Princípios do Equador: conheça este critério socioambiental

Criados com a finalidade de ser base e estrutura, os Princípios do Equador ajudam as instituições financeiras a identificar, avaliar e gerenciar os riscos socioambientais no financiamento de Projetos.

Princípios do Equador: do que se trata?

Formados por critérios socioambientais, os Princípios do Equador foram adotados globalmente por instituições financeiras para conceder crédito a empreendimentos e que garantem que os projetos financiados sejam desenvolvidos de maneira ambiental e socialmente responsáveis.

Os Padrões de Desempenho sobre Sustentabilidade Socioambiental da International Finance Corporation (IFC) servem como base de referência para os critérios, além das Diretrizes de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Grupo Banco Mundial.

Outro fator importante é que esses critérios são observados na análise de produtos financeiros específicos, e podem ser utilizados como suporte a novos projetos de investimentos.

Qual a importância dos Princípios do Equador? 

A finalidade da criação desses princípios é garantir a sustentabilidade, o equilíbrio ambiental, minimizando o impacto social e ajudar na prevenção de acidentes que ocorrem e que podem causar problemas no transcorrer dos empreendimentos.

Além disso, os Princípios do Equador tornaram-se o meio mais visível e concreto de que as instituições financeiras têm como objetivo tornar compatível os investimentos e operações financeiras a fim de promover o desenvolvimento sustentável. 

Outro benefício da aplicação dos Princípios do Equador é o impacto positivo em todos os stakeholders envolvidos. 

Como as empresas podem aderir aos Princípios do Equador?

Primeiramente, as organizações interessadas em obter recursos no mercado financeiro internacional através dos Princípios do Equador, deverão incorporar em seus processos de avaliação de Financiamento de Projetos, pontos como:

  • Análise de impactos socioeconômicos, envolvendo as comunidades e povos indígenas, além de proteção ambiental com compensação para populações afetadas por um projeto;
  • Foco na proteção à saúde, à cultural e étnica e adoção de Sistemas de Segurança e Saúde Ocupacional;
  • Acompanhamento e  gestão de risco ambiental com objetivo de proteger a biodiversidade e investir em mecanismos de prevenção e controle de poluição;
  • Controle na distribuição e consumo de recursos hídricos e energia, além do uso de energias renováveis;
  • Combate à mão-de-obra infantil e respeito aos direitos humanos.

Como aplicar os Princípios?

A implantação dos princípios do Equador é baseada com foco na avaliação socioambiental, elaborada pelas instituições financeiras, sendo os projetos separados por categorias A (alto risco), B (médio risco) ou C (baixo risco).

Somente será concedido o empréstimo ao projeto que possua Sistema de Gestão Ambiental (SGA), que tenha seu foco na mitigação, planejamento de ação, monitoramento e gerenciamento de riscos, de acordo com a classificação conforme abaixo:

Categoria A 

Pode apresentar grandes impactos ambientais adversos tratados como sensíveis, diferentes ou sem precedentes. Nesse caso, os impactos tidos como sensíveis são aqueles que apresentam possibilidade de serem irreversíveis.

Categoria B

Nessa categoria, estão os diversos impactos ambientais em populações humanas ou áreas ambientalmente importantes, porém menos sensíveis que os impactos dos projetos da Categoria A.

Categoria C

Aqui se encontram os projetos que podem apresentar poucos ou nenhum impacto ambiental adverso.

Para todos os projetos classificados na categoria A deverá haver um Sistema de Gestão Ambiental e, para os projetos da categoria B, deverá ocorrer a implantação caso a instituição financeira considere necessário.

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CVM muda regulação de report ESG, saiba como isso influencia sua empresa.

A maioria das companhias que possuem ações na Bolsa já estão se antecipando e incluindo em suas apresentações de balanço os dados sobre o ESG. 

A sigla se refere à Environmental (Ambiental, E), Social (Social, S) e Governance (Governança, G) e diz respeito às práticas ambientais, sociais e de governança de uma empresa. 

As metas relacionadas ao ESG são estabelecidas com o objetivo de diminuir os impactos ao meio ambiente e fazer uso das melhores práticas nos processos de gestão corporativa.

Norma ainda não está em vigor

Mesmo a norma ainda não estando em vigor, as empresas já incluem dados ESG em seus balanços. 

