Conheça o 17º Objetivo Sustentável – O último da Agenda 2030

Parcerias e Meios de Implementação são a base do 17º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Com o intuito de tomar medidas transformadoras para promover o desenvolvimento sustentável nos próximos 15 anos, os representantes dos 193 Estados-membros da ONU se reuniram e adotaram o documento “Transformando o Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”. 

Desse modo, a Agenda 2030 é um plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade, que têm como objetivo principal fortalecer a paz universal. 

Os ODS somente serão realizados através de um compromisso atualizado de cooperação entre a comunidade internacional que inclua todos os setores interessados e as pessoas afetadas pelos processos.  Em conclusão, os meios de implementação e as parcerias para o desenvolvimento sustentável são essenciais para o crescimento sustentado das nações.

17º Objetivo – Parcerias e Meios de Implementação

O 17º e último ODS  da Agenda 2030, visa fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. Além disso, ele propõe o caminho para a realização efetiva por todos os países, e a coordenação de esforços no âmbito internacional é fundamental para que isso ocorra. 

Metas do 17º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 

  1. Em primeiro lugar, desenvolver medidas do progresso do desenvolvimento sustentável que complementam o produto interno bruto e apoiar o desenvolvimento de capacidades em nos países em desenvolvimento;
  2. Até 2020, reforçar o apoio ao desenvolvimento de capacidades para os países em desenvolvimento. No entanto, inclusive para os países de menor desenvolvimento relativo e pequenos Estados insulares em desenvolvimento;
  3. Incentivar e promover parcerias públicas, público-privadas, privadas, e com a sociedade civil eficazes. A partir da experiência das estratégias de mobilização de recursos dessas parcerias, monitoramento e prestação de contas;
  4. Por conseguinte, reforçar a parceria global para o desenvolvimento sustentável complementada por parcerias multissetoriais. Ou seja, que mobilizem e compartilhem conhecimento, experiência, tecnologia e recursos financeiros para apoiar a realização dos objetivos do desenvolvimento sustentável;
  5. Respeitar o espaço político e a liderança de cada país para estabelecer e implementar políticas para a erradicação da pobreza e o desenvolvimento sustentável;
  6. Aumentar a coerência das políticas para o desenvolvimento sustentável;
  7. Elevar a estabilidade macroeconômica global, inclusive por meio da coordenação e da coerência de políticas;
  8. Concretizar a implementação oportuna de acesso a mercados livres de cotas e taxas, para todos os países de menor desenvolvimento relativo. Visto que, por meio de garantias de que as regras de origem preferenciais aplicáveis às importações provenientes de países de menor desenvolvimento relativo sejam transparentes e simples;
  9. Em seguida, crescer as exportações dos países em desenvolvimento, em particular com o objetivo de duplicar a participação dos países de menor desenvolvimento relativo nas exportações globais até 2020.

Saiba mais sobre as outras metas do 17º Objetivo

  1. Promover um sistema multilateral de comércio universal, baseado em regras, aberto, não discriminatório e equitativo no âmbito da Organização Mundial do Comércio. Bem como por meio da conclusão das negociações no âmbito de sua Agenda de Desenvolvimento de Doha;
  2. Logo após, reforçar o apoio internacional para a implementação eficaz e orientada do desenvolvimento de capacidades em países em desenvolvimento;
  3. Operacionalizar plenamente o Banco de Tecnologia e o mecanismo de desenvolvimento de capacidades em ciência, tecnologia e inovação. Ademais, aumentar o uso de tecnologias capacitadoras, em particular tecnologias de informação e comunicação;
  4. Igualmente, promover o desenvolvimento, a transferência, a disseminação e a difusão de tecnologias ambientalmente corretas. Primordialmente para os países em desenvolvimento, em condições favoráveis, inclusive em condições concessionais e preferenciais, conforme mutuamente acordado;
  5. Melhorar a cooperação regional e internacional Norte-Sul, Sul-Sul e triangular e o acesso à ciência, tecnologia e inovação;
  6. Adotar e implementar regimes de promoção de investimentos para os países de menor desenvolvimento relativo;
  7. Ajudar os países em desenvolvimento a alcançar a sustentabilidade da dívida de longo prazo. Sobretudo por meio de políticas coordenadas destinadas a promover o financiamento, a redução e a reestruturação da dívida;
  8. Mobilizar recursos financeiros adicionais para os países em desenvolvimento a partir de múltiplas fontes;
  9. Países desenvolvidos implementarem plenamente os seus compromissos em matéria de assistência oficial ao desenvolvimento;
  10. Fortalecer a mobilização de recursos internos, inclusive por meio do apoio internacional aos países em desenvolvimento. A fim de melhorar a capacidade nacional para arrecadação de impostos e outras receitas.

