RenovaBio deve estimular retorno do crescimento da produção

O setor sucroenergético tem algumas datas referências, como 1973 no caso do Proálcool e 2003 com a entrada dos carros flex. Pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, indicam que, agora, 2020 será marcado como o ano que possibilitará, por meio do Programa Renovabio, a retomada do crescimento da produção desse biocombustível. O início do Programa foi estabelecido para janeiro de 2020, e muitas das decisões necessárias para a sua implantação já foram tomadas ou estão em andamento.

Outro ponto que deve favorecer o esperado crescimento do mercado brasileiro de etanol é a possibilidade do uso de outras matérias-primas além da cana-de-açúcar para a produção de etanol, como o milho. Agentes do setor estimam aumento expressivo da produção de biocombustível a partir desse cereal, podendo ultrapassar de 10% do total nacional nos próximos dois anos.

Pesquisadores do Cepea apontam que, em Mato Grosso, principal estado que produz etanol de milho, das 15 usinas existentes no estado, três são flex — utilizam cana e milho na produção de etanol — e duas são dedicadas à produção de etanol do cereal. Em breve, algumas usinas mato-grossenses também devem passar a processar o milho, enquanto outras devem ser construídas especialmente para o processamento desse cereal.

COMPETITIVIDADE DO ETANOL

O preço do etanol deve continuar competitivo relativamente à gasolina nos estados onde ocorre a maior parte da produção e consumo nacional. A proximidade do preço do etanol relativamente ao da gasolina (considerando-se diferenciais de rendimento energético), por sua vez, vai depender da taxa de crescimento da renda. Pesquisadores do Cepea ressaltam que, quando a renda aumenta, o consumo de combustível também cresce, tanto pela maior aquisição de veículos que passam a fazer parte da frota quanto pelo maior uso daqueles já existentes.

MERCADO INTERNACIONAL

A Agência de Proteção Ambiental Americana (EPA, na sigla em inglês) reduziu sua projeção de importação de etanol brasileiro produzido a partir da cana-de-açúcar, visando cumprir mandados de uso de biocombustíveis avançados. A estimativa agora é que apenas 60 milhões de galões de etanol brasileiro sejam importados em 2020, o que corresponde a somente uma pequena parte do total de biocombustível avançado a ser utilizado (5,04 bilhões de galões) pela frota norte-americana.

Já a cota específica para bicombustíveis celulósicos deve crescer um pouco, passando de 420 milhões de galões de 2019 para 540 milhões de galões em 2020. Algumas usinas brasileiras, que produzem etanol a partir de bagaço, têm a possibilidade de atender parte dessa demanda.

Atualmente, cerca de 85% do etanol no mundo é consumido pelos Estados Unidos, pela União Europeia e pelo Brasil — outros 60 países já introduziram, de alguma forma, o etanol em sua matriz energética. Pesquisadores do Cepea indicam que a Ásia, no entanto, poderá alterar esse padrão concentrado de consumo no médio prazo, especialmente por meio do uso de veículos nos países mais populosos e que já sofrem com condições ambientais adversas, especialmente nos grandes centros. Nesse contexto, somente um aumento expressivo da produção brasileira de etanol poderia inserir o País entre os players que atenderiam o mercado asiático. Atualmente, a produção brasileira de etanol é suficiente apenas para suprir o mercado doméstico — o Brasil exporta e importa quantidades equivalentes.

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Fonte: União Nacional da Bioenergia

 

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Usina Vale do Paraná é certificada para o RenovaBio

Unidade é a 1ª com 100% da cana elegível

A Usina Vale do Paraná, associada UDOP, tornou-se no início desta semana a primeira usina do Brasil a ter 100% de sua área de cultivo elegível no Programa RenovaBio. Com a certificação por parte da ANP — Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a usina, pertencente aos grupos Manuelita, da Colômbia, e Pantaleon, da Guatemala, já poderá negociar CBIOs a partir de janeiro de 2020.