A norma da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) entra em vigor a partir de 2023. Através da Instrução 480/09, em dezembro de 2021, a CVM passou a exigir que companhias brasileiras demonstrassem seus indicadores relacionados às questões climáticas, além dos seus riscos ambientais, sociais e de governança.

Como sua empresa deve atuar

De acordo com especialistas, as empresas não terão problemas em adaptar seus relatórios para informar esses dados, provavelmente, porque  o tema ESG já é bastante abordado. O importante é que as companhias organizem essas informações que já estão disponíveis devido aos consumidores e investidores. 

Como a resolução passa a vigorar a partir de 2 de janeiro de 2023, os dados que forem divulgados após essa data ainda terão como base o exercício social finalizado em 2022, ou seja, o balanço financeiro do ano correspondente e do quarto trimestre já contará com as informações ESG.

Serviços ESG SGS

Para ajudar as empresas nesse processo, a SGS desenvolveu dois serviços focados em ESG. O ESG Gap Analisys (Diagnóstico de Maturidade ESG) e a Certificação ESG.

ESG Gap Analisys

O Diagnóstico de Maturidade ESG tem como finalidade mapear os tópicos materiais para as empresas, os que têm grande importância para seus stakeholders e relevantes para seu negócio, identificar ações da empresa nesses tópicos e classificar sua maturidade em relação a agenda ESG. Dessa forma, a empresa terá um diagnóstico dos seus pontos fortes e oportunidades de melhoria na agenda, além de um benchmarking com o mercado.

Certificação ESG

A Certificação ESG é voltada para empresas que já estão maduras no tema ESG e têm como objetivo demonstrar seu desempenho externamente.

Avaliamos o desempenho baseado nos critérios e certificação da SGS, nas categorias ambientais, sociais e de governança, levando à emissão de um certificado ESG.

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ISO 50001: quais benefícios ela traz para as empresas?

Criada com foco na melhoria contínua da eficiência energética das organizações, veja quais os benefícios da ISO 50001.

O que é ISO 50001?

A ISO 50001:2018 tem como objetivo especificar requisitos avançados no que diz respeito à eficiência energética para fornecer às empresas o uso eficiente da energia, sendo assim, convertendo em vantagens sólidas como economia de gastos e recursos, além do combate às mudanças climáticas.

Entenda como é o funcionamento da ISO 50001 para as empresas e veja como realizar o gerenciamento do seu desempenho energético.

Para que serve a ISO 50001?

O International Organization for Standardization (ISO) é um comitê que determina diversas normas e padrões para as empresas com um reconhecimento internacional.

No que diz respeito à norma ISO 50001 que foi estabelecida em 2011, ela foi criada com foco em possibilitar a implantação de uma gestão energética eficiente nas indústrias, comércios ou qualquer outra empresa.

Através dos requisitos de gestão de energia, é possível implementar uma política energética com objetivos, metas e planos que vão de acordo com compromissos políticos e sustentáveis.

Requisitos para obter certificação 

  • Criação de uma política interna com foco em consumo de energia mais eficiente;
  • Estabelecer metas e objetivos que sejam possíveis para obter a eficiência energética;
  • Mensurar os resultados incluindo o consumo energético da empresa;
  • Fazer uso dos dados obtidos a fim de identificar formas de melhorar e aumentar a eficiência;
  • Melhorar a forma de consumo de energia através de novas tecnologias;
  • Focar no melhoramento contínuo da gestão de energia;
  • Seguir à risca a legislação que diz respeito à gestão de energia.

Para que a ISO 50001 seja implementada com sucesso, é fundamental que seja realizada uma avaliação prévia do estado atual da companhia para unir as previsões com os critérios da certificação, concedida depois de realizada uma auditoria nas instalações da empresa.

Conheça os benefícios

A empresa quando adotar um sistema de gestão e energia pode ter excelentes resultados referentes à redução de custos  e melhora da imagem corporativa diante do mercado.

Podemos citar os seguintes benefícios na implementação da norma 50001: 

  • Poder utilizar novas tecnologias para melhorar a eficiência energética;
  • Fazer uso do processo de medição de energia para ter uma visão mais estratégica;
  • A gestão da eficiência energética pode ser integrada há outras áreas como saúde e meio ambiente;
  • A ISO 50001 promove redução de gases poluentes minimizando os impactos ambientais;
  • Poder elaborar relatórios padronizados e sistematizados facilitando tomada de decisões;
  • O compromisso com a gestão de energia proporciona credibilidade e uma imagem positiva da empresa e perante os stakeholders. 

