Passos indispensáveis para empresas reduzirem as emissões de GEE

Reduzir as emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa) é uma realidade que precisa de ações rápidas e indispensável de todos nós, inclusive das empresas. 

As atuações empresariais tanto para a redução quanto para o controle das emissões de GEE podem fazer a diferença no atual cenário. Ou seja, é possível diminuir o impacto nas mudanças climáticas, protegendo os recursos naturais e  assim ocorrer o desejado desenvolvimento sustentável. Vamos aos passos! 

Fazer a medição das emissões de GEE

A medição de emissão dos gases de efeito estufa pode ser feita através de análise e diagnóstico com todas as particularidades. Dessa forma, é possível checar a dimensão total e a evolução das liberações de gases e quais os tipos emitidos nas atividades de uma empresa.

Analisar riscos de emissões

Um dos passos de grande importância é saber qual é o grau de exposição da empresa aos riscos de emissões de GEE. Pois, é imprescindível para a administração de baixo carbono.

Sem dúvidas, os mais notáveis riscos são: os físicos, financeiros, os regulatórios e os de reputação.

Reconhecer as oportunidades

Ao avaliar os riscos de GEE é possível identificar oportunidades relacionadas às mudanças relacionados ao clima. Por exemplo, quando a empresa faz a gestão estratégica de carbono podem surgir melhores oportunidades de negócios através da implementação de projetos eficazes na redução de riscos.

Definir objetivos

Uma etapa importante que a empresa deve fazer é estimar o potencial de redução de emissões de GEE, além de avaliar as possibilidades operacionais e financeiras. Portanto, ao fazer esse levantamento, torna-se viável definir os objetivos relacionados à redução de emissões que tenham relação com o potencial de redução e recursos que é possível destinar.

Divulgar ações e resultados relacionados ao GEE

Para que todos saibam que a empresa realiza ações de redução de emissões de GEE, é importante tornar pública as iniciativas e resultados. Ou seja, ao fazer essa comunicação em veículos internos e externos, a companhia consegue dar transparência aos negócios e transformar suas ações em capital.

Se relacionar com seus stakeholders 

Ter um bom relacionamento com todos os públicos de interesse da organização (funcionários, fornecedores, clientes, acionistas, etc) é imprescindível. Afinal, esse engajamento com todos os envolvidos de alguma forma com as atividades da empresa é determinante para estejam de acordo com a cultura da empresa e contribuam para uma boa gestão.

Contratação de consultoria especializada em GEE

Contratar uma consultoria para a elaboração de um projeto de redução e mitigação das emissões dos GEE faz toda a diferença na implantação de uma gestão eficiente de uma empresa. Pois, a queima de combustíveis fósseis gera emissões de gases de efeito estufa e um projeto pode ajudar a identificar as principais oportunidades de redução nos processos, transporte e cadeia de valor.

Como podemos ajudar sua empresa?

Atuamos como consultores na gestão das emissões de gases de efeito estufa. Com a nossa experiência desenvolvemos projetos identificando e priorizando as ações que reduzem efetivamente os gases de efeito estufa GEE de acordo com as metas e objetivos de cada empresa.

Benefícios

  • Redução de custos e emissões de GEE;
  • Melhor eficiência operacional da empresa;
  • Cumprimento de legislação;
  • Boas práticas sustentáveis;
  • Compromisso com a sociedade no conhecimento e gestão dos impactos de suas atividades.

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Elaborando Inventários de GEE: conheça o passo a passo

Elaborando o Inventário de GEE: conheça o passo a passo

Toda primeira atividade pode ser um grande desafio para quem ainda não está familiarizado com o processo. Atividades técnicas como um inventário de GEE, que ajudam a quantificar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) podem ser bem complexas, e por isso elaboramos um passo a passo que pode ajudar.

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DEFINIÇÃO DO ESCOPO

Na primeira etapa, é necessário definir o escopo geral do projeto. Com os requisitos das normas, podem ser definidos dois parâmetros: Organizacional e Operacional. O primeiro diz respeito aos limites da companhia e as operações que a compõem. Já a Operacional, é referente a todas as operações que tem relação com GEE.

Também é necessária a divisão entre Emissões Diretas – Ou Escopo 1, que ocorrem em fontes cuja propriedade são da empresa diretamente e Emissões Indiretas – ou Escopo 2 relacionadas ao consumo de energia e ainda o Escopo 2 que correspondem a fontes controladas por terceiros, mas que é opcional

DEFINIÇÃO DO PERÍODO DE REFERÊNCIA E ANO-BASE

Com a definição do escopo, é necessário estipular o período de referência. Ele corresponde a um recorte de tempo da quantificação de emissões. Normalmente os inventários de GEE possuem um recorte anual.

Fora o período de referência, temos o Ano-Base, que diz respeito ao Inventário utilizado como referência para acompanhar a evolução das emissões. Ele deve ser estabelecido por motivos de comparabilidade. Sem ele não é possível avaliar a performance de emissões.

IDENTIFICAÇÃO DE FONTES E SUMIDOUROS DE GEE

Após as duas primeiras etapas, entra a fase de identificação das fontes e sumidouros de GEE. Estas são unidades físicas ou qualquer outro meio de processo que libera algum gás de efeito estufa (GEE) para a atmosfera. Já os Sumidouros são unidades ou processos que removem o gás de efeito estufa da atmosfera.

É importante que as fontes e sumidouros sejam identificados no primeiro inventário e revalidados anualmente. Isso implica em visitas de campo e avaliações dos processos. Quando for identificado que uma fonte de GEE deixou de existir, o inventário deve apontar para essa situação.

COLETA DE INFORMAÇÕES

A partir da identificação das fontes de GEE, começa a etapa de coleta de informações. Essa é uma das partes que mais demanda tempo, por envolver diversas áreas da empresa e podendo ter origem em registros de dados fiscais, ou outros mais incertos.

CÁLCULO DE EMISSÕES E REMOÇÕES

Chegou o momento de executar as quantificações. Para esta atividade o grande manual é o IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories. Nele, as emissões são classificadas em 4 Grupos: Energia, Processos Industriais e Uso de Produto (IPPU), Agricultura, Florestas e Outros Uso da Terra (LULUCF) e Resíduos.

De forma geral, os cálculos são realizados multiplicando os dados das fontes de GEE, por exemplo, no consumo de combustíveis, por um fator de emissão. Existem algumas ferramentas online para o cálculo de emissões, uma delas sendo no Microsoft Excel e disponibilizada pelo Programa Brasileiro do GHG Protocol.

CÁLCULO DE INCERTEZAS

As incertezas do Inventário de GEE podem ser originadas tanto nos dados das fontes quanto nos fatores de emissão. No caso dos dados de entrada, as incertezas por causa de equipamentos com erros ou erro humano na hora do registro. No caso de fatores de emissão, se registra os limites e erros, também refletindo nos resultados dos inventários.

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS

A estrutura dos relatórios do Inventário de GEE são apresentadas pelo GHG Protocol e pela ISO 14.064. De maneira geral, os resultados são organizados em emissões por Escopo, emissões por Atividade, emissões por Categoria e emissões por Tipo de GEE.

No Brasil, o Programa do GHG Protocol possui um Registro Público de Emissões que permite que empresas publiquem seus inventários. Outras iniciativas voluntárias, como o CDP e o ICO2 da B3, também permitem a transparência por meio do reporte das emissões de GEE das companhias de capital aberto.

 

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