Segundo o diretor geral da Vale do Paraná, Alberto José Otoya Dussan, a trajetória para a certificação no RenovaBio da usina teve início em março de 2019 com a contratação de uma firma inspetora para a realização de auditoria nos processos agroindustriais que se encontram normatizados.

“As normas incluem a descrição detalhada dos procedimentos, segurança operacional, regulamentações, rastreabilidade dos insumos, combustíveis, lubrificantes, equipamentos e mão de obra utilizada em processos agroindustriais realizados para cultivar, colher e processar cana-de-açúcar, abrangendo 100% da área de cultivo”, destacou Alberto Otoya.

O diretor geral da Vale do Paraná explicou ainda que finalizada a auditoria a unidade abriu consulta pública no dia 4 de junho de 2019 com o objetivo de obter a nota de eficiência energética ambiental junto à ANP. “Após várias revisões e atualizações do processo de Certificação e esclarecimentos solicitados pela ANP, a Certificação foi publicada em 18 de novembro de 2019”, explicou.

“Para a Vale do Paraná é de suma importância ter obtido a Certificação RenovaBio que está de acordo com a filosofia de sustentabilidade que tem sido a essência de nossos patrocinadores por mais de 170 anos, que trouxeram e adaptaram sua Filosofia, Valores Corporativos e novas Tecnologias, para garantir a sustentabilidade do negócio, realizando uma Gestão empresarial do cultivo e processo de cana-de-açúcar, com o propósito central e fundamental de gerar progresso e bem estar com empresas e produtos agroindustriais exemplares, a partir do aproveitamento racional e sustentável dos recursos naturais”, destaca Alberto Otoya.

Mais investimentos

Segundo o diretor geral da Vale do Paraná, o grupo continuará realizando investimentos para incrementar as eficiências energéticas dos processos e minimizar a emissão de gases causadores de efeito estufa. “Estamos finalizando a implementação da otimização energética que permitirá exportar excedentes de energia, gerada a partir da própria biomassa da cana, além de nosso projeto de recuperação de gás metano da vinhaça como combustível renovável”.

A Usina Vale do Paraná iniciou sua operação em agosto de 2008 e a partir de janeiro de 2013 os grupos Manuelita e Pantaleon assumiram o controle da operação, implantando sua filosofia de sustentabilidade.

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Rogério Mian
Fonte: Notícias Agrícolas

 

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SGS participa do encontro Economia Circular em São Paulo

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou o Encontro Economia Circular e a Indústria do Futuro, em 24 de setembro de 2019, no WTC Events Center, em São Paulo. O evento promoveu o debate sobre a adoção de princípios de circularidade e o desenvolvimento de novos mercados e cadeias produtivas para a indústria do futuro.

Lá, a Iniciativa Boomerang que é um grupo especialista da SGS que visa aprimorar a logística reversa no cenário do Brasil participou das ativações e palestras contando com nosso representante Lucas Vasconcelos.

Através do mapeamento dos desafios da logística reversa, presença em campo junto aos elos da cadeia e promovendo a divulgação e implementação de conhecimentos técnicos e consultoria, a iniciativa boomerang tem aumentado exponencialmente a eficiência de processos de logística reversa.

Durante o encontro, três principais temas foram abordados, sendo eles:

  • Políticas públicas: fomentar o diálogo sobre a qualidade do ambiente regulatório favorável à transição para a economia circular
  • Modelos de negócio: compartilhar experiências empresariais do Brasil e de outros países que gerem novos valores e maior competitividade para a indústria
  • Financiamento: identificar linhas de crédito que estimulem investimentos em inovação e novos modelos de negócios.

Além disso, diversas pesquisas inéditas foram divulgadas durante o evento, como por exemplo o fato curioso de que 74,6 das indústrias brasileiras adotam alguma prática de economia circular, mas 70% não sabe que as iniciativas se enquadram nesse conceito. Fato importantíssimo que ressalta a importância de iniciativas como o grupo boomerang para trazer o conhecimento sobre economia circular para o mundo real das empresas.

