CVM muda regulação de report ESG, saiba como isso influencia sua empresa.

A maioria das companhias que possuem ações na Bolsa já estão se antecipando e incluindo em suas apresentações de balanço os dados sobre o ESG. 

A sigla se refere à Environmental (Ambiental, E), Social (Social, S) e Governance (Governança, G) e diz respeito às práticas ambientais, sociais e de governança de uma empresa. 

As metas relacionadas ao ESG são estabelecidas com o objetivo de diminuir os impactos ao meio ambiente e fazer uso das melhores práticas nos processos de gestão corporativa.

Norma ainda não está em vigor

Mesmo a norma ainda não estando em vigor, as empresas já incluem dados ESG em seus balanços. 

A norma da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) entra em vigor a partir de 2023. Através da Instrução 480/09, em dezembro de 2021, a CVM passou a exigir que companhias brasileiras demonstrassem seus indicadores relacionados às questões climáticas, além dos seus riscos ambientais, sociais e de governança.

Como sua empresa deve atuar

De acordo com especialistas, as empresas não terão problemas em adaptar seus relatórios para informar esses dados, provavelmente, porque  o tema ESG já é bastante abordado. O importante é que as companhias organizem essas informações que já estão disponíveis devido aos consumidores e investidores. 

Como a resolução passa a vigorar a partir de 2 de janeiro de 2023, os dados que forem divulgados após essa data ainda terão como base o exercício social finalizado em 2022, ou seja, o balanço financeiro do ano correspondente e do quarto trimestre já contará com as informações ESG.

Serviços ESG SGS

Para ajudar as empresas nesse processo, a SGS desenvolveu dois serviços focados em ESG. O ESG Gap Analisys (Diagnóstico de Maturidade ESG) e a Certificação ESG.

ESG Gap Analisys

O Diagnóstico de Maturidade ESG tem como finalidade mapear os tópicos materiais para as empresas, os que têm grande importância para seus stakeholders e relevantes para seu negócio, identificar ações da empresa nesses tópicos e classificar sua maturidade em relação a agenda ESG. Dessa forma, a empresa terá um diagnóstico dos seus pontos fortes e oportunidades de melhoria na agenda, além de um benchmarking com o mercado.

Certificação ESG

A Certificação ESG é voltada para empresas que já estão maduras no tema ESG e têm como objetivo demonstrar seu desempenho externamente.

Avaliamos o desempenho baseado nos critérios e certificação da SGS, nas categorias ambientais, sociais e de governança, levando à emissão de um certificado ESG.

Para adquirir nossos serviços de asseguração em ESG, entre em contato, clicando AQUI.

ISO 50001: quais benefícios ela traz para as empresas?

Criada com foco na melhoria contínua da eficiência energética das organizações, veja quais os benefícios da ISO 50001.

O que é ISO 50001?

A ISO 50001:2018 tem como objetivo especificar requisitos avançados no que diz respeito à eficiência energética para fornecer às empresas o uso eficiente da energia, sendo assim, convertendo em vantagens sólidas como economia de gastos e recursos, além do combate às mudanças climáticas.

Entenda como é o funcionamento da ISO 50001 para as empresas e veja como realizar o gerenciamento do seu desempenho energético.

Para que serve a ISO 50001?

O International Organization for Standardization (ISO) é um comitê que determina diversas normas e padrões para as empresas com um reconhecimento internacional.

No que diz respeito à norma ISO 50001 que foi estabelecida em 2011, ela foi criada com foco em possibilitar a implantação de uma gestão energética eficiente nas indústrias, comércios ou qualquer outra empresa.

Através dos requisitos de gestão de energia, é possível implementar uma política energética com objetivos, metas e planos que vão de acordo com compromissos políticos e sustentáveis.

Requisitos para obter certificação 

  • Criação de uma política interna com foco em consumo de energia mais eficiente;
  • Estabelecer metas e objetivos que sejam possíveis para obter a eficiência energética;
  • Mensurar os resultados incluindo o consumo energético da empresa;
  • Fazer uso dos dados obtidos a fim de identificar formas de melhorar e aumentar a eficiência;
  • Melhorar a forma de consumo de energia através de novas tecnologias;
  • Focar no melhoramento contínuo da gestão de energia;
  • Seguir à risca a legislação que diz respeito à gestão de energia.

Para que a ISO 50001 seja implementada com sucesso, é fundamental que seja realizada uma avaliação prévia do estado atual da companhia para unir as previsões com os critérios da certificação, concedida depois de realizada uma auditoria nas instalações da empresa.

Conheça os benefícios

A empresa quando adotar um sistema de gestão e energia pode ter excelentes resultados referentes à redução de custos  e melhora da imagem corporativa diante do mercado.

