O que é RenovaCalc e como ela funciona?

Você já ouviu falar em RenovaCalc? Se ainda não, vamos abordar sobre esse assunto neste artigo, mas para entender melhor, primeiramente vamos falar um pouco sobre Renovabio. 

Todas as atividades de trabalho e de rotina deixam um rastro ambiental no planeta, ou seja, a pegada de carbono representa a quantidade de gás carbônico que emitimos nas atividades diárias. Até mesmo a produção de etanol, que é um biocombustível, provoca emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) na atmosfera, afetando as questões climáticas devido ao aquecimento global.

O que é Renovabio?

O RenovaBio é uma política pública que visa a promoção do aumento do uso dos biocombustíveis no Brasil, a partir de modelos de produção mais sustentáveis. Dessa forma, é possível estimular a diminuição de GEE, contribuindo para o cumprimento dos compromissos assumidos pelo Brasil na COP21. 

Com o intuito de dar suporte a este Programa, foi determinada uma metodologia e uma ferramenta para calcular a intensidade de carbono dos biocombustíveis, que tem como direcionamento a Avaliação de Ciclo de Vida atribucional, com alocação por critério energético. 

A ferramenta em questão chama-se RenovaCalc, e foi estruturada com o objetivo de avaliar diferentes rotas de produção de biocombustíveis sendo eles: 

  • biodiesel;
  • biometano;
  • bioquerosene;
  • etanol de cana-de-açúcar; 
  • etanol de milho.

Avaliação de Ciclo de Vida

Trata-se da aplicação de um método com base científica, que possui padronização baseada em normas técnicas internacionais, que permite a análise dos impactos ambientais de um produto durante todo o seu ciclo de vida.

Atualmente no Brasil, estão em vigor as seguintes normas e especificações técnicas da ABNT(Associação Brasileira de Normas Técnicas) relacionadas à Avaliação de Ciclo de Vida:

  •  ISO 14040:2014 “Gestão ambiental – ACV – Princípios e Estrutura” (ABNT 2014a);
  • ISO 14044:2014 “Gestão ambiental – ACV – Requisitos e orientações” (ABNT 2014b);
  • ISO/TS 14067:2015 “GEE – Pegada de carbono de produtos – Requisitos e orientações sobre quantificação e comunicação” (ABNT 2015b); 
  • ISO 14025:2015 “Rótulos e declarações ambientais – Declarações ambientais de Tipo III – Princípios e procedimentos” (ABNT 2015a).

Salientando que as três primeiras normas são referências para o Programa RenovaBio. Tendo em vista que, a ISO/TS 14067:2015 têm como norte as duas normas anteriores, porém trata especificamente das características que ajudam na quantificação e comunicação da pegada de carbono de produtos, que é de interesse específico do RenovaBio. 

Embora um estudo de Avaliação de Ciclo de Vida completo deva abordar diversas categorias relacionadas ao impacto ambiental, à proteção de recursos naturais, de sistemas ecológicos e da saúde da população, no Programa RenovaBio abrange-se apenas a categoria “Mudança do Clima”.

Como a RenovaCalc faz a mensuração?

A RenovaCalc que mede a performance ambiental das usinas que fazem parte da Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio). 

A ferramenta calcula a ACV e sua Intensidade de Carbono (IC), que somados totalizam a Nota de Eficiência Energético-Ambiental, que permitirá acesso aos Créditos de Descarbonização (CBios).

Quais os efeitos que a RenovaCalc analisa?

A RenovaCalc verifica os impactos ambientais da cadeia produtiva agrícola, abrangendo do consumo de energia elétrica até a quantidade de óleo diesel utilizado para movimentar equipamentos e de adubo nitrogenado aplicado na cana-de-açúcar. 

Ao inserir todos os dados de sua produção na ferramenta, as usinas conseguem fazer o cálculo de sua emissão total. Por isso, que todo o processo que diminua ou evite a emissão de gás carbônico fóssil afeta de forma positiva a Nota de Eficiência Energético-Ambiental.