Você pode fazer o download da pesquisa completa através do link abaixo:

https://bit.ly/2mW966g

Além disso possuímos outros materiais que tratam sobre os fundamentos da economia circular e sua importância no mercado da indústria. Você pode acessa-los através desse link também.

 

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CBios serão ativos ambientais; regulamentação ficará a cargo do CNPE

Clipping – NovaCana – NovaCana.com 

Em reunião realizada ontem (22), representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), do Ministério da Economia, do Banco Central (BC), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da B3 estabeleceram que os créditos de descarbonização criados pelo programa RenovaBio, os chamados CBios, serão comercializados como ativos ambientais.

Conforme reportagem do Valor Econômico, isso implica que as negociações dos créditos devem ocorrer nos moldes das de valores mobiliários. Além disso, a reportagem aponta que as regras de negociação dos CBios devem prever limitações à atividade especulativa, ao menos no início. Com isso, os operadores do mercado devem ter um limite para compras. No médio prazo, entretanto, a ideia é incluir outras ferramentas de mercado.

De acordo com nota enviada pelo MME à imprensa, os representantes da B3 afirmaram que serão utilizados como modelo outros ativos disponíveis no seu sistema operacional, que já tem disponibilidade financeira para atender às exigências do RenovaBio. “A partir de agora, a Bolsa espera a procura de potenciais interlocutores, que incluem escrituradores, bancos e corretoras, para ajudar na construção do ambiente de registro e negociação”, complementa.

Na reunião, também foi estabelecido que o Banco Central não precisará regular os CBios. “A representação do Banco Central manifestou um entendimento técnico sobre a dispensa de necessidade do órgão em regular o CBio, considerando sua competência”, afirma o MME, que justifica: “Na visão do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) do Banco Central, os CBios podem ser regulamentados pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), sem prejuízos ao processo de escrituração que será realizado por uma instituição financeira e às negociações que se darão no mercado organizado”.

Desta forma, o CNPE terá que aprovar uma resolução antes do RenovaBio entrar em vigor, em 2020. O texto deverá tratar das regras de emissão, vencimento, distribuição, intermediação, custódia e negociação dos CBios.

Os membros efetivos do CNPE são os ministros do MME; do Mapa; da Casa Civil; do Ministério da Economia; do Ministério do Meio Ambiente; do Ministério de Relações Exteriores; do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; do Ministério de Desenvolvimento Regional; e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, além do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Também há membros designados para representar os estados, a sociedade civil e a Universidade de Brasília.

Por sua vez, fica a cargo da B3 a disponibilização das informações de negociação enviadas ao mercado, as regras de controle de risco e a liquidação financeira da negociação do ativo ambiental.

Além disso, segundo o MME, o BC deve continuar realizando reuniões com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Ambima) e com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O objetivo é “garantir o processo mais adequado para emissão e negociação dos CBios”.

As entidades representantes dos bancos fazem parte da articulação, pois a emissão dos CBios, conforme estabelecido pela lei que criou o RenovaBio, deve ser realizada por um escriturador, um banco ou uma instituição financeira contratada pelo produtor de biocombustível.

Conforme o decreto nº 9.964, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) é responsável pela formação do lastro dos CBios. Para isso, é preciso que seja desenvolvido um sistema informatizado que analise as notas fiscais de venda de biocombustíveis por parte dos produtores e defina as que são elegíveis para a emissão de CBios.

Paulo Costa, coordenador de biodiesel do MME, explica que, após a ANP analisar as informações fornecidas pelos produtores, é definida a quantidade de CBios referente à produção analisada e qual foi “o processo comercial que deu base a essa quantidade”.