Podemos citar os seguintes benefícios na implementação da norma 50001: 

  • Poder utilizar novas tecnologias para melhorar a eficiência energética;
  • Fazer uso do processo de medição de energia para ter uma visão mais estratégica;
  • A gestão da eficiência energética pode ser integrada há outras áreas como saúde e meio ambiente;
  • A ISO 50001 promove redução de gases poluentes minimizando os impactos ambientais;
  • Poder elaborar relatórios padronizados e sistematizados facilitando tomada de decisões;
  • O compromisso com a gestão de energia proporciona credibilidade e uma imagem positiva da empresa e perante os stakeholders. 

Por que a certificação é importante?

Por ser uma norma padrão de conformidade global, a ISO 50001 facilita às empresas o gerenciamento de energia. 

Para que seja possível obter vantagens, a ISO 50001 estabelece uma série de requisitos com foco na eficiência energética, com a finalidade de implementar as melhores práticas de uso e consumo de energia em toda cadeia de produção, melhorando o desempenho energético da organização. 

Ao certificar sua empresa de acordo com este padrão, será possível usufruir de diversos benefícios da ISO 50001, como:

  • Redução no consumo e custo de energia;
  • Diminuição no custo operacional;
  • Previsibilidade de custo;
  • Segurança energética;
  • Modernização do equipamento;
  • Sustentabilidade.

ISO 50001 e a SGS

A SGS oferece soluções em forma de auditorias e certificações, assim como diversos serviços socioambientais e consultoria. Para saber mais informações sobre estes entre outros serviços, clicando aqui.

Parceria entre SGS, Sintali e CBIC promovem o EDGE do Banco Mundial IFC.

A parceria entre SGS, Sintali e CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) possui a finalidade de promover o EDGE. Lançado pela Corporação Financeira Internacional (“IFC”), membro do Grupo Banco Mundial, o EDGE é um programa de certificação de edifícios verdes lançado 

Saiba sobre o EDGE

O objetivo do EDGE é ajudar proprietários e desenvolvedores a construir e projetar edifícios verdes, com pegada sustentável. 

O programa possui um software que pode ser usado gratuitamente, e que promove alternativas para melhorar a eficiência energética, a eficiência hídrica e a energia incorporada em materiais em pelo menos 20% comparando com uma construção local, que é o padrão mínimo para certificação EDGE.O cálculo do padrão local é baseado em códigos de construção, informações climáticas locais e práticas padrão da indústria para o país.

Conheça mais sobre o programa EDGE

O EDGE é baseado em alguns pilares como: um aplicativo na nuvem, um sistema de edifício verde e um formato de certificação.

O que diz respeito ao edifício verde tem como foco exclusivamente a eficiência de recursos. Dessa forma, é realizada a avaliação de eficiência energética, a eficiência da água e a energia incorporada nos materiais de um prédio.

Para conquistar a norma EDGE, um edifício deve ter eficiência 20% maior do que um edifício padrão no mesmo local nas três categorias. Além disso, há outros níveis como EDGE Avançado e EDGE Carbono Zero. 

O programa teve o apoio dos seguintes doadores: Áustria, Canadá, Dinamarca, ESMAP (Programa de Assistência à Gestão do Setor Energético), Finlândia, GEF (Fundo Global para o Meio Ambiente), Hungria, Japão, Suíça e União Europeia.

Sobre o consórcio SGS- Sintalli

Com o papel principal de provedor da certificação global EDGE, o consórcio Sintali-SGS atua como provedor da certificação global EDGE, atuando através de um contrato para serviços de certificação e auditoria EDGE. A SGS- Sintali disponibiliza um excelente serviço para clientes em diversos países. Com experiência em certificação e auditoria nacional e ao redor do mundo, a Sintali-SGS traz a experiência global para os mercados locais.

Através da parceria firmada, os membros da CBIC possuem descontos exclusivos para solicitar a certificação e auditoria EDGE e na capacitação na implementação de edifícios verdes.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) também assinou um documento de entendimento com o IFC para atuar de forma conjunta com o objetivo de promover o EDGE no governo e nas instituições de financiamento. 

Saiba sobre a CBIC

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção é envolvida nas questões relacionadas à Indústria da Construção e ao Mercado Imobiliário e representa o setor no Brasil e no exterior. A instituição também dissemina a integração da cadeia produtiva da construção nacionalmente, ajudando no crescimento econômico e social do país. 

Conheça a Sintali

Companhia independente, a Sintali mapeia o impacto ambiental das decisões, e ajuda as organizações a conduzir os processos para alcançar a Rede Zero. Com amplo conhecimento e experiência no desenvolvimento de padrões de construção verde e sustentabilidade corporativa, a Sintali atua com transparência e rigor no que diz respeito à sustentabilidade. 

