Vida na Água – Conheça o ODS 14

Os 193 Estados membros da ONU, incluindo o Brasil, comprometeram-se a adotar a chamada Agenda 2030. A partir dela, as nações trabalharão para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o ODS 14 está incluído.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável representam um plano de ação global com a finalidade de eliminar a pobreza extrema e a fome, disponibilizar educação de qualidade para todos, proteger o planeta e realizar a promoção de sociedades em ambientes pacíficos e inclusivos até o ano de 2030.

Além disso, os 17 ODS e suas respectivas metas também incluem novas ações relacionadas à proteção da criança e do adolescente e à diminuição das desigualdades.

Objetivo 14 – Vida na Água

O ODS 14 tem como finalidade conservar e promover o uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.

Inegavelmente, os oceanos facilitam a sociedade através da provisão de alimentos, energia, transporte, turismo, etc. Além disso, regulam muitos os ecossistemas mais críticos da Terra.

Podemos dizer que, os oceanos representam aproximadamente US$3 trilhões da economia mundial por ano ou 5% do PIB global. Entretanto, quase 50% dos oceanos estão sendo afetados por atividades realizadas pelo homem. Sobretudo, a poluição e pesca predatória, que causa a perda de habitat e o surgimento de espécies invasoras. 

Ao mesmo tempo que, o lixo também ajuda na degradação dos oceanos. Foram constatados mais de 13.000 pedaços de lixo plástico em cada quilômetro quadrado. Com o propósito de enfrentar todos esses desafios, o ODS 14 foi baseado. 

Veja quais são as metas relacionadas ao ODS 14

  • Assegurar a conservação e o uso sustentável dos oceanos e seus recursos pela implementação do direito internacional, como refletido na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. Tendo em vista que, este provê o arcabouço legal para a conservação e utilização sustentável dos oceanos e dos seus recursos, conforme registrado no parágrafo 158 do “Futuro Que Queremos”;
  • Proporcionar o acesso dos pescadores artesanais de pequena escala aos recursos marinhos e mercados ;
  • Aumentar o conhecimento científico, desenvolver capacidades de pesquisa e transferir tecnologia marinha. Isto é,  tendo em conta os critérios e orientações sobre a Transferência de Tecnologia Marinha da Comissão Oceanográfica Intergovernamental. Com a finalidade de melhorar a saúde dos oceanos e aumentar a contribuição da biodiversidade marinha para o desenvolvimento dos países em desenvolvimento. Em particular os pequenos Estados insulares em desenvolvimento e os países de menor desenvolvimento relativo;
  • Até 2030, aumentar os benefícios econômicos para os pequenos Estados insulares em desenvolvimento e os países de menor desenvolvimento relativo. Ou seja, a partir do uso sustentável dos recursos marinhos, inclusive por meio de uma gestão sustentável da pesca, aquicultura e turismo;
  • Até 2020, proibir certas formas de subsídios à pesca, que contribuem para a sobre capacidade e a sobre pesca. Além disso, eliminar os subsídios que contribuam para a pesca ilegal, não reportada e não regulamentada, e abster-se de introduzir novos subsídios como estes. A fim de  reconhecer que o tratamento especial e diferenciado adequado e eficaz para os países em desenvolvimento e os países de menor desenvolvimento relativo deve ser parte integrante da negociação sobre subsídios à pesca da Organização Mundial do Comércio.

Veja as outras metas do ODS 14

  • Até 2020, conservar pelo menos 10% das zonas costeiras e marinhas, de acordo com a legislação nacional e internacional, e com base na melhor informação científica disponível;
  • Efetivamente regular a coleta, e acabar com a sobre pesca, ilegal, não reportada e não regulamentada e as práticas de pesca destrutivas. Ademais, implementar planos de gestão com base científica, para restaurar populações de peixes no menor tempo possível. E também em níveis que possam produzir rendimento máximo sustentável, como determinado por suas características biológicas ;
  • Minimizar e enfrentar os impactos da acidificação dos oceanos, inclusive por meio do reforço da cooperação científica em todos os níveis;
  • Até 2020, gerir de forma sustentável e proteger os ecossistemas marinhos e costeiros para evitar impactos adversos significativos.  Aliás, por meio do reforço da sua capacidade de resiliência, e tomar medidas para a sua restauração, a fim de assegurar oceanos saudáveis e produtivos;
  • Até 2025, prevenir e reduzir significativamente a poluição marinha de todos os tipos. Especialmente a advinda de atividades terrestres, incluindo detritos marinhos e a poluição por nutrientes.