Com essa informação em mãos, o banco ou escriturador que possui contrato com o produtor vai registrar os CBios gerados no seu sistema interno e, em seguida, disponibilizá-los no mercado organizado, ou seja, na B3, em uma conta do próprio produtor.

Caberá ao produtor, a partir deste momento, definir o preço de oferta dos seus CBios para que qualquer interessado – distribuidor, pessoa física, investidor – possa comprar. Como as distribuidoras terão uma meta de CBios a serem adquiridos anualmente, eles irão fechando negócio com os produtores e acumulando os créditos, afirma Costa.

Essas comercializações acontecerão anualmente até uma data determinada pela ANP, quando analisará a carteira do distribuidor e definirá se ele está passível, ou não, a alguma penalização de acordo com o comprimento da meta pré-determinada.

O gerente ainda acrescenta que, como os CBios estarão disponíveis em um mercado aberto, qualquer pessoa poderia comprar os títulos, com o mercado indo além das distribuidoras. Desse modo, ele espera que os títulos tenham “bastante liquidez”. “É isso que ajudará na formação de preços desse novo ativo” afirma, e completa: “Porém, todo esse processo de comercialização ainda carece de regulamentação”.

Decisão encontrou obstáculos

A escolha pela classificação dos CBios como ativos ambientais, tomada apenas quatro meses antes do início previsto para a comercialização dos títulos, veio após uma série de controvérsias. A princípio, os CBios seriam caracterizados como valores imobiliários, porém, um relatório coordenado pelo Instituto Escolhas, ao qual o novaCana teve acesso, concluiu que isso não seria possível.

A justificativa é que os títulos que recebem a classificação de valor imobiliário geram um direito de participação, parceria ou remuneração, o que não seria o caso dos CBios. Além disso, a comercialização dos CBios estaria relacionada a metas estabelecidas pelo governo e não ao objetivo de rendimento financeiro.

Assim, a proposta era que os CBios fossem ativos financeiros e, neste caso, a regulamentação passaria a ser responsabilidade do Banco Central.

A decisão contava com o apoio do MME e da Febraban. Em junho, o diretor de sustentabilidade e marketing da Febraban, Mário Sérgio Vasconcelos, afirmou que o BC ainda tinha dúvidas sobre como tratar o título, mas que estariam acontecendo “conversas constantes” sobre o assunto.

“Eu já chamo de ativo financeiro que é para não dar chance de chamarem de outra coisa”, afirmou o diretor do departamento de biocombustíveis do MME, Miguel Ivan Lacerda, durante painel no evento Ethanol Summit, realizado pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).

De acordo com ele, a regulamentação dos títulos estaria acontecendo seis meses depois do previsto, pois as usinas de cana-de-açúcar teriam preferência pela classificação como valor imobiliário, modalidade que possui uma tributação menor.

Na ocasião, Lacerda ainda relatou que haveria a possibilidade de classificação dos CBios como commodity, gerando um mercado de futuros – inclusive com a possibilidade de uma alteração posterior para ativo financeiro. “Acho que não é crime se não conseguirmos regulamentar como ativo financeiro até 2020. (…) Podemos fazer isso posteriormente”, disse.

A posição foi reforçada pelo coordenador de biodiesel do MME, Paulo Costa, em entrevista concedida ao novaCana na última sexta-feira (16). “Ainda não está bem esclarecido: ativo financeiro ou commodity ambiental”, afirmou. De acordo com ele, cada uma das opções teria suas “consequências”: “Se for ativo financeiro, o BC vai fazer tudo. Se for commodity, a gente vai propor alguns atos e algumas ações. E estamos estudando quais são elas”.

“Se for ativo financeiro, a tutela é total do BC. Já se for commodity ambiental, ela não fica com o BC e sim, conosco, com o mercado”, Paulo Costa (MME)

Apesar disso, Costa ainda afirmava que a ação principal ficaria a cargo do Banco Central. “Acreditamos na possibilidade de ser um ativo financeiro. É isso que estamos debatendo no momento”, relatou.