Por que a certificação é importante?

Por ser uma norma padrão de conformidade global, a ISO 50001 facilita às empresas o gerenciamento de energia. 

Para que seja possível obter vantagens, a ISO 50001 estabelece uma série de requisitos com foco na eficiência energética, com a finalidade de implementar as melhores práticas de uso e consumo de energia em toda cadeia de produção, melhorando o desempenho energético da organização. 

Ao certificar sua empresa de acordo com este padrão, será possível usufruir de diversos benefícios da ISO 50001, como:

  • Redução no consumo e custo de energia;
  • Diminuição no custo operacional;
  • Previsibilidade de custo;
  • Segurança energética;
  • Modernização do equipamento;
  • Sustentabilidade.

ISO 50001 e a SGS

A SGS oferece soluções em forma de auditorias e certificações, assim como diversos serviços socioambientais e consultoria. Para saber mais informações sobre estes entre outros serviços, clicando aqui.

GRI e IFRS se aliam em prol das métricas ESG

Recentemente a IFRS e o GRI e seus respectivos conselhos normativos, o International Sustainability Standards Board (ISSB) e o Global Sustainability Standards Board (GSSB), assinaram um acordo de colaboração com a finalidade coordenar de forma conjunta seus programas e atividades de desenvolvimento de padrões. 

O acordo demonstra a importância de assegurar a compatibilidade e as conexões entre a base de stakeholders atendidos pelos padrões GRI (Global Reporting Initiative) e a base de dados de interesse de investidores nos mercados de capitais.

Essa iniciativa torna possível a aproximação dos dois pilares que fazem parte dos relatórios de sustentabilidade, além disso, demonstra um avanço no alinhamento entre eles, porém com uma abordagem mais robusta e que atende às necessidades das empresas, investidores e da sociedade em geral.

Importância das Métricas ESG

Ao utilizar os requisitos baseados no ESG (Environmental, Social and Governance) as organizações conseguem orientar seus processos de relatório, facilitando seu planejamento, deixando claro o que deve ser medido e como deve ser comunicado. Além disso, as empresas que fazem uso de boas práticas e métricas do ESG, minimizam os riscos de enfrentarem problemas trabalhistas e jurídicos, por exemplo, inclusive ações relacionadas aos impactos ao meio ambiente.

O que são a IFRS e o GRI?

A Fundação IFRS (International Financial Reporting Standards) e o GRI (Global Reporting Initiative) são organizações que dedicam seu trabalho a padronizar os indicadores e informações que tratam sobre os desempenhos das companhias nas áreas de sustentabilidade, finanças e ESG.

COP26

A Fundação IFRS, que informou na COP26 o estabelecimento do ISSB com o objetivo de desenvolver uma linha de base global que envolve divulgações de sustentabilidade com foco no investidor para os mercados de capitais. Já a GRI, informou ainda que eles se aliaram aos órgãos consultivos uns dos outros no que diz respeito às atividades de relatórios de sustentabilidade.

O ISSB pretende publicar em breve os requisitos de divulgação relacionados ao clima e sustentabilidade que formarão a linha de base global para divulgações relacionadas ao clima. 

Padrões do GRI

Os Padrões do GRI são os principais definidores de normas globais para relatórios de sustentabilidade que abordam o impacto de uma organização na economia, no meio ambiente e nas pessoas para um público de várias partes interessadas. Tais padrões são revisados ​​de forma contínua, que inclui novos Padrões Setoriais e a atualização de um Padrão de Biodiversidade.

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Redução das emissões de carbono e preservação florestal

O tema carbono tem ganhado cada vez mais relevância nos últimos anos, mas ainda faltam ações concretas por parte dos países e das empresas para reduzir suas emissões. Compromissos voluntários foram assumidos pelos países para reduzir suas emissões. Empresas divulgam metas de zerar suas emissões até 2030 ou 2050, ou seja, compromissos e metas de longo prazo, faltando ainda demonstrar qual o plano de ação para que essa redução seja atingida