SGS Sustentabilidade e Certificação Renovabio

Saiba mais sobre os critérios que englobam a certificação Renovabio:

  • Uma nova política para biocombustíveis, tornando o mercado de etanol mais competitivo e diminuindo as emissões de gases de efeito estufa.
  • Atualmente em consulta pública, se tornará um processo de certificação funcionando através de créditos por descarbonização, exigindo um controle rigoroso sobre a produção de combustíveis.
  • No atual momento, toda preparação é importante para se tornar um dos primeiros a serem certificados no programa Renovabio, nossa equipe está acompanhando de perto todas as atualizações do projeto e está pronta para tirar qualquer dúvida e iniciar esse processo.

Você pode acompanhar as últimas notícias sobre o Renovabio em nosso blog, onde apresentamos como a certificação funciona e também oferecemos o E-BOOK Gratuito que você pode baixar aqui.

 

O ESG e a matriz de materialidade

Quando o assunto é sustentabilidade empresarial e práticas do ESG, é muito importante fazer o uso de uma ferramenta chamada matriz de materialidade. Conforme surgem as questões ambientais e sociais e as empresas acabam sendo inseridas também nesse contexto, torna-se valioso contar com a materialidade para
elaborar o planejamento estratégico.

O que é uma Matriz de Materialidade?

Primeiramente, é essencial saber o que de fato é e qual o objetivo de uma Matriz de Materialidade. Na verdade, trata-se do processo de conhecimento dos temas mais importantes para a empresa, sempre baseado na estratégia de negócio e também na percepção dos stakeholders sobre os impactos.

Outro ponto importante que a matriz de Materialidade permite é avaliar e analisar cada assunto para minimizar custos e elevar a participação da organização no mercado. Além disso, ela ajuda no gerenciamento de riscos, além de gerar oportunidades de negócio através da identificação de temas relevantes como serviços e modelos que possam melhorar o fator de margem de lucro, preço, etc.

Os assuntos também podem ser detectados através do envolvimento com os públicos internos e externos, benchmarking da área de sustentabilidade e análise dos meios de comunicação. Veja a seguir:

Engajamento de stakeholders

Todo negócio possui seus públicos externos: comunidade, fornecedores, concorrentes, etc) e internos (colaboradores, comitê de conselho, diretoria, acionistas, etc). Todavia, cada stakeholder possui suas respectivas preocupações e expectativas para com a atuação da companhia.

Uma das alternativas é fazer reuniões e grupos de discussão para saber quais assuntos cada público acredita ser mais relevante. Entretanto, o recomendado é que os stakeholders participem do processo desde o início da fase de definição de temas, pois assim eles participam do processo de materialidade em todas as etapas.

Análise dos meios de comunicação

Ao analisar as mídias de comunicação, é viável identificar assuntos pelos quais a companhia é mais elogiada ou criticada. Muitas agências de comunicação fazem esse tipo de trabalho e podem auxiliar as empresas nessa análise. A imagem e a reputação da empresa giram em torno das matérias e notícias que são publicadas e chegam ao grande público.

A partir de uma boa pesquisa de boas práticas, engajamento com os públicos internos e externos e análise dos meios de comunicação se consegue fazer um levantamento de diversos temas que são importantes para a organização ou para um stakeholder.

Matriz de Materialidade e o GRI

Sabemos que é de extrema importância reportar os dados de ESG e realizar esta atividade com objetividade e clareza é imprescindível. O Global Reporting Initiative (GRI) é um dos indicadores mais relevantes para o ESG. Nesse sentido, uma das exigências do GRI para a elaboração de relatórios voltados para a sustentabilidade é a presença da Materialidade.

A Matriz de Materialidade precisa de dados de qualidade

Um erro que muitas companhias cometem é usar a Matriz de Materialidade somente para cumprir os requisitos do GRI, ou seja, acabam não dando a devida atenção para as oportunidades que podem surgir nem os aprendizados.

Portanto, devido a essa prática, muitas informações acabam sendo colhidas sem o cuidado necessário, e acabam deixando de fora a análise de gestores importantes, gerando uma matriz incompleta e inconsistente. Por isso, para ter a materialidade de forma mais assertiva, é de extrema importância que seja feita muita pesquisa e levantar dados de qualidade. Afinal, a matriz é somente uma maneira de apresentar o resultado de toda esta pesquisa visando identificar os interesses de ESG, no ponto de vista da empresa e dos stakeholders.