Conforme Costa, caso a opção fosse pela commodity ambiental, o MME passaria a ser “gestor” do RenovaBio, o que implicaria em uma responsabilidade maior. “Foi feito um levantamento interno com o Banco Central, o presidente do BC e técnicos; as coisas estão em ebulição dentro do BC. São discussões técnicas, políticas e vários tipos de embate para termos a definição que melhor se adeque ao mercado”, aponta.

Naquele momento, ele acreditava que a decisão sobre como os CBios seriam categorizados sairia em menos de duas semanas – o que efetivamente aconteceu. Porém, ainda não havia a previsão de quando as regras realmente seriam estabelecidas. “Para o instrumento em si, a gente ainda não tem expectativa”, alega.

SGS participa da Fenasucro & Agrocana

A SGS está participando do evento Fenasucro & Agrocana, está em sua 27ª edição e é o único evento do país com foco exclusivo em bioenergia e se renova para atender de forma mais ampla as indústrias de biocombustíveis; transporte e logística; papel e celulose; e de alimentos e bebidas.

Localizada na região de Ribeirão Preto, uma das mais produtivas deste mercado, a Fenasucro & Agrocana coloca em pauta sua expertise mundial em eventos de energia para promover o papel do setor que atua de forma convergente para gerar eficiência, produtividade e competitividade na indústria nacional.

Em 2019, o evento oferece uma ampla programação de experiências e um ambiente propicio ao networking com os principais compradores do setor que visitam a Fenasucro & Agrocana todos os anos em busca de inovação, conteúdo, relacionamento e oportunidades de negócio.

Foi realizado o Renovabio Itinerante, encontros com agentes econômicos e associações onde são feitas apresentações e discutidos temas pertinentes ao programa.

Para saber mais sobre o Renovabio, consulte os materiais relacionados:

ONU explica sobre a ligação entre poluição do ar e mudanças climáticas

Você sabia que fenômenos naturais como por exemplo, terremotos, tempestades e vulcões em erupção podem causar mudanças climáticas e poluição do ar?

Além dessas ameaças naturais, a raça humana tem sua parcela de culpa na contribuição da poluição do ar e do aquecimento global. Isso se dá devido ao estilo de vida que produz e consome mais do que nunca e, acaba gerando mais gases do efeito estufa.

Muitos não sabem mas, as mudanças climáticas e a poluição do ar estão diretamente interligadas, de maneira que, ao reduzir a poluição do ar, consequentemente também protegemos o clima. Os poluentes do ar incluem mais do que apenas gases do efeito estufa como o dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e outros.

Mas a grande notícia é de que mudanças imediatas nos níveis da poluição do ar também surtem efeitos imediatos. Uma ação rápida para reduzir poluentes climáticos de vida curta e altamente potentes — como metano, o ozônio troposférico, os hidrofluorocarbonetos e o carbono negro – pode diminuir significativamente as chances de chegarmos a um caminho sem volta, como a liberação irreversível do dióxido de carbono e do metano contidos no permafrost do Ártico.

O especialista em mudanças climáticas da ONU Meio Ambiente, Niklas Hagelberg, afirma que ao lidar com a poluição do ar, também lidamos com uma solução crítica para as mudanças climáticas. Ele cita também que poluentes de vida curta são negativos em todos os sentidos, e que temos tecnologias e políticas comprovadas para reduzir a poluição do ar economicamente e imediatamente.

Hagelberg comenta também que uma preocupação recente é o triclorofluormetano, ou CFC-11, que deve ser abandonado em todo o mundo, de acordo com o Protocolo de Montreal, o acordo global para proteger a camada de ozônio. Esse gás industrial – usado ilegalmente no setor de materiais isolantes, por exemplo – também contribui com o aquecimento global.