Quando falamos das emissões brasileiras, o ponto que mais chama atenção no mundo é a questão do desmatamento. Nossas metas podem ser atingidas através da redução do desmatamento, ou da preservação florestal, mas o histórico nacional tem mostrado que somente leis e códigos não são suficientes para conter o desmatamento. Não se preserva uma floresta somente por uma lei ou a criação de áreas de reserva ou preservação permanente. A pressão econômica vai continuar existindo e, em consequência disso, o desmatamento. Se é necessário preservar e manter, quem paga os custos dessa obrigatoriedade? A preservação florestal tem um custo para o dono dessa área, seja ele privado, pessoa física ou público. Quais os mecanismos para viabilizar que as leis e os códigos sejam cumpridos? Felizmente, existem empresas e pessoas físicas que têm interesse na conservação florestal e até buscam meios de financiar essa iniciativa.

“Vimos protocolos, projetos e modelos para redução de emissões, mas nunca algo que enxergasse a realidade brasileira com o potencial florestal que temos; não faz sentido ficarmos sujeitos a padrões internacionais que não foram desenvolvidos com a nossa realidade. ” carbono e Fabian Peres Gonçalves Gerente de Sustentabilidade da SGS Análise e Ensaios.

No Brasil, já existe projeto que mede e contabiliza todo o benefício de uma floresta, que não é só carbono; existem outros componentes, como biodiversidade, fluxo hidrológico, questões sociais, que estão relacionados à floresta. Tudo isso já é medido e contabilizado na forma de carbono; dessa forma, os entes públicos e privados podem compensar seu impacto ambiental, ou seja, toda a sua emissão de carbono através da conservação florestal.

O potencial do Brasil em ajudar o mundo na redução das emissões é enorme: temos as florestas, temos como medir e contabilizar o benefício da floresta e, assim, disponibilizar para que as empresas e pessoas possam compensar suas emissões. Se somos tão cobrados mundialmente sobre o desmatamento, é justo que as florestas sejam tratadas como uma atividade agrícola, e que seja remunerada por isso, para garantir sua preservação. A certificação se torna algo essencial nesse processo todo, porque é através dela que é possível rastrear a área preservada e corresponder à pegada ambiental das empresas.

A certificação traz transparência para a empresa que fez o investimento equivalente à sua pegada ambiental, suas emissões, que se converteu em remuneração às pessoas que se dedicaram à preservação da floresta, possibilitando a produção dos benefícios ambientais, retorno social e financeiro através das riquezas naturais protegidas e preservadas. Um processo de certificação também serve para rastrear a área preservada correspondente à pegada ambiental das empresas e ainda contabilizar os benefícios para o meio ambiente. Ainda no cenário brasileiro, em outubro de 2021, foi regulamentada a Lei 13.986, de 2020, por meio do decreto Nº 10.828, de emissão de Cédulas de Produto Rural (CPR) de conservação de floresta nativa, conhecida como CPR Verde. Recentemente, em 2022, a B3 foi a pioneira no registro de uma CPR-Verde. Essa movimentação entregou o produto da conservação de florestas pela UCS – Unidade de Crédito de Sustentabilidade, no qual 1 UCS equivale a 1tCO2eq. Isso é uma inovação no cenário brasileiro, significa que, oficialmente, a conservação florestal é reconhecida como uma atividade agrícola. 

A preservação florestal passa a ser uma realidade além de obrigação legal, algo realmente palpável, onde os dois lados ganham: quem adquire uma CPR-Verde através de UCS para compensar seu impacto ambiental, suas emissões, e quem recebe para preservar a floresta – e o ciclo se completa. Até o momento, já vimos diversos protocolos, projetos e modelos para redução de emissões, mas nunca algo realmente efetivo e que enxergasse a realidade brasileira com o potencial florestal que temos; não faz sentido ficarmos sujeitos a padrões e modelos internacionais que não foram desenvolvidos ou estudados com a nossa realidade.