Atuação SGS

Líder mundial em inspeções, verificações, testes e certificação, a SGS é reconhecida como referência nacional e internacionalmente em qualidade e integridade. Possui mais de 2.600 escritórios e laboratórios em todo o mundo, além de possuir uma excelente reputação pela independência, expertise e inovação na prestação de serviços focados na eficiência e redução de riscos. 

Clique aqui para entrar em contato conosco e saber mais sobre as nossas soluções em Sustentabilidade.

Comunicação e Sustentabilidade

Se a sua empresa já realiza ações e projetos relacionados à sustentabilidade, é importante saber que a comunicação corporativa é fundamental para a consolidação do conceito de sustentabilidade. 

Comunicação e Sustentabilidade

Ao falar de sustentabilidade, devemos abranger e incorporar aspectos ambientais, sociais e econômicos pois, ela é um assunto transversal e deve permear todas as atividades das organizações.

Fazer Sustentabilidade Corporativa abrange todas as operações de uma companhia e é sobre a preservação e perenidade tanto do seu negócio, como da comunidade e sociedade onde atua. Antes de comunicar a sustentabilidade desenvolvida pela sua empresa, é importante fazer o dever de casa e entender o que significa e quais aspectos são mais importantes para o negócio e os stakeholders envolvidos. 

A partir daí, a comunicação efetiva da sustentabilidade traz inúmeros benefícios para a empresa, sua relação com colaboradores, consumidores, fornecedores e também sua saúde financeira.

A comunicação de sustentabilidade da sua empresa deve ser para quem?

Toda e qualquer empresa está inserida em um mercado e possui diversos públicos de interesse. Portanto, a comunicação pode ser feita para colaboradores, fornecedores, parceiros, comunidade, clientes e órgãos reguladores. Cada um desses stakeholders pode ter interesse nas ações de sustentabilidade em que sua empresa atua e, dependendo do seu negócio, pode até mudar a percepção de um público específico, o que pode gerar muito valor para a sua marca.

Caso sua empresa faça parte de uma cadeia de valor e seus produtos sejam usados por outra companhia, pode ser um grande diferencial competitivo se posicionar como empresa que se preocupa com as questões ambientais. Dessa maneira, seus consumidores saberão que sua empresa atua de forma transparente e responsável. Afinal, as pessoas estão cada vez mais valorizando a sustentabilidade e optam por organizações que tenham a mesma visão. Portanto, é essencial que a comunicação seja realizada de forma estratégica, para que ela possa alcançar e impactar de forma positiva.  

Importância de comunicar através de um relatório de sustentabilidade

Uma das formas de realizar a comunicação é fazendo o relatório de sustentabilidade. Assim, a empresa consegue unificar as informações relevantes e divulgar suas ações pela busca do desenvolvimento sustentável.

Fazer a comunicação através de um relatório é importante para as empresas porque traz clareza sobre sua estratégia de gestão com um olhar para o futuro. Para isso, é  preciso obter informações seguras sobre os impactos positivos e negativos da sustentabilidade. Estes impactos podem ter sido causados pela organização ou por fatores externos.

Outra vantagem corporativa é que a comunicação ajuda as empresas a identificar riscos e oportunidades relacionadas à sustentabilidade. Ademais, muda a percepção geral, uma vez que é uma oportunidade de mostrar a importância das práticas sustentáveis para todos.

Já para a sociedade, a elaboração de um relatório permite que todos tenham acesso a informações que ajudam a disseminar uma mentalidade mais sustentável. 

No que diz respeito ao mercado, a comunicação através de relatórios de sustentabilidade fornece dados que podem ser utilizados para tomadas de decisões mais assertivas a fim de acompanhar seus progressos rumo ao desenvolvimento sustentável.

Elaboração de um relatório de sustentabilidade

Ao optar pela elaboração de um relatório de sustentabilidade, é possível ter acesso a vários modelos disponíveis para as empresas seguirem. Entretanto, o mais conhecido e utilizado atualmente devido a sua credibilidade no cenário internacional, é o da GRI – Global Reporting Initiative.

A GRI é uma organização internacional que ajuda as empresas e outras instituições a relatarem e comunicarem seus impactos socioambientais causados por suas atividades.

O modelo fornecido pela Global Reporting Initiative é baseado em pilares que ajudam a identificar os impactos dos processos e das operações sobre o meio ambiente, economia e sociedade. Ao seguir essas diretrizes, torna-se mais fácil informar de maneira padronizada e confiável, além de permitir a avaliação oportunidades e riscos. 

Fazer a comunicação de sustentabilidade da sua empresa efetivamente gera valor para a imagem corporativa e promove a sustentabilidade através de boas práticas. Ter um bom relacionamento e os mesmos valores que os seus stakeholders será cada vez mais importante. Portanto, saiba usar a comunicação de forma eficiente para que a sustentabilidade seja um diferencial estratégico para a sua organização.