SGS lança Plataforma ODS em Parceria com a DOT e AllPlan

A SGS, empresa líder mundial em inspeção, verificação, testes e certificação, lançou uma Plataforma de Sustentabilidade em parceria com duas empresas catarinenses, DOT e AllPlan, que também possuem expertise em consultoria em sustentabilidade, tecnologia e  gestão e desenvolvimento.

Apresentada em um evento internacional realizado em SP no dia 14/05, a  Plataforma chamada 2030 TODAY, foi desenvolvida para integrar soluções focadas na melhoria dos indicadores de sustentabilidade, no aumento de produtividade e na comunicação para o mercado, de uma forma eficiente e com redução de custos.

Auxiliando na implementação dos ODS nas empresas, a 2030 TODAY cria vantagens competitivas e otimiza processos. Além de agregar valor otimizando tempo e centralizando os dados e valorizando a sustentabilidade corporativa.

Conheça os benefícios na adesão da plataforma:

    • Redução de custos em treinamento e em honorários;  
    • Ferramenta única para diversos sites;
    • Novas oportunidade de negócios;
    • Cumprir com os compromissos assumidos;
    • Controle de riscos;
    • Promove parceiras

Desenvolvida para atender vários segmentos de mercado e empresas de todos os tamanhos, tendo serviços customizáveis, a 2030 TODAY é voltada também para municípios, associações e signatários com o objetivo de melhorar o relacionamento com a sociedade, governos, políticas públicas e incentivos.

Quer saber mais sobre a Plataforma? CLIQUE AQUI e entre em contato conosco.

 

Dia Mundial da Água

O Dia Mundial da Água (DMA) é celebrado hoje (22 de março). A data comemorativa foi instituída pela ONU em 1993 com a finalidade de alertar sobre a importância desse recurso que é essencial para a preservação da vida, criando métodos eficientes para a preservação e manutenção da água.

 

Poluição da água

A poluição da água é consequência direta de problemas como a urbanização, construção de rodovias, desmatamento, indústrias, represamentos e a expansão da agricultura e pecuária, por exemplo, que afetam diretamente os canais e fontes naturais de água.

Todos esses exemplos comprometem diversos recursos naturais renováveis e não renováveis, consequentemente trazendo malefícios ao solo, água e ar. Como exemplo, temos a poluição das águas (rios, mares e oceanos) que afeta não somente o ser humano, como também todo o ecossistema.

Porém, esses possíveis agentes poluidores podem e devem ser regulados, através de diversas ferramentas hoje disponíveis e que são criadas e atualizadas ano após ano para combater a poluição desenfreada e sem consequências.

Qual o principal processo pra ter um consumo consciente da água na sua empresa?

A Pegada Hídrica é um indicador de consumo e poluição de água gerada por uma empresa, processo ou produto. A pegada hídrica é abrangente e engloba o consumo de água direto e indireto, diferentemente dos conceitos tradicionais de contabilização de água. É uma medida volumétrica multidimensional, que mostra os volumes de consumo de água por fonte e os volumes de poluição pelo tipo.

A Pegada Hídrica é essencial para avaliar a questão da água nas empresas, processo e produtos, sendo a métrica ideal para projetos de redução de consumo e custos, além de identificar riscos para uma melhor gestão.

O consumo responsável e as práticas sustentáveis estão na pauta das empresas comprometidas com seu papel socioambiental. Aqui na SGS trabalhamos diretamente com os processos de Pegada Hídrica; Diagnóstico de Eficiência Hídrica e Gestão dos Recursos Hídricos, auxiliando companhias de todos os setores a aumentar a produtividade reduzindo o consumo hídrico, compartilhando essas informações com stakeholders e ganhando valor no mercado.

Para conhecer mais, ou solicitar uma proposta, envie uma uma mensagem clicando aqui!!