Conclusão

Tendo sempre em mente os riscos ambientais, sociais e de governança (ESG), um levantamento de materialidade bem realizado pode ajudar a empresa a identificar os dados mais relevantes de sustentabilidade para a elaboração do relatório não financeiro, além de melhorar a relação da empresa com os stakeholders, inclusive com os investidores.
E a sua empresa, como está em relação ao ESG? Para ter acesso a outros artigos ligados à sustentabilidade, acompanhe nosso blog.

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CASE – Diagnóstico de Eficiência Hídrica para Zilor

Compromisso com sustentabilidade e Eficiência Hídrica

A Zilor assumiu o compromisso da sustentabilidade em todas suas atividades do dia a dia e em qualquer proposta de investimento. Em agosto de 2017 fomos responsáveis por realizar o processo de auditoria e ajudar na realização da um Diagnóstico de Eficiência Hídrica eficiente para a companhia Zilor.

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Assinando o Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista que abrange todos os aspectos referentes à eficiência Hídrica. Um dos compromissos se caracteriza como “conservação dos recursos hídricos com uso de circuitos fechados no processo industrial e reutilização de efluentes (água residuária e vinhaça como fertirrigação das lavouras)”.

Em processo de auditoria, nosso Gerente de Negócios Sustentáveis, Fabian Gonçalves e nossa Consultora e Auditora, Luciana Spinola realizaram um minucioso estudo e mapeamento das zonas de maior consumo de água, dessa forma, direcionando alternativas para aumentar a eficiência hídrica da unidade. Principalmente na captação da água superficial.

Em um processo de diagnóstico, é importante ter uma clara definição do escopo e quais as metas a serem alcançadas. Nesse trabalho em especifico, foi incluído o estudo da captação de água subterrânea e da água superficial além do volume de vinhaça e efluente industrial descartado.

Qual metodologia adotar

Para o diagnóstico, o estudo teve como base a metodologia de Pegada Hídrica da Water Footprint Network (WFN), que mede o consumo de água de diversas fontes – porém foi levado em conta o cálculo de consumo de água superficial e subterrânea, o que não se classifica como uma pegada Hídrica.

Ao utilizar a metodologia da WFN, é possível ter um conceito mais abrangente do consumo e descarte de água que no resultado final é utilizado para criar estratégias para uma melhor gestão do recurso.

Consumo na Biorigin

A Biorigin é uma empresa brasileira que investe em conhecimentos e tecnologia para promover saúde e bem estar. A Biorigin é uma unidade de negócios da Zilor, sendo parte do Diagnóstico de eficiência hídrica.

A água consumida na Biorigin vem de uma fonte, a água de poços artesianos. A qualidade da água é essencial para as atividades de produção da empresa, principalmente a água em contato direto com os produtos.

A análise de eficiência hídrica que é baseada na metodologia WFN mapeou os principais consumos dos tipos de água (subterrânea e superficial) tanto na Usina de Quatá quanto da Biorigin. Através de uma minuciosa análise foi possível apontar os principais pontos de consumo e indicar alternativas para tornar o consumo mais eficiente.

Com a análise, é possível tomar ações que aumentam drasticamente a eficiência de sua empresa em relação ao recurso hídrico. 

 

Aqui na SGS oferecemos soluções em forma de auditorias e certificações assim como diversos serviços socioambientais e consultoria. Para ficar a par de todas as novidades e serviços, você também pode acessar nossos materiais educativos, ou então pode me mandar uma mensagem clicando aqui.

 

Impactos da Iniciativa Boomerang na economia circular

 

A Iniciativa Boomerang é uma equipe de profissionais da SGS que busca inovação e promove soluções em logística reversa, a fim de fomentar a Economia Circular entre as empresas.

Porém, quais são seus impactos na cadeia de produção?

 

Na iniciativa Boomerang, atuamos junto à TetraPak, para apoiar no escoamento das embalagens longa vida dentro dos conceitos de Economia Circular. Fazemos isso através de nossos agentes de campo que estão inseridos dentro dessa cadeia levantando dados e informações que são analisadas internamente, gerando soluções e diretrizes estratégicas para a empresa.

Para entendermos melhor como trabalhamos para promover a Economia Circular, ilustramos a baixo todas as etapas de produção – consumo – reciclagem das Embalagens Longa Vida:

 

Dentro desse contexto, atuamos diretamente nas etapas após o consumo do produto, através de:

  1. Apoio na educação ambiental a partir do fornecimento de informação e folhetos que expliquem a importância da separação dos materiais recicláveis, em especial as embalagens longa-vida;
  2. Mapeamento dos agentes da cadeia de reciclagem: associação, comércios e indústria recicladora, promovendo a sua melhor integração e o consequente escoamento das embalagens;
  3. Apoio técnico junto à Indústria Recicladora, no que diz respeito ao uso de equipamentos de reciclagem e possibilidade de novos usos dessa matéria-prima em outros mercados.