 

Certificações de Sustentabilidade: conheça as principais

As certificações de sustentabilidade foram criadas com o objetivo de demonstrar que a empresa respeita as questões ambientais nos processos de geração de suas soluções, desde a matéria-prima até a disposição de resíduos. Além disso, ajuda o consumidor a decidir por produtos e serviços de empresas que se preocupam com as medidas de proteção ambiental.

A sustentabilidade empresarial é baseada em algumas categorias como: gestão do consumo de água, eficiência energética, gestão de resíduos, manejo florestal, biodiversidade, turismo, setor têxtil, entre outras.

Certificações de Sustentabilidade no Brasil 

Hoje em dia, há mais de 30 certificações verdes no país. Confira abaixo alguns dos principais certificados existentes:

Certificação Bonsucro

A certificação Bonsucro visa definir os princípios e critérios para uma produção e cadeia de cana-de-açúcar sustentáveis abrangendo os aspectos econômicos, sociais e ambientais. 

Certificação Renovabio

Os critérios da certificação Renovabio envolvem uma nova política para biocombustíveis, aumentando a competitividade do mercado de etanol e diminuindo as emissões de GEE (gases de efeito estufa).

Certificação 2030 Today 

O Programa 2030 TODAY com a sua plataforma digital, auxilia a empresa a integrar a sustentabilidade na sua operação, de forma prática e objetiva, focada em indicadores e resultados, demonstrando ao mercado seu comprometimento e impactos positivos.

Promove o entendimento, estruturação, validação externa (Asseguração), monitoramento e comunicação das ações de sustentabilidade da empresa, alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Certificação ESG

A auditoria de certificação ESG acompanha detalhes da avaliação dos riscos ESG e utiliza critérios Sociais, Ambientais e de Governanças específicos para cada negócio e setor de atuação. Além do próprio padrão da SGS, podemos emitir um certificado de atendimento à requisitos ESG com base em outras normas reconhecidas no mercado. 

Verificação dos Inventários de Gases de Efeito Estufa (GEE)

Os Inventários de Gases de Efeito Estufa relatam as emissões de gases de efeito estufa (GEE) geradas pelas atividades diretas e indiretas de uma empresa. Atualmente as companhias buscam quantificar as suas emissões com o objetivo de reduzir custos e adotar estratégias a fim de contribuir com a preservação do meio ambiente e não favorecer o aumento da temperatura do planeta.

Verificação dos Relatórios de Sustentabilidade (GRI)

As diretrizes do Global Reporting Initiative (GRI) são aplicáveis a todas as organizações, onde disponibilizam princípios e conteúdos para as organizações elaborarem seus relatórios de sustentabilidade. As empresas que adotam este modelo relatam os seus impactos positivos e ou negativos sobre o meio ambiente, sociedade e economia, além dos compromissos assumidos para melhorar a sua atuação.

ISO 50001

A certificação ISO 50001 tem como meta a medição e monitoramento do uso de energia a fim de identificar pontos de melhoria. Além disso, busca reduzir as emissões de carbono, entre outros itens relacionados a boa gestão da energia.

Renewable Fuel Standard (RFS/EPA)

Criado pela Agência Ambiental Americana, este programa de padrão de combustível renovável (RFS) tem como finalidade a redução das emissões de GEE e a expansão do setor de combustíveis renováveis do país, reduzindo a dependência do petróleo importado. 

Vantagens em ter Certificações de Sustentabilidade

Ao obter certificações de sustentabilidade, uma empresa passa a ter os seguintes diferenciais:

  • Contribuição para um planeta mais sustentável;
  • Sua imagem no mercado e junto ao clientes melhora muito, tendo em vista que procuram por marcas responsáveis; 
  • Redução de custos pois para ser certificada uma empresa precisa adotar  práticas de redução de uso de recursos, como água e energia, por exemplo.
  • Maior fechamento de parcerias de negócios e de novos consumidores.

Finanças Verdes

Além das certificações de sustentabilidade, existe também o conceito de finanças verdes, que se baseia em apoiar as organizações que têm como finalidade o desenvolvimento sustentável do Brasil, ou seja, cada vez mais o cuidado com as questões ambientais será um diferencial para as empresas crescerem. 

De acordo com as Nações Unidas, o financiamento verde possui uma atuação fundamental no cumprimento de vários de seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Certas atividades em que o Meio Ambiente da ONU está envolvido fazem parte apoiar os países na reformulação de suas estruturas regulatórias, isto é, fazendo com que os empréstimos verdes se tornem compatíveis. Além de ajudar na orientação do planejamento do setor público para ter uma visão mais ecológica e sustentável.