A Importância do Renovabio para o setor de biocombustíveis

Ao participar da Conferência Santander-DATAGRO Abertura de Safra Cana 2019/20, em Ribeirão Preto (SP), o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Aurélio Amaral, destacou a importância do RenovaBio para o setor de biocombustíveis.

“O RenovaBio é uma oportunidade de valorização das externalidades positivas dos biocombustíveis, trazendo maior previsibilidade e segurança ao abastecimento”, afirmou o diretor.
O diretor da agência participou do painel “Implementação do RenovaBio”. Ele abordou as atribuições da ANP no programa de biocombustíveis do Governo Federal, com enfoque na minuta de resolução que trata das metas individuais dos distribuidores para redução de emissões de gases causadores do efeito estufa. A proposta está em consulta pública até 4/4 e terá audiência pública no dia 16/04.

O RenovaBio é uma política de Estado que objetiva traçar uma estratégia conjunta para reconhecer o papel estratégico de todos os tipos de biocombustíveis na matriz energética brasileira, tanto para a segurança energética quanto para mitigação de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa.

Diferentemente de medidas tradicionais, o RenovaBio não propõe a criação de imposto sobre carbono, subsídios, crédito presumido ou mandatos volumétricos de adição de biocombustíveis a combustíveis.

 

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ONU e o acordo dos Direitos ambientais na América Latina

Na semana que marca um ano da adoção do Acordo de Escazú, o primeiro tratado ambiental da América Latina e Caribe, a comissão econômica da ONU para a região, a CEPAL, pediu que todos os países assinem e ratifiquem o documento o mais rápido possível. Até o momento, 16 das 33 nações assinaram o texto, o primeiro pacto entre Estados no mundo com disposições específicas para proteger defensores de direitos humanos em temas ambientais.

Concluído em 4 de março de 2018, na cidade de Escazú, Costa Rica, após seis anos de negociações, o marco regional garante o acesso a informação, participação pública e justiça em questões de meio ambiente. O acordo foi aberto para assinatura em setembro último, durante o 73º debate geral da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.

“É importante recordar que o Acordo de Escazú é um acordo entre Estados, mas sobretudo, é um pacto de cada Estado com as suas sociedades. É um acordo cidadão, feito pelas e para as pessoas da nossa região”, afirmou a secretária-executiva da CEPAL, Alicia Bárcena, em carta aberta aos países-membros da comissão.

A dirigente acrescentou que o texto “reconhece nossas prioridades regionais, reconhece e desenvolve direitos democráticos fundamentais e coloca a igualdade no centro do desenvolvimento, buscando incorporar todos os setores da sociedade para enfrentar desafios ambientais de tamanha magnitude como as mudanças climáticas, os desastres naturais, a desertificação ou a perda de biodiversidade”.

“Hoje, mais do que nunca, a nossa região exige mais e uma melhor democracia ambiental e uma rápida entrada em vigor e implementação do Acordo de Escazú, em benefício dos nossos países e suas sociedades”, completou Alicia.

Entre os países que assinaram o acordo, estão Antígua e Barbuda, Argentina, Bolívia, Brasil, Costa Rica, Equador, Guatemala, Guiana, Haiti, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Santa Lúcia e Uruguai. Para entrar em vigor, o documento precisa da ratificação de 11 Estados.

A chefe da CEPAL lembrou ainda que a implementação do texto contribuiria para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS) e do Acordo de Paris.

Segundo Alicia, a assinatura e a ratificação do documento de Escazú por novos Estados latino-americanos e caribenhos serão ainda mais significativas devido à proximidade de eventos como o Terceiro Fórum dos Países da América Latina e Caribe sobre Desenvolvimento Sustentável, que acontece em Santiago, capital do Chile, entre 22 e 26 de abril. Em Nova Iorque, entre 9 e 18 de julho, a ONU promoverá um encontro para revisar pela primeira vez a implementação dos ODS que abordam as mudanças climáticas e paz, justiça e instituições eficazes.

Clipping – Fonte ONU