Projetos como esse viabilizam a preservação de florestas ao gerar condições econômicas aos produtores rurais de preservar e manter suas áreas de RLs – Reservas Legais, e APPs – Áreas de Proteção Permanente; também os próprios governos e entes públicos com suas unidades de conservação passam a gerar riqueza. Segundo o Net Zero Standard do Science Based Targets, “No curto prazo, empresas devem fazer investimentos além de suas cadeias de valor, por exemplo, uma empresa pode fornecer apoio anual a projetos, programas e soluções que fornecem benefícios quantificáveis para o clima, especialmente aquelas que geram cobenefícios para as pessoas e a natureza. […] Empresas devem priorizar a proteção aos estoques de carbono (terrestres, costeiros e marinho, etc.) para evitar as emissões que surgem de sua degradação. Há também necessidade de as empresas investirem em GEE nascente de tecnologias de remoção”. Num cenário em que se fala do cumprimento de metas “Net Zero”, nossas florestas estão aí disponíveis para serem contabilizadas não só em carbono, mas em todos os seus benefícios, sua biodiversidade, questões sociais, sendo uma solução extremamente eficiente para empresas e governos. Esse registro da primeira CPR-Verde no Brasil nos coloca numa posição de protagonismo na emissão de títulos verdes e sustentáveis de conservação florestal. Esperamos que essa iniciativa possa ser expandida, tornando a floresta um tesouro brasileiro, que será preservado. 

Artigo Publicado na Revista Opiniões

Para saber mais sobre a CPR-Verde, entre em contato com a gente!

Unidade de Créditos de Sustentabilidade: criando soluções para ESG

O Standard BMV permite que as empresas contribuam com a preservação da biodiversidade, aliando produtividade e sustentabilidade nos negócios .Para tornar viável a certificação, os agricultores aderem ao programa do BMV e assinam um compromisso de preservar e proteger a floresta nativa pelos próximos 25 anos.

Conhecendo o Programa Brasil Mata Viva

O Stardard BMV nada mais é do que um padrão criado a partir da quantificação de serviços ecossistêmicos e análise métricas e indicadores ambientais, sociais e econômicos em das Florestas. O programa reflete a união de conceitos como: preservação de florestas e biodiversidade, desenvolvimento sustentável e valorização da cultura. Outro foco do BMV Standard é sistematizar a atuação de todos os parceiros e produtores rurais. 

Além disso, o programa considera alguns elementos básicos na qualificação e adicionalidade dos projetos de preservação dos biomas florestais, tais como:

  • As emissões evitadas nas fronteiras do projeto,
  • Manutenção da biodiversidade;
  • A melhoria da qualidade de vida dos habitantes das regiões de floresta.

Unidade de Créditos de Sustentabilidade – UCS: o que é e como funciona

As unidades de crédito sustentável são uma opção para as corporações contribuírem com a proteção e restauração dos biomas nacionais.

Para estarem em linha com as diretrizes do acordo de paris as grandes empresas podem usar, como uma de suas estratégias e compromissos, a compensação das emissões de GEE a partir de créditos de carbono e sustentabilidade.

empresas que possuem um passivo de emissões e projetos de longo prazo para redução de emissões, podem recorrer a compra de créditos de carbono para compensar suas emissões. Assim, elas ajudam a financiar projetos que visam manutenção dos estoques de carbono e redução de emissões, equilibrando o nível de emissões de GEE na atmosfera.

Blockchain na preservação do Meio Ambiente

O uso de blockchain na área da sustentabilidade social e ambiental têm revelado o potencial da tecnologia para revolucionar as relações entre a sociedade e as iniciativas que buscam reduzir os impactos ambientais. 

Por ser uma tecnologia que traz segurança e rastreabilidade às transações, ela estreita a confiança entre compradores e vendedores e traz mais possibilidade ao mercado. O blockchain rastreia, armazena e compartilha os dados que sustentam a implementação e o sucesso de projetos com foco na sustentabilidade. 

A Plataforma de vendas das UCS conta com a segurança do registro das transações em BlockChain como um dos seus principais diferenciais.

Parceria da SGS com o Grupo BMV 

A SGS validou como seguras e alinhadas as soluções do Grupo BMV de acordo com os critérios internacionais, sendo resultado no Selo de Sustentabilidade Tesouro Verde. Isso faz com que elas estejam de acordo com as normas globais e também com as regulamentações locais. Dessa forma, a certificação pode ser utilizada pelas empresas e por pessoas físicas, já que está em conformidade com as exigências do grupo SGS Sustentabilidade. 

SGS 

A SGS é considerada líder mundial em inspeção, certificação e testes e possui reconhecimento global  em qualidade e integridade. Um de seus principais compromissos é garantir que os produtos e serviços estejam em conformidade com as normas mundiais e as regulamentações locais. 

Entretanto, caso tenha mais alguma dúvida sobre o assunto, entre em contato com a gente!