Com isso, impactamos positivamente essa cadeia promovendo a circularidade desse sistema. Nesse sentido, podemos destacar:

  • A preservação e aumento do capital natural sem degradar o meio ambiente.
  • Otimização no uso de recursos
  • Eficiência dos processos produtivos

Através da iniciativa Boomerang, realizamos o mapeamento do mercado na área, identificando oportunidades, desafios e potenciais parceiros alinhado com soluções logísticas, contando com informações da área para os desafios apresentados.

Nossa equipe de profissionais experientes e altamente qualificados, aliada à tecnologia em levantamento de dados e business inteligence, entrega soluções que geram vantagens competitivas reais a nossos clientes e permitem à sua organização demonstrar conformidade legal e com as melhores práticas do mercado em sustentabilidade. Clique aqui e entre em contato conosco.

Conheça a Iniciativa Boomerang

 

Na atual economia, nosso meio de produção é feito de forma linear, o que significa que muito do que produzimos gera resíduos para o meio ambiente que não são reutilizados. No entanto, essa lógica começou a mudar com o conceito de modo de produção circular. Ou seja, aquele resíduo que seria descartado, agora se torna matéria-prima para um outro processo produtivo. É uma forma inteligente de aproveitarmos todos os recursos já produzidos, diminuindo a carga sobre o meio ambiente. E, é nesse contexto que a Iniciativa Boomerang se insere. A Iniciativa Boomerang é uma equipe de profissionais da SGS que busca inovação e promove soluções em logística reversa, a fim de fomentar a Economia Circular entre as empresas.

 

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Mas, como fazemos isso?

Contamos com uma equipe de 15 consultores de campo que estão em contato constante com os agentes da cadeia de reciclagem, entendendo os gargalos e promovendo oportunidades de reciclagem e logística reversa. A partir dessas informações coletadas, a equipe interna analisa os dados e gera inteligência nos negócios para nossos clientes.

Atualmente estamos atuando junto a Tetra Pak para promover o escoamento das embalagens Longa vida, aplicando na prática os conceitos de economia circular em toda a cadeia de reciclagem. Mais do que uma lente que acompanha os movimentos desse mercado, apoiamos nosso parceiro com dados para tomada de decisão, levantamos os riscos do projeto, além de apoiar na definição de diretrizes para Planejamento Estratégico e soluções inovadoras em logística reversa. Essas soluções não só beneficiam o meio ambiente, como também otimizam recursos e tornam a cadeia mais eficiente.

 

 

Quais soluções podemos oferecer?

Através da iniciativa Boomerang, realizamos o mapeamento do mercado na área, identificando oportunidades, desafios e potenciais parceiros alinhado com soluções logísticas, contando com informações da área para os desafios apresentados. Para saber mais sobre a iniciativa, entre em contato conosco!

A SGS oferece soluções em forma de auditorias e certificações assim como diversos serviços socioambientais e consultoria também. Para ficar a par de todas as novidades e serviços, você também pode acessar nossos materiais educativos, ou então pode clicar aqui e mandar uma mensagem. Ficaremos felizes em ajudar!

 

Avanços do RenovaBio são aprensentados pelo Sindalcool e UNEM

No final de fevereiro, em Cuiabá, o Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (SINDALCOOL/MT), em parceria com a União Nacional do Etanol de Milho (UNEM), realizou mais uma etapa do Programa RenovaBio Itinerante.

O programa é destinado aos profissionais das empresas produtoras de biocombustíveis das áreas agrícola, industrial e meio ambiente, de modo a esclarecer dúvidas e identificar a necessidade de aperfeiçoamentos nas ferramentas técnicas que os produtores usarão para aderir ao programa. Com a participação de técnicos da ANP – Agência Nacional de Petróleo e Biocombustíveis, Fundação Espaço Eco e Green Domus Desenvolvimento Sustentável, o RenovaBio é a política nacional para os biocombustíveis e tem como objetivos fomentar o aumento da produção em padrões mais sustentáveis e contribuir para o cumprimento das metas de redução de emissões de gases do efeito estufa, previstos no Acordo de Paris, do qual o Brasil é signatário.

