com os seus produtos.

Após estruturar como será feita a gestão e coleta/separação do lixo, é necessário ter um centro de armazenamento licenciado. Após verificar o conteúdo do lixo, compactando-o e armazenando-o antes do transporte e reciclagem ou então eliminação segura em uma de nossas instalações.

As instalações são selecionadas de acordo com o tipo de resíduo. O sistema de gestão de registros usa dados de informações de segurança de produto químico (FISPQ) para produzir relatórios precisos e garantir que as operações cumpram as normas de saúde e de segurança ambientais.

Oferecemos orientações sobre os métodos para gerenciar os seus resíduos da forma mais econômica e eficiente possível. Nossos abrangentes serviços para resíduos incluem o pré-tratamento, armazenamento intermediário e recondicionamento de produtos residuais industriais perigosos. Para reduzir o descarte de resíduos, estamos constantemente investigando formas de reciclar e reutilizar materiais para evitar contribuir com aterros sanitários.

Nossos serviços de gerenciamento de resíduos incluem:

  • re-embalagem de resíduos e produtos perigosos
  • recondicionamento de resíduos
  • tratamento de resíduos

O processamento é feito em nossas estações de tratamento, por nossos técnicos credenciados. Todo o nosso trabalho está em conformidade com os mais recentes princípios ambientais nacionais e internacionais. Oferecemos a você uma certificação, como prova de que os seus resíduos foram processados de acordo com as regulamentações para o seu setor. Ela pode ser usada para outros requisitos administrativos, tais como licenças de fornecimento, documentações de transporte e segurança.

 

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Moratória da Soja e seu impacto na preservação ambiental

Conhece a Moratória da Soja? Trata-se de uma associação criada em 2006 de diversas empresas associadas à ABIOVE – Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, que se comprometeram a não comercializar soja, que venha de áreas desmatadas do Bioma Amazônia.

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O programa conta com o resultado de monitoramentos geoespaciais, que identificam a produção e cultivo de soja em áreas desmatadas a partir de julho de 2008. Através desse monitoramento é possível elaborar uma lista de propriedade rurais que não estão em conformidade com a Moratória.

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Através do Protocolo estabelecido, é possível visualizar conceitos, definições, procedimentos e instruções específicas que devem ser seguidas pelos organismos de verificação. Esses padrões então devem ser seguidos por organismos de verificação independentes – evitando assim um possível conflito de interesses – que vão verificar o cumprimento da moratória.

Seguindo os parâmetros do protocolo, cabe aos auditores independentes avaliarem os pontos. O período da auditoria abrange o tempo da safra do ano corrente, compreendendo o período entre o dia 1° de abril do ano anterior até o dia 31 de março do ano seguinte.

 

Listas de propriedades rurais não conformes com a Moratória

Como mencionado anteriormente, o Grupo de Trabalho da Moratória da Soja produz, anualmente, listas de propriedades rurais não conformes com a Moratória. A vigência de cada lista abrange o período posterior entre a sua emissão e a comunicação de uma lista atualizada.

Esta lista privada é utilizada pelas empresas compradoras signatárias da moratória para rejeitar operações de compra ou financiamento. Portanto, há a necessidade de verificar o sistema de controle das empresas que garante compras e concessão de financiamento em conformidade. Ou seja, que garante que a soja originada em propriedade não conforme não foi financiada nem adquirida. O instrumento de verificação é uma auditoria independente.

A base para esta auditoria são as listas vigentes. Estas são disponibilizadas junto a este protocolo e demais documentos do processo de auditoria independente na formalização da entrega dos documentos a empresa de auditoria devidamente registrada no “Formulário de Comunicação da Verificação Independente”.

 

Como a moratória impacta o mercado e a Amazônia

Através dos processos de auditoria, é possível verificar a cadeia de compra da soja, evitando que a mesma seja comprada por fontes ilegais ou que não possuem métodos sustentáveis de acordo com os padrões. Ao realizar a auditoria, sua empresa demonstra o interesse sustentável, além de garantir seu negócio dentro dos grandes compradores.

 

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