SGS Sustentabilidade

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CASE – Diagnóstico de Eficiência Hídrica para Zilor

Compromisso com sustentabilidade e Eficiência Hídrica

A Zilor assumiu o compromisso da sustentabilidade em todas suas atividades do dia a dia e em qualquer proposta de investimento. Em agosto de 2017 fomos responsáveis por realizar o processo de auditoria e ajudar na realização da um Diagnóstico de Eficiência Hídrica eficiente para a companhia Zilor.

empresa-zilor

 

Assinando o Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista que abrange todos os aspectos referentes à eficiência Hídrica. Um dos compromissos se caracteriza como “conservação dos recursos hídricos com uso de circuitos fechados no processo industrial e reutilização de efluentes (água residuária e vinhaça como fertirrigação das lavouras)”.

Em processo de auditoria, nosso Gerente de Negócios Sustentáveis, Fabian Gonçalves e nossa Consultora e Auditora, Luciana Spinola realizaram um minucioso estudo e mapeamento das zonas de maior consumo de água, dessa forma, direcionando alternativas para aumentar a eficiência hídrica da unidade. Principalmente na captação da água superficial.

Em um processo de diagnóstico, é importante ter uma clara definição do escopo e quais as metas a serem alcançadas. Nesse trabalho em especifico, foi incluído o estudo da captação de água subterrânea e da água superficial além do volume de vinhaça e efluente industrial descartado.

Qual metodologia adotar

Para o diagnóstico, o estudo teve como base a metodologia de Pegada Hídrica da Water Footprint Network (WFN), que mede o consumo de água de diversas fontes – porém foi levado em conta o cálculo de consumo de água superficial e subterrânea, o que não se classifica como uma pegada Hídrica.

Ao utilizar a metodologia da WFN, é possível ter um conceito mais abrangente do consumo e descarte de água que no resultado final é utilizado para criar estratégias para uma melhor gestão do recurso.

Consumo na Biorigin

A Biorigin é uma empresa brasileira que investe em conhecimentos e tecnologia para promover saúde e bem estar. A Biorigin é uma unidade de negócios da Zilor, sendo parte do Diagnóstico de eficiência hídrica.

A água consumida na Biorigin vem de uma fonte, a água de poços artesianos. A qualidade da água é essencial para as atividades de produção da empresa, principalmente a água em contato direto com os produtos.

A análise de eficiência hídrica que é baseada na metodologia WFN mapeou os principais consumos dos tipos de água (subterrânea e superficial) tanto na Usina de Quatá quanto da Biorigin. Através de uma minuciosa análise foi possível apontar os principais pontos de consumo e indicar alternativas para tornar o consumo mais eficiente.

Com a análise, é possível tomar ações que aumentam drasticamente a eficiência de sua empresa em relação ao recurso hídrico. 

 

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RenovaBio deve estimular retorno do crescimento da produção

O setor sucroenergético tem algumas datas referências, como 1973 no caso do Proálcool e 2003 com a entrada dos carros flex. Pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, indicam que, agora, 2020 será marcado como o ano que possibilitará, por meio do Programa Renovabio, a retomada do crescimento da produção desse biocombustível. O início do Programa foi estabelecido para janeiro de 2020, e muitas das decisões necessárias para a sua implantação já foram tomadas ou estão em andamento.

Outro ponto que deve favorecer o esperado crescimento do mercado brasileiro de etanol é a possibilidade do uso de outras matérias-primas além da cana-de-açúcar para a produção de etanol, como o milho. Agentes do setor estimam aumento expressivo da produção de biocombustível a partir desse cereal, podendo ultrapassar de 10% do total nacional nos próximos dois anos.

Pesquisadores do Cepea apontam que, em Mato Grosso, principal estado que produz etanol de milho, das 15 usinas existentes no estado, três são flex — utilizam cana e milho na produção de etanol — e duas são dedicadas à produção de etanol do cereal. Em breve, algumas usinas mato-grossenses também devem passar a processar o milho, enquanto outras devem ser construídas especialmente para o processamento desse cereal.

COMPETITIVIDADE DO ETANOL

O preço do etanol deve continuar competitivo relativamente à gasolina nos estados onde ocorre a maior parte da produção e consumo nacional. A proximidade do preço do etanol relativamente ao da gasolina (considerando-se diferenciais de rendimento energético), por sua vez, vai depender da taxa de crescimento da renda. Pesquisadores do Cepea ressaltam que, quando a renda aumenta, o consumo de combustível também cresce, tanto pela maior aquisição de veículos que passam a fazer parte da frota quanto pelo maior uso daqueles já existentes.