O RenovaBio, lançado pelo Governo Federal no final de 2017, entra em vigor no final deste ano. O programa Itinerante apresentou aos produtores o funcionamento da RenovaCalc – ferramenta que calcula os Créditos de Descarbonização (CBIO) que cada unidade produtora terá direito a emitir por meio da Certificação da Produção Eficiente de Biocombustíveis, considerada toda a cadeia, agrícola e industrial.

Os CBIO serão pelas unidades produtoras e devem ser adquiridos pelos distribuidores de combustíveis fósseis para mitigar a emissão de gases. Assim, além de certificar quem produz energia limpa, as usinas receberão recursos pela comercialização dos Créditos de Descarbonização.

Além da RenovaCalc, também foi apresentada a empresa que será responsável pela certificação da unidade ou usina produtora de biocombustível, para que os créditos sejam emitidos. O prazo para que os distribuidores de combustíveis iniciem a compra do CBIO é dezembro de 2019.l O ideal é que os produtores já devem ir se preparando para a emissão do crédito, capacitando equipes e coletando os dados para o preenchimento da RenovaCalc.

O valor de face de cada CBIO será definido em ato do CNPE – Conselho Nacional de Política Energética, e a partir daí seu valor dependerá da demanda do mercado e da comercialização de combustíveis fósseis no Brasil, apontam os participantes do evento.

Quanto maior for o número de distribuidoras que venderem combustíveis fósseis, maior será a necessidade de compra dos créditos, que deverão ser proporcionais a participação de mercado das distribuidoras.

Para que o produtor de biocombustível receba a certificação e posterior emissão dos créditos, ele terá que informar, além dos parâmetros da indústria produtora, os parâmetros agrícolas, isto é, dados sobre a área onde a biomassa (cana de açúcar, milho e outros) é produzida. Uma das exigências é que a área agrícola esteja em conformidade com o Código Florestal, por meio da regularização do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Válidas até 2028, as metas nacionais de redução de emissões para a matriz de combustíveis serão desdobradas em metas individuais compulsórias anuais para os distribuidores de combustíveis, conforme suas participações no mercado de combustíveis fósseis. Tais metas serão definidas e tornadas públicas pela ANP até 1º de julho de 2019.

Através da certificação da produção de biocombustíveis serão atribuídas notas diferentes para cada produtor e importador de biocombustível, em valor inversamente proporcional à intensidade de carbono do biocombustível produzido. A nota mostrará  a contribuição individual de cada agente produtor para a mitigação de uma quantidade específica de gases de efeito estufa em relação ao seu substituto fóssil (em termos de toneladas de CO² equivalente).

 

Divulgando seus Relatórios de Sustentabilidade

Sua empresa já realizou um Relatório de Sustentabilidade? O Relatório é uma ferramenta que as empresas utilizam para desenvolver uma estratégia de gestão voltada para os indicadores socioambientais e econômicos. O relato dos indicadores auxilia as organizações a estabelecer metas, aferir seu desempenho e gerir mudanças visando tornar suas operações, atividades e gestão mais sustentáveis.

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O escopo de asseguração é realizado baseado na metodologia para assegurações de relatórios de Sustentabilidade, o que inclui dados de indicadores do ano avaliado. Aqui na SGS, desenvolvemos um conjunto de protocolos de Asseguração de Comunicados de Sustentabilidade baseando-se nas melhores práticas apresentadas no guia GRI Sustainability Reporting Standards e o padrão de asseguração ISAE3000. Estes protocolos dão diferentes opções de nível de asseguração, dependendo do contexto e da capacidade da organização declarante.

Durante a realização do Relatório, podem ser feitas diversas visitas a unidades da empresa solicitante, onde são verificados e revisados diversos indicadores, dados e processos que são relativos à gestão da sustentabilidade e indicadores GRI. Durante esse processo também são realizadas entrevistas com colaboradores chave no processo, acompanhando os processos operacionais.