Conheça os demais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

A saber, disponibilizamos outros artigos sobre os demais Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Basta clicar nos artigos abaixo:

1º ODS – Erradicação da Pobreza

2º ODS – Fome zero e Agricultura Sustentável

3º ODS – Saúde e Bem- Estar 

4º ODS – Educação de Qualidade 

5º ODS – Igualdade de Gênero

6º ODS – Água potável e saneamento

7º ODS – Energia acessível e limpa

8º ODS – Emprego Digno e Crescimento Econômico

9° ODS – Indústria, Inovação e Infraestrutura

10° ODS – Redução das Desigualdades

11º ODS – Cidades e Comunidades Sustentáveis

12° ODS – Consumo e produção responsáveis

13º ODS – Ação contra a mudança global do clima

14º ODS – Vida na Água

15º ODS – Vida Terrestre

16º ODS – Paz, Justiça e Instituições Eficazes

 

Programa 2030 TODAY

Mantenha-se atualizado sobre a Agenda 2030 e seus Objetivos através dos nossos conteúdos.

A SGS possui o Programa 2030 TODAY, no qual são criadas vantagens competitivas e otimização de processos, auxiliando na implementação dos ODS nas empresas. Por isso, conheça mais sobre o programa acessando o site do 2030 Today.

Aspectos ambientais: um dos pilares do ESG

O mercado está cada vez mais exigente quanto à participação das companhias nas questões que envolvem os aspectos ambientais e a sociedade. Portanto, as empresas que se adaptam e trabalham na disseminação de uma cultura organizacional relacionada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), ganham mais destaque junto à concorrência e melhoram seu posicionamento de marca.

Podemos dizer que diante deste cenário, o alinhamento dos critérios ESG vem se tornando um forte aliado corporativo para nortear ações que podem ser implantadas nas empresas.

O ESG é baseado em três pilares. Primeiramente são os aspectos ambientais, que envolvem assuntos relacionados à emissão de gases poluentes, uso de recursos naturais, gestão de resíduos, entre outros temas ambientais. Em segundo lugar, é a questão social que trata de aspectos sobre as comunidades do entorno, valorização de colaboradores, satisfação dos clientes e outros stakeholders, etc. Por fim, é o pilar de governança corporativa, que trata de temas como compliance, ética, ações anticorrupção e transparência financeira.

Aspectos ambientais do ESG e seus benefícios

As três bases que sustentam o conceito ESG devem estar constantemente alinhadas e sinérgicas para que a companhia possa obter bons resultados. Nesse sentido, os aspectos ambientais disponibilizam diversas oportunidades para que a organização altere seus processos e planejamentos com o intuito de obter mais vantagens. Veja a seguir alguns exemplos: 

Emissões de gases de efeito estufa

Uma das formas de diminuir a emissão de gases é realizar a substituição dos equipamentos e máquinas  que fazem uso de combustíveis fósseis que através do seu processo de queima, geram gases que intensificam o efeito estufa. Dessa forma, a empresa se enquadra nos padrões globais de excelência operacional.

Eficiência energética

Realizar investimentos em energia limpa e fazer a otimização de processos para melhor aproveitamento de matéria-prima, faz com que a organização produza utilizando menos recursos. Consequentemente, essa iniciativa faz com que haja economia no uso de água e energia elétrica, gerando um ganho de eficiência energética.

Gestão de resíduos e efluentes

Existem muitas leis vigentes sobre a gestão de resíduos sólidos e padrões de lançamento de efluentes. Por isso, as empresas devem estar sempre atentas às legislações e obedecer essas normas. Ao fazer isso, é possível potencializar a eficiência produtiva, e consequentemente o número e qualidade de resíduos e efluentes produzidos é melhorado, impactando na diminuição dos custos e evitando assim penalizações ambientais.

Poluição

Ao realizar processos de produção que exijam menos recursos e ao diminuir a emissão de gases na atmosfera, os níveis de poluição serão menores. No entanto, ao adotar essa prática, se torna mais fácil cumprir as normas relacionadas aos padrões ambientais.

Uso dos recursos naturais

Fazendo com que os processos produtivos realizem o aproveitamento máximo de matéria-prima, por consequência, a companhia passa a precisar cada vez menos de insumos, tornando ainda menor a geração de resíduos.

Transição para economia de baixo carbono e economia circular

O desenvolvimento da economia circular e de baixo carbono exige políticas que façam pleno uso das oportunidades de redução de emissões de gases de efeito estufa em todas as áreas da economia.

Nossa economia atual é baseada na extração e descarte, causando consequentemente a exaustão de recursos naturais. Portanto, se torna fundamental a transição para a circularidade, onde os recursos naturais possam ser utilizados por mais tempo e aproveitando todo seu potencial. 

Uma ação interessante é adotar a Logística Reversa como uma estratégia de circularidade, com a finalidade de aumentar índices de reciclagem de material. Acordos setoriais já estão sendo colocados em prática no Brasil cobrando que parte do material colocado no mercado pelas empresas tenha logística reversa comprovada.

Ao adotar práticas de trabalho que auxiliam as partes que compõem a cadeia de valor, as organizações conseguem utilizar os recursos de forma mais eficaz. Além disso, consegue reduzir as emissões de gases do efeito estufa e aumentar a capacidade de se adaptar à sua cadeia de valor.

A SGS Sustentabilidade possui  uma área dedicada a projetos de Economia Circular e Logística Reversa, com grande expertise na cadeia pós consumo e pode ajudar nas estratégias de aumento de reciclagem dos materiais.

Entre em contato clicando aqui para maiores informações sobre nossas soluções de Economia Circular para o seu planejamento de sustentabilidade.