MERCADO INTERNACIONAL

A Agência de Proteção Ambiental Americana (EPA, na sigla em inglês) reduziu sua projeção de importação de etanol brasileiro produzido a partir da cana-de-açúcar, visando cumprir mandados de uso de biocombustíveis avançados. A estimativa agora é que apenas 60 milhões de galões de etanol brasileiro sejam importados em 2020, o que corresponde a somente uma pequena parte do total de biocombustível avançado a ser utilizado (5,04 bilhões de galões) pela frota norte-americana.

Já a cota específica para bicombustíveis celulósicos deve crescer um pouco, passando de 420 milhões de galões de 2019 para 540 milhões de galões em 2020. Algumas usinas brasileiras, que produzem etanol a partir de bagaço, têm a possibilidade de atender parte dessa demanda.

Atualmente, cerca de 85% do etanol no mundo é consumido pelos Estados Unidos, pela União Europeia e pelo Brasil — outros 60 países já introduziram, de alguma forma, o etanol em sua matriz energética. Pesquisadores do Cepea indicam que a Ásia, no entanto, poderá alterar esse padrão concentrado de consumo no médio prazo, especialmente por meio do uso de veículos nos países mais populosos e que já sofrem com condições ambientais adversas, especialmente nos grandes centros. Nesse contexto, somente um aumento expressivo da produção brasileira de etanol poderia inserir o País entre os players que atenderiam o mercado asiático. Atualmente, a produção brasileira de etanol é suficiente apenas para suprir o mercado doméstico — o Brasil exporta e importa quantidades equivalentes.

CLIPPING
Fonte: União Nacional da Bioenergia

 

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Usina Vale do Paraná é certificada para o RenovaBio

Unidade é a 1ª com 100% da cana elegível

A Usina Vale do Paraná, associada UDOP, tornou-se no início desta semana a primeira usina do Brasil a ter 100% de sua área de cultivo elegível no Programa RenovaBio. Com a certificação por parte da ANP — Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a usina, pertencente aos grupos Manuelita, da Colômbia, e Pantaleon, da Guatemala, já poderá negociar CBIOs a partir de janeiro de 2020.

Segundo o diretor geral da Vale do Paraná, Alberto José Otoya Dussan, a trajetória para a certificação no RenovaBio da usina teve início em março de 2019 com a contratação de uma firma inspetora para a realização de auditoria nos processos agroindustriais que se encontram normatizados.

“As normas incluem a descrição detalhada dos procedimentos, segurança operacional, regulamentações, rastreabilidade dos insumos, combustíveis, lubrificantes, equipamentos e mão de obra utilizada em processos agroindustriais realizados para cultivar, colher e processar cana-de-açúcar, abrangendo 100% da área de cultivo”, destacou Alberto Otoya.

O diretor geral da Vale do Paraná explicou ainda que finalizada a auditoria a unidade abriu consulta pública no dia 4 de junho de 2019 com o objetivo de obter a nota de eficiência energética ambiental junto à ANP. “Após várias revisões e atualizações do processo de Certificação e esclarecimentos solicitados pela ANP, a Certificação foi publicada em 18 de novembro de 2019”, explicou.

“Para a Vale do Paraná é de suma importância ter obtido a Certificação RenovaBio que está de acordo com a filosofia de sustentabilidade que tem sido a essência de nossos patrocinadores por mais de 170 anos, que trouxeram e adaptaram sua Filosofia, Valores Corporativos e novas Tecnologias, para garantir a sustentabilidade do negócio, realizando uma Gestão empresarial do cultivo e processo de cana-de-açúcar, com o propósito central e fundamental de gerar progresso e bem estar com empresas e produtos agroindustriais exemplares, a partir do aproveitamento racional e sustentável dos recursos naturais”, destaca Alberto Otoya.

Mais investimentos

Segundo o diretor geral da Vale do Paraná, o grupo continuará realizando investimentos para incrementar as eficiências energéticas dos processos e minimizar a emissão de gases causadores de efeito estufa. “Estamos finalizando a implementação da otimização energética que permitirá exportar excedentes de energia, gerada a partir da própria biomassa da cana, além de nosso projeto de recuperação de gás metano da vinhaça como combustível renovável”.

A Usina Vale do Paraná iniciou sua operação em agosto de 2008 e a partir de janeiro de 2013 os grupos Manuelita e Pantaleon assumiram o controle da operação, implantando sua filosofia de sustentabilidade.

CLIPPING
Rogério Mian
Fonte: Notícias Agrícolas

 

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SGS participa do encontro Economia Circular em São Paulo

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou o Encontro Economia Circular e a Indústria do Futuro, em 24 de setembro de 2019, no WTC Events Center, em São Paulo. O evento promoveu o debate sobre a adoção de princípios de circularidade e o desenvolvimento de novos mercados e cadeias produtivas para a indústria do futuro.

Lá, a Iniciativa Boomerang que é um grupo especialista da SGS que visa aprimorar a logística reversa no cenário do Brasil participou das ativações e palestras contando com nosso representante Lucas Vasconcelos.