O relatório ao final, pode ser divulgado com os resultados, garantindo uma enorme visibilidade para a empresa ao se apresentar como uma companhia responsável com o meio ambiente e seus meios de produção. Você pode acompanhar alguns de nossos Cases na página:

http://sgssustentabilidade.com.br/destaques-da-sgs-sustentabilidade/

Parceria ACV Brasil e SGS

Atualmente diversas empresas desenvolvem projetos de ACV para os seus produtos visando identificar os seus impactos no meio ambiente em relação à contaminação do solo e água, poluição atmosférica, geração de resíduos e uso dos recursos naturais renováveis e não renováveis. Realizamos então uma parceria com a ACV para quantificar o impacto ambiental dos produtos  

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O que é a Avaliação do Ciclo de Vida?

A Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) é uma técnica que contabiliza os impactos ambientais potenciais de um produto ou serviço, desde a extração das matérias-primas até a destinação final. Os resultados são calculados de acordo com indicadores de desempenho conhecidos, possibilitando identificar as maiores fontes de impactos ou comparar cenários, diante de melhorias ou diante de concorrentes.

A técnica de ACV possibilita a análise dos sistemas de produto por completo. Essa perspectiva holística exige que
premissas sejam estabelecidas de forma padrão, por isso o estudo é regido pela série de normas internacionais ISO 14040.

A ISO 14040 estabelece os princípios e estruturas da ACV, enquanto a ISO 14044 indica os requisitos e orientações para a condução dos estudos. Ambas as normas foram traduzidas pela ABNT em 2009.

O estudo de ACV passa por quatro etapas interativas, que envolvem o produto ser estudado e especificado em relação ao escopo apresentado no projeto. Você pode conhecer mais sobre a Avaliação do Ciclo de Vida em nossa apresentação completa clicando no link:

http://sgssustentabilidade.com.br/parceria-sgs-e-acv-brasil/http://sgssustentabilidade.com.br/destaques-da-sgs-sustentabilidade/

A Certificação do mercado de Algodão

Em nosso mercado nacional, o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) é responsável por promover a sustentabilidade na cultura do algodão, sendo coordenado pela ABRAPA. Aqui na SGS cobrimos todos as etapas da certificação, abrangendo os três pilares da sustentabilidade para ajudar a ter uma terra melhor para futuras gerações assim como maior qualidade de vida para aqueles que trabalham no campo, criando um negócio viável a longo prazo. 

A obtenção da certificação se dá pela aferição do nível de conformidade das propriedades em relação aos requisitos estabelecidos no Programa de Conformidade ABR. Os critérios abrange tais como as condições de trabalho, áreas de vivência, equipamentos e maquinários e outros procedimentos previstos na legislação trabalhista, de segurança do trabalho e ambiental.

A SGS primeiramente faz o diagnóstico da propriedade com a finalidade de informar ao proprietário quais critérios e requisitos em sua propriedade já estão atendidos e quais deverão ser adequados para validar a sua participação no processo ABR. Após checado e cumpridos os critérios da ABR será possível emitir a certificação ABR.

Benefícios

 

  • Transparência sobre as boas práticas sociais, ambientais e econômicas;
  • Melhor gestão sustentável nas unidades produtivas;
  • Conquista de espaço em novos mercados.

 

Você também pode conhecer mais dos nossos processos e serviços no link: http://sgssustentabilidade.com.br/portfolio-de-servicos-sgs/consultoria-em-sustentabilidade/

 

Aqui na SGS oferecemos soluções em forma de auditorias e certificações assim como diversos serviços socioambientais e consultoria. Para ficar a par de todas as novidades e serviços, você também pode acessar nossos materiais educativos, ou então pode me mandar uma mensagem clicando aqui.

Certificação RenovaBio

A demanda por combustíveis renováveis no mercado vem crescendo gradativamente. Há pouco mais de um ano, a certificação

RenovaBio nem existia e hoje o programa é uma grande realidade.

Antes de tudo, é importante notar que se trata de um programa capaz de promover o aumento do uso de combustíveis renováveis em larga escala, incentivando seus produtores através de um sistema de crédito por mitigação de poluentes.

O programa será responsável por beneficiar os produtores que retiram o carbono da atmosfera através de práticas de produção de biocombustíveis. Todo esse mercado funcionará através do CBios, que são créditos emitidos de acordo com os volumes de biocombustíveis entregues.

Você pode acessar nosso material que conta um pouco mais sobre o programa de certificação na nossa página de materiais educativos no link abaixo:

http://sgssustentabilidade.com.br/materiais-educativos/ 

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