 

Para saber mais sobre as outras metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável comentados anteriormente, clique nos artigos abaixo:

1º ODS – Erradicação da Pobreza

2º ODS – Fome zero e Agricultura Sustentável

3º ODS – Saúde e Bem- Estar 

4º ODS – Educação de Qualidade 

5º ODS – Igualdade de Gênero

6º ODS – Água potável e saneamento

7º ODS – Energia acessível e limpa

8º ODS – Emprego Digno e Crescimento Econômico

9° ODS – Indústria, Inovação e Infraestrutura

10° ODS – Redução das Desigualdades

11º ODS – Cidades e Comunidades Sustentáveis

12° ODS – Consumo e produção responsáveis

13º ODS – Ação contra a mudança global do clima

Programa 2030 TODAY

Acompanhe nossos conteúdos e mantenha-se atualizado sobre a Agenda 2030 e seus ODS.

A SGS possui o Programa 2030 TODAY, no qual são criadas vantagens competitivas e otimização de processos, auxiliando na implementação dos ODS nas empresas. Por isso, conheça mais sobre o programa acessando o site do 2030 Today.

 

SGS apoia elaboração da Pesquisa Ciclosoft

Desde 1994, a Pesquisa Ciclosoft reúne informações atualizadas sobre os programas de coleta seletiva e logística reversa no país. Além, da composição dos resíduos sólidos urbanos, indicadores e dados relacionados aos modelos de coleta adotados, a participação das cooperativas e os custos de operação.

A metodologia é baseada no levantamento de dados através do envio de questionário e visitas técnicas às prefeituras. A pesquisa visa demonstrar quais municípios contam com programas de coleta seletiva e logística reversa e como funcionam.

Para aprimorar a qualidade dos indicadores analisados, na última edição a metodologia de levantamento de dados passou por uma revisão.

 O escopo da pesquisa também foi totalmente modificado e ampliado, e passa a contemplar informações sobre coleta seletiva, logística reversa e organizações de catadores. Incluindo também a opinião de especialistas do segmento de resíduos em relação à implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e ao impacto da pandemia da Covid-19 na cadeia da reciclagem.

O processo de reciclagem

O processo de reciclagem transforma os resíduos sólidos que envolve a mudança de suas propriedades físicas e biológicas. Ela visa transformá-los em insumos ou novos produtos, indo de encontro ao conceito gerado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

No que diz respeito à gestão de resíduos, a reciclagem é uma etapa fundamental. Pois, na verdade ela deve ser precedida pela não geração, redução, reutilização dos materiais. Para só entrar depois no processo de tratamento dos resíduos. 

Quando as opções para tratamentos dos materiais forem esgotadas, o mais adequado é dispor os rejeitos de forma ambientalmente correta. 

Logística reversa

Primeiramente, a logística reversa é uma ferramenta que tem como finalidade direcionar os materiais e as embalagens pós-consumo, para a reciclagem ou para a obtenção de energia.

Isto é, produtos descartados e que teriam os aterros e lixões como destino final, são levados para cooperativas e operadores de reciclagem. Esta ação diminui o impacto ambiental e ainda colabora com a sustentabilidade.

Nestes locais específicos para este trabalho são realizadas as triagens e depois  direcionam para o processo de reciclagem para obtenção energética. Sendo assim, retornando o material ao ciclo produtivo.

Porém, para que ocorra este processo de forma assertiva, foi instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto. Ou seja, a responsabilidade de uma empresa por um produto comercializado por ela, não termina quando ele é comprado pelo consumidor.  Mas, só finaliza quando a empresa é capaz de retornar os resíduos gerados para a cadeia produtiva.

SGS apoia elaboração da Pesquisa Ciclosoft

Há mais de 20 anos, a Pesquisa Ciclosoft é referência nacional de indicadores e informações relativas à coleta seletiva municipal e logística reversa.

Com sua equipe de consultores de campo atuando junto à cadeia de logística reversa, no ano de 2020 a SGS apoiou a elaboração da pesquisa através da coleta de dados em território nacional.

A Pesquisa traz um amplo panorama sobre a situação da coleta seletiva no País contemplando entrevistas com gestores públicos municipais, representantes de organizações de catadores e especialistas ligados ao segmento de gestão de resíduos, além de levantar normativas legais relacionadas à temática. Saiba mais em: https://ciclosoft.cempre.org.br/

A SGS tem orgulho em poder contribuir com essa iniciativa e conta com um time de especialistas em Logística Reversa para atender seus clientes em diagnósticos, levantamento de informações e soluções de Logística Reversa.

Quer saber mais? Clique aqui e entre em contato conosco.