Através do mapeamento dos desafios da logística reversa, presença em campo junto aos elos da cadeia e promovendo a divulgação e implementação de conhecimentos técnicos e consultoria, a iniciativa boomerang tem aumentado exponencialmente a eficiência de processos de logística reversa.

Durante o encontro, três principais temas foram abordados, sendo eles:

  • Políticas públicas: fomentar o diálogo sobre a qualidade do ambiente regulatório favorável à transição para a economia circular
  • Modelos de negócio: compartilhar experiências empresariais do Brasil e de outros países que gerem novos valores e maior competitividade para a indústria
  • Financiamento: identificar linhas de crédito que estimulem investimentos em inovação e novos modelos de negócios.

Além disso, diversas pesquisas inéditas foram divulgadas durante o evento, como por exemplo o fato curioso de que 74,6 das indústrias brasileiras adotam alguma prática de economia circular, mas 70% não sabe que as iniciativas se enquadram nesse conceito. Fato importantíssimo que ressalta a importância de iniciativas como o grupo boomerang para trazer o conhecimento sobre economia circular para o mundo real das empresas.

Você pode fazer o download da pesquisa completa através do link abaixo:

https://bit.ly/2mW966g

Além disso possuímos outros materiais que tratam sobre os fundamentos da economia circular e sua importância no mercado da indústria. Você pode acessa-los através desse link também.

 

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CBios serão ativos ambientais; regulamentação ficará a cargo do CNPE

Clipping – NovaCana – NovaCana.com 

Em reunião realizada ontem (22), representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), do Ministério da Economia, do Banco Central (BC), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da B3 estabeleceram que os créditos de descarbonização criados pelo programa RenovaBio, os chamados CBios, serão comercializados como ativos ambientais.

Conforme reportagem do Valor Econômico, isso implica que as negociações dos créditos devem ocorrer nos moldes das de valores mobiliários. Além disso, a reportagem aponta que as regras de negociação dos CBios devem prever limitações à atividade especulativa, ao menos no início. Com isso, os operadores do mercado devem ter um limite para compras. No médio prazo, entretanto, a ideia é incluir outras ferramentas de mercado.

De acordo com nota enviada pelo MME à imprensa, os representantes da B3 afirmaram que serão utilizados como modelo outros ativos disponíveis no seu sistema operacional, que já tem disponibilidade financeira para atender às exigências do RenovaBio. “A partir de agora, a Bolsa espera a procura de potenciais interlocutores, que incluem escrituradores, bancos e corretoras, para ajudar na construção do ambiente de registro e negociação”, complementa.

Na reunião, também foi estabelecido que o Banco Central não precisará regular os CBios. “A representação do Banco Central manifestou um entendimento técnico sobre a dispensa de necessidade do órgão em regular o CBio, considerando sua competência”, afirma o MME, que justifica: “Na visão do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) do Banco Central, os CBios podem ser regulamentados pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), sem prejuízos ao processo de escrituração que será realizado por uma instituição financeira e às negociações que se darão no mercado organizado”.

Desta forma, o CNPE terá que aprovar uma resolução antes do RenovaBio entrar em vigor, em 2020. O texto deverá tratar das regras de emissão, vencimento, distribuição, intermediação, custódia e negociação dos CBios.

Os membros efetivos do CNPE são os ministros do MME; do Mapa; da Casa Civil; do Ministério da Economia; do Ministério do Meio Ambiente; do Ministério de Relações Exteriores; do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; do Ministério de Desenvolvimento Regional; e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, além do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Também há membros designados para representar os estados, a sociedade civil e a Universidade de Brasília.

Por sua vez, fica a cargo da B3 a disponibilização das informações de negociação enviadas ao mercado, as regras de controle de risco e a liquidação financeira da negociação do ativo ambiental.

Além disso, segundo o MME, o BC deve continuar realizando reuniões com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Ambima) e com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O objetivo é “garantir o processo mais adequado para emissão e negociação dos CBios”.

As entidades representantes dos bancos fazem parte da articulação, pois a emissão dos CBios, conforme estabelecido pela lei que criou o RenovaBio, deve ser realizada por um escriturador, um banco ou uma instituição financeira contratada pelo produtor de biocombustível.

Conforme o decreto nº 9.964, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) é responsável pela formação do lastro dos CBios. Para isso, é preciso que seja desenvolvido um sistema informatizado que analise as notas fiscais de venda de biocombustíveis por parte dos produtores e defina as que são elegíveis para a emissão de CBios.

Paulo Costa, coordenador de biodiesel do MME, explica que, após a ANP analisar as informações fornecidas pelos produtores, é definida a quantidade de CBios referente à produção analisada e qual foi “o processo comercial que deu base a essa quantidade”.