Todo Edifício Pode Ser Verde: saiba mais sobre o EDGE

Um edifício mais verde aumenta a eficiência do uso de energia, água e materiais. Esse tipo de projeto preserva recursos e diminui os impactos negativos sobre a sociedade e o meio ambiente durante todo o ciclo de vida do prédio, desde a construção e operação até a reforma e demolição.

Os prédios com esse perfil operam de forma mais eficiente que os edifícios tradicionais. Eles podem promover menores custos, aumento da produtividade da equipe, melhora da avaliação financeira da empresa e contribuição para o compromisso com a sustentabilidade.

Por que optar por uma construção mais verde? 

O planeta precisa de ajuda e poder contar com estratégias que ajudem a atingir emissões líquidas zero até 2050, será fundamental para amenizar os piores impactos das mudanças climáticas. 

A sustentabilidade é um tema em foco no momento e por isso, os governos estão adotando alvos climáticos rigorosos e tornando a legislação nacional líquida zero. Atualmente, os edifícios geram 28% das emissões de GEE relacionadas à energia e consomem 40% da eletricidade em todo o mundo.

Portanto, definir uma estratégia de edifícios verdes é uma ação importante do objetivo geral de sustentabilidade de uma empresa. Os edifícios contribuem com 37% do consumo mundial de energia e para mais de um terço de todas as emissões de gases do efeito estufa causados pelo homem. 

Elaborar um planejamento claro para a descarbonização de edifícios é essencial para alcançar o net zero.

Como podemos tornar cada edifício mais verde?

Este padrão de certificação desenvolvido pelo Banco Mundial, o EDGE é uma ferramenta que atua de forma estratégica, que tem como finalidade ajudar as empresas a conduzir a descarbonização de seus edifícios. 

Trata-se de uma plataforma gratuita usada para quantificar o impacto ambiental das operações de construção. Além disso,  identifica oportunidades de melhoria da eficiência e estima os custos de investimento associados necessários para fazer essas melhorias. O EDGE pode ser aplicado em edifícios novos e existentes, bem como a todos os tipos de edifícios.

Na ferramenta também há um banco de dados desenvolvido pelo IFC que calcula as bases locais para cada país ao redor do mundo. O App EDGE faz combinações de práticas locais da indústria, regulamentações locais, dados climáticos e custos de utilidade típicos.

Sobre a certificação EDGE 

A Certificação EDGE é baseada em três elementos: um aplicativo online gratuito, um padrão de construção verde e um sistema de certificação.

O padrão relacionado ao construção verde se concentra unicamente na eficiência de recursos. Sendo assim, é feita a avaliação de eficiência energética, a eficiência da água e a energia incorporada nos materiais de um edifício.

Um prédio para alcançar a norma EDGE, deve ser pelo menos 20% mais eficiente do que um edifício padrão naquela localidade nas três categorias. Ainda existem dois níveis adicionais: EDGE Avançado e EDGE Carbono Zero. 

Por exemplo, um prédio pode obter EDGE Avançado se a eficiência energética for melhorada em pelo menos 40%, além de uma melhoria de 20% nas outras duas categorias. Por se tratar de uma certificação de carbono zero operacional,  para obter a EDGE Carbono Zero, o edifício deve obter o EDGE Avançado e, depois, equilibrar a energia operacional com 100% renováveis no local ou fora do local. Outra alternativa é adquirir compensações de carbono para completar a 100%. Toda a energia deve ser contabilizada, incluindo o diesel e o GLP.

Quais são os benefícios de edifícios verdes certificados?

Os edifícios verdes que possuem certificação possuem as seguintes vantagens:

  • maior valor de venda e de revenda;
  • ciclos de vendas mais agilizados; 
  • menores custos operacionais;
  • taxas padrão de empréstimo mais baixas.

Parceria Sintali

Sintali é a parte Certificadora e a SGS a parte auditoria. As duas atuam em parceria (ou consorcio) para prover Certificação EDGE ao mercado. O objetivo é realizar uma revisão independente de terceira parte para revisar o projeto em relação ao padrão EDGE. A Sintali também emite certificados após uma decisão de certificação positiva para projetos individuais e portfólios de construção.

Atuação SGS

Nossos auditores credenciados fazem a revisão da documentação do projeto para a certificação preliminar e auditorias finais. A SGS fornece auditorias finais, incluindo revisão do projeto de documentos e uma inspeção visual no local do projeto. As auditorias da SGS podem ser realizadas em qualquer em qualquer país do mundo, para os locais de projeto e portfólios de construção contando com equipe técnica de suporte global. Clique aqui e entre em contato conosco e saiba mais.

Parceria entre SGS, Sintali e CBIC promovem o EDGE do Banco Mundial IFC.

A parceria entre SGS, Sintali e CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) possui a finalidade de promover o EDGE. Lançado pela Corporação Financeira Internacional (“IFC”), membro do Grupo Banco Mundial, o EDGE é um programa de certificação de edifícios verdes lançado 

Saiba sobre o EDGE

O objetivo do EDGE é ajudar proprietários e desenvolvedores a construir e projetar edifícios verdes, com pegada sustentável. 

O programa possui um software que pode ser usado gratuitamente, e que promove alternativas para melhorar a eficiência energética, a eficiência hídrica e a energia incorporada em materiais em pelo menos 20% comparando com uma construção local, que é o padrão mínimo para certificação EDGE.O cálculo do padrão local é baseado em códigos de construção, informações climáticas locais e práticas padrão da indústria para o país.

Conheça mais sobre o programa EDGE

O EDGE é baseado em alguns pilares como: um aplicativo na nuvem, um sistema de edifício verde e um formato de certificação.

O que diz respeito ao edifício verde tem como foco exclusivamente a eficiência de recursos. Dessa forma, é realizada a avaliação de eficiência energética, a eficiência da água e a energia incorporada nos materiais de um prédio.

Para conquistar a norma EDGE, um edifício deve ter eficiência 20% maior do que um edifício padrão no mesmo local nas três categorias. Além disso, há outros níveis como EDGE Avançado e EDGE Carbono Zero. 

O programa teve o apoio dos seguintes doadores: Áustria, Canadá, Dinamarca, ESMAP (Programa de Assistência à Gestão do Setor Energético), Finlândia, GEF (Fundo Global para o Meio Ambiente), Hungria, Japão, Suíça e União Europeia.

Sobre o consórcio SGS- Sintalli

Com o papel principal de provedor da certificação global EDGE, o consórcio Sintali-SGS atua como provedor da certificação global EDGE, atuando através de um contrato para serviços de certificação e auditoria EDGE. A SGS- Sintali disponibiliza um excelente serviço para clientes em diversos países. Com experiência em certificação e auditoria nacional e ao redor do mundo, a Sintali-SGS traz a experiência global para os mercados locais.

Através da parceria firmada, os membros da CBIC possuem descontos exclusivos para solicitar a certificação e auditoria EDGE e na capacitação na implementação de edifícios verdes.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) também assinou um documento de entendimento com o IFC para atuar de forma conjunta com o objetivo de promover o EDGE no governo e nas instituições de financiamento. 

Saiba sobre a CBIC

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção é envolvida nas questões relacionadas à Indústria da Construção e ao Mercado Imobiliário e representa o setor no Brasil e no exterior. A instituição também dissemina a integração da cadeia produtiva da construção nacionalmente, ajudando no crescimento econômico e social do país. 

Conheça a Sintali

Companhia independente, a Sintali mapeia o impacto ambiental das decisões, e ajuda as organizações a conduzir os processos para alcançar a Rede Zero. Com amplo conhecimento e experiência no desenvolvimento de padrões de construção verde e sustentabilidade corporativa, a Sintali atua com transparência e rigor no que diz respeito à sustentabilidade. 

Atuação SGS

Líder mundial em inspeções, verificações, testes e certificação, a SGS é reconhecida como referência nacional e internacionalmente em qualidade e integridade. Possui mais de 2.600 escritórios e laboratórios em todo o mundo, além de possuir uma excelente reputação pela independência, expertise e inovação na prestação de serviços focados na eficiência e redução de riscos. 

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SGS valida soluções do Grupo BMV: Selo de Sustentabilidade Tesouro Verde

As soluções do Grupo BMV foram validadas pela SGS como seguras e alinhadas aos critérios internacionais gerando o Selo de Sustentabilidade Tesouro Verde. Isso quer dizer que elas estão de acordo com as normas globais e também com as regulamentações locais. Portanto, essa certificação pode ser utilizada pelas empresas e por pessoas físicas, afinal de contas, está alinhada com as exigências do grupo SGS Sustentabilidade. 

No entanto, o que levou o Grupo BMV a ter as suas soluções aprovadas de acordo com as normas internacionais? Leia o nosso post para descobrir! 

Por que a SGS Sustentabilidade validou a certificação?

Na verdade, tudo foi fruto de um trabalho dos grupos BMV e SGS. Esse esforço garantiu às organizações e a população de todo o mundo uma compensação em relação às pegadas ecológicas do Grupo BMV, com geração de impacto positivo. Porém, isso também só foi possível graças ao Selo Sustentabilidade Tesouro Verde, certificação que rastreia a área preservada e corresponde à pegada ambiental das companhias. 

Como funciona?

Você que é agricultor pode aderir ao programa e assinar um compromisso de preservar e proteger a floresta nativa pelos próximos 25 anos. Logo depois, uma equipe fará o inventário da área e aplicará a metodologia validada por cientistas da Faculdade de Ciências Econômicas da Unesp e registrada pela ONU. Por fim, você terá o seu Selo de Sustentabilidade Tesouro Verde.

Quais os benefícios da parceria da SGS com o Grupo BMV? 

A SGS Sustentabilidade consegue oferecer diversos benefícios aos seus parceiros como, por exemplo, soluções inovadoras e resultados eficientes.Assim no mercado também não existia nenhuma alternativa ou projeto para a remuneração da atividade agrícola de conservação de florestas. 

O que é o Grupo BMV? 

Se você nunca ouviu falar sobre o Grupo BMV, saiba que ele é um grupo empresarial que se preocupa com a preservação ambiental. Ele também oferece uma solução que remunera quem preserva e conserva florestas – UCS e acessibilidade às empresas e instituições que desejam o Selo de Sustentabilidade Tesouro Verde. 

O que é a SGS? 

Já a SGS é considerada líder mundial em inspeção, certificação e testes. A empresa tem reconhecimento mundial em qualidade e integridade. Entre suas principais atividades, a companhia assegura que os produtos e serviços estejam em conformidade com as normas globais e as regulamentações locais. 

Entretanto, caso tenha mais alguma dúvida sobre o assunto, entre em contato com a gente!

 

Conheça os pilares da Sustentabilidade Corporativa

Uma empresa que foca em sustentabilidade é aquela que pensa na produção dos insumos e produtos de maneira consciente e usa os recursos naturais de forma que não prejudique as gerações futuras. Nesse caso, é preciso entender bem quais são os pilares da sustentabilidade corporativa.

Se você quiser saber um pouco mais sobre o assunto, continue com a leitura!

Os 3 pilares da sustentabilidade corporativa

Muitas pessoas acreditam que a sustentabilidade está associada apenas ao meio ambiente, mas isso não poderia estar mais longe da verdade. Esse conceito associa-se, diretamente, com 3 vertentes: a ambiental, a social e a econômica. 

Vamos explicar agora como cada uma delas interagem entre si e se complementam para que tudo funcione de forma harmoniosa.

Social

Está relacionado às atividades que são exercidas pelo negócio e também às pessoas que fazem parte disso. Funcionários, consumidores, fornecedores e até mesmo a comunidade que, direta ou indiretamente é impactada pelo empreendimento.

Quando se pensa no social, isso deve ir bem além de seguir às leis dando férias e benefícios aos funcionários. O social tem a ver com o dia a dia das relações de trabalho, estimulando o bom convívio entre todos que são ligados à empresa de alguma forma.

Econômico

O pilar econômico tem a ver com o fato de que a empresa deve sempre oferecer uma competitividade justa com os concorrentes do mercado. Desde a produção do produto até a distribuição dele. 

Por exemplo, se a empresa cresce economicamente, mas para isso precisa destruir o ecossistema do qual faz parte — e isso inclui não só a natureza em si, mas também toda comunidade que depende dela — não é um negócio economicamente sustentável.

Ambiental

Aqui, finalmente, falamos especificamente da natureza e do impacto que uma empresa pode causar ao meio ambiente no curto, médio ou longo prazo.

O primeiro ponto de uma empresa que busca o desenvolvimento sustentável é reduzir, ao máximo, os impactos ambientais. E os consumidores estão de olho para saber se, de fato, a sustentabilidade da empresa está sendo colocada em prática ou é apenas marketing.

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