Com essa informação em mãos, o banco ou escriturador que possui contrato com o produtor vai registrar os CBios gerados no seu sistema interno e, em seguida, disponibilizá-los no mercado organizado, ou seja, na B3, em uma conta do próprio produtor.

Caberá ao produtor, a partir deste momento, definir o preço de oferta dos seus CBios para que qualquer interessado – distribuidor, pessoa física, investidor – possa comprar. Como as distribuidoras terão uma meta de CBios a serem adquiridos anualmente, eles irão fechando negócio com os produtores e acumulando os créditos, afirma Costa.

Essas comercializações acontecerão anualmente até uma data determinada pela ANP, quando analisará a carteira do distribuidor e definirá se ele está passível, ou não, a alguma penalização de acordo com o comprimento da meta pré-determinada.

O gerente ainda acrescenta que, como os CBios estarão disponíveis em um mercado aberto, qualquer pessoa poderia comprar os títulos, com o mercado indo além das distribuidoras. Desse modo, ele espera que os títulos tenham “bastante liquidez”. “É isso que ajudará na formação de preços desse novo ativo” afirma, e completa: “Porém, todo esse processo de comercialização ainda carece de regulamentação”.

Decisão encontrou obstáculos

A escolha pela classificação dos CBios como ativos ambientais, tomada apenas quatro meses antes do início previsto para a comercialização dos títulos, veio após uma série de controvérsias. A princípio, os CBios seriam caracterizados como valores imobiliários, porém, um relatório coordenado pelo Instituto Escolhas, ao qual o novaCana teve acesso, concluiu que isso não seria possível.

A justificativa é que os títulos que recebem a classificação de valor imobiliário geram um direito de participação, parceria ou remuneração, o que não seria o caso dos CBios. Além disso, a comercialização dos CBios estaria relacionada a metas estabelecidas pelo governo e não ao objetivo de rendimento financeiro.

Assim, a proposta era que os CBios fossem ativos financeiros e, neste caso, a regulamentação passaria a ser responsabilidade do Banco Central.

A decisão contava com o apoio do MME e da Febraban. Em junho, o diretor de sustentabilidade e marketing da Febraban, Mário Sérgio Vasconcelos, afirmou que o BC ainda tinha dúvidas sobre como tratar o título, mas que estariam acontecendo “conversas constantes” sobre o assunto.

“Eu já chamo de ativo financeiro que é para não dar chance de chamarem de outra coisa”, afirmou o diretor do departamento de biocombustíveis do MME, Miguel Ivan Lacerda, durante painel no evento Ethanol Summit, realizado pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).

De acordo com ele, a regulamentação dos títulos estaria acontecendo seis meses depois do previsto, pois as usinas de cana-de-açúcar teriam preferência pela classificação como valor imobiliário, modalidade que possui uma tributação menor.

Na ocasião, Lacerda ainda relatou que haveria a possibilidade de classificação dos CBios como commodity, gerando um mercado de futuros – inclusive com a possibilidade de uma alteração posterior para ativo financeiro. “Acho que não é crime se não conseguirmos regulamentar como ativo financeiro até 2020. (…) Podemos fazer isso posteriormente”, disse.

A posição foi reforçada pelo coordenador de biodiesel do MME, Paulo Costa, em entrevista concedida ao novaCana na última sexta-feira (16). “Ainda não está bem esclarecido: ativo financeiro ou commodity ambiental”, afirmou. De acordo com ele, cada uma das opções teria suas “consequências”: “Se for ativo financeiro, o BC vai fazer tudo. Se for commodity, a gente vai propor alguns atos e algumas ações. E estamos estudando quais são elas”.

“Se for ativo financeiro, a tutela é total do BC. Já se for commodity ambiental, ela não fica com o BC e sim, conosco, com o mercado”, Paulo Costa (MME)

Apesar disso, Costa ainda afirmava que a ação principal ficaria a cargo do Banco Central. “Acreditamos na possibilidade de ser um ativo financeiro. É isso que estamos debatendo no momento”, relatou.

Conforme Costa, caso a opção fosse pela commodity ambiental, o MME passaria a ser “gestor” do RenovaBio, o que implicaria em uma responsabilidade maior. “Foi feito um levantamento interno com o Banco Central, o presidente do BC e técnicos; as coisas estão em ebulição dentro do BC. São discussões técnicas, políticas e vários tipos de embate para termos a definição que melhor se adeque ao mercado”, aponta.

Naquele momento, ele acreditava que a decisão sobre como os CBios seriam categorizados sairia em menos de duas semanas – o que efetivamente aconteceu. Porém, ainda não havia a previsão de quando as regras realmente seriam estabelecidas. “Para o instrumento em si, a gente ainda não tem expectativa